OFIR - AM 4.066 - 1965
Passeio (Hikaru Hayaski) - Tema de Água (Hikaru Hayaski) - Crepúsculo (Rui Pato) - Sons de Carrilhões (João Pernambuco/arr. Rui Pato)
Passeio (Hikaru Hayaski) - Tema de Água (Hikaru Hayaski) - Crepúsculo (Rui Pato) - Sons de Carrilhões (João Pernambuco/arr. Rui Pato)
Este é um disco que tem pouca história para contar.
Estávamos nos anos de 64 ou 65, já não sei muito bem.
Eu já tinha gravado um disco com temas de José Afonso, esse por insistência do Arnaldo Trindade e do Zeca, que me convenceram a isso, já que, na altura, quase não se falava nem praticava em Portugal a viola dedilhada; o instrumento quase só era utilizado para acompanhamentos.
O disco (com os temas do Zeca) tinha tido algum sucesso e a edição (pequena, tinha vendido sofrivelmente).
Um ou dois anos depois (sempre o meu problema com as datas!!!) fui ver um filme que andava aí pelas salas de cinema ("A Ilha Nua"), filme japonês, de grande qualidade e... apaixonei-me literalmente pelo filme e pela sua música.
Comecei, de memória, a tentar tocar os seus dois temas principais. Um amigo meu conseguiu adquirir o disco com a música do filme (ainda tenho esse EP) e então eu, de ouvido, tirei essas duas músicas.
Quando tocava aquilo para os amigos ou num ou noutro espectáculo, era um sucesso!
E então a roda de amigos meus, o meu pai, o Zeca e outras pessoas (incluindo o grande pintor Assunção Diniz - autor da belíssima aguarela da capa do EP) convenceram-me a falar com a editora propondo-lhe a gravação.
E então a roda de amigos meus, o meu pai, o Zeca e outras pessoas (incluindo o grande pintor Assunção Diniz - autor da belíssima aguarela da capa do EP) convenceram-me a falar com a editora propondo-lhe a gravação.
Assim foi, aceitaram, gravei por 1.000$00 de cachet ( eu nos acompanhamentos do Zeca ganhava 500$00) e... pronto! É esta a história deste disco e detse tema que é dos únicos que eu ainda consigo tocar decentemente!
Colaboração de Rui Pato
1 comentário:
Belíssimo o filme A Ilha Nua (Hadaka no Shima) de Kaneto Shindo, 1960.
Vi-o no cinema de Santo Amaro de Oeiras, muito jovem, fim dos anos 60.
Revi-o há tempos, com outra idade, agora ainda mais bonito!
Falta-me o jeito para a prosa…
Gin-Tonic, que tal um texto?
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