quinta-feira, 28 de agosto de 2008

TOSTA DE CARCAÇA


Em 67/68 - ou por aí - estudava noctivagamente em casa do meu amigo Nuno Caldeira da Silva, na rua Sociedade Farmacêutica, em Lisboa. Sebentas e sebentas de Direito!

Ficava então estupefacto com um artefacto que sua Mãe possuia e com o qual nos brindava noite fora com umas magníficas tostas de chouriço ou de qualquer outro ingrediente que o apetite então requeria.

Nestas férias, reli umas 200 cartas dos anos 60 e, em dado momento, a conversa hip era as tostadeiras da mãe do Nuno!

Algures, ainda guardo uma tostadeira com cabo de madeira, aqui - sorry - vai com cabo de plástico!

Um Bem-Haja à mãe do Nuno que tanta fomeca me matou por entre as enfiteuses e os navios de bandeira sueca e propriedade chinesa que em mares internacionais, no limite das águas portuguesas, carregando produtos do Quénia foram assaltados por meliantes de nacionalidade brasileira, mas com passaportes etíopes que, usando armas soviéticas, mataram um filipino...!

O Nuno, com uma brilhante carreira internacional, é hoje comissário político da Comissão Europeia no Sudoeste Asiático, mantendo um interessante blogue sobre as suas impressões de Banguecoque, onde vive.

2 comentários:

Muleta disse...

parece-me que o cabo da tosteira original já era de baquelite....

Anónimo disse...

A de lá de casa acho que era em madeira, e vermelha, se bam me lembro...belas tostas com leite com Milo.....
Mário Pinheiro de Almeida