William Boyd (na imagem), de ascendência escocesa, nasceu no Gana e viveu muitos anos na Nigéria. Actualmente, vive em Londres. Diz que não se identifica particularmente, nem é identificado, com nenhuma das nacionalidades referidas.
Onde é que eu já ouvi isto?
Por aqui, identificam-me como gaúcho, argentino, italiano, ou simplesmente "gringo". Em Portugal, tomavam-me por inglês, americano, e na escola até me chamaram de "russo".
Ou seja, da mesma forma que nunca me senti absolutamente português, jamais serei considerado carioca.
O último livro de Boyd, "Ordinary Thunderstorms" (Bloomsbury Publishing, 2009), debate-se com o problema da identidade...
Colaboração de Filhote
3 comentários:
A Pátria é onde nos sentimos bem.
Bons textos, Filhote.
Nós por cá, anualmente, temos algo semelhante, semelhante é favor mesmo, "As Correntes de Escrita", na Póvoa do Varzim, menos abrangente porque reúne apenas escritores de língua portuguesa e espanhola. Mas nada que se pareça com Paraty. Acima de tudo pela participação popular.
Ficar a pensar de como será apetecivel, fraca palavra, estar por aí.
Um abraço.
Obrigado pelo elogio, gin-tonic.
Nem lhes chamaria de textos... são apenas apontamentos sobre a FLIP...
Abraço!
Vc é um cidadão do mundo, meu chapa!
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