segunda-feira, 9 de agosto de 2010

FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY 03


No sábado, dia 7, Robert Crumb e o amigo Gilbert Shelton foram os iconoclastas de serviço.

"Grateful Dead?... horrible band!", sentenciou Crumb.

A conversa girava em torno da contracultura nos anos 60. Do caos. De um universo alimentado a "erva" e LSD. E também do polémico último livro de Crumb, adaptação da bíblia, da origem do universo...

Shelton lembrou Janis Joplin, sua amiga e colega numa universidade do Texas. Segundo ele, Janis era então uma espécie de "rainha da Folk" e via o Rock'n'Roll como "música para imbecis".

"Uma pena que não tenha continuado como cantora Folk" - comentou Crumb - "certamente, ainda estaria viva".

E quando a mulher de Crumb, Aline , de improviso juntou-se aos dois no palco, tivemos direito a uma boa personificação dos famosos Freak Brothers.

Instigante!

Colboração de Filhote

8 comentários:

josé disse...

Pera aí! Temos na foto um ié-ié projectado num futuro, a alguns anos de distância.

filhote disse...

Boa, José! Ahahahahaah!!!

É claro, faltou identificar os protagonistas na imagem: Aline e Robert Crumb.

Luís Mira disse...

Pela amostra, deve ter sido uma bela Festa, Filhote! E uma melhor maneira de passar a noite/tarde de 7 de Agosto...

Quanto à Janis Joplin, assino por baixo... Na Folk é que teria sido verdadeiramente boa!

Um Abraço do

LM

gin-tonic disse...

Desculpem o despropósito, a ignorância é sempre atrevida, mas Janis Joplin está bem em tudo: folk, rock, o que queiram.
Só que, como diz o da canção, os deuses levam quem muito amam...

filhote disse...

Sem dúvida, Luís Mira! Com todo o gosto, o meu Sábado 7 passou a milhas de distância de outros desgostos...

... mesmo assim, para mal dos meus pecados, fui sendo informado, ...

Luís Mira disse...

Muitas das pessoas de quem gosto verdadeiramente (Leonard Cohen, Kris Kristofferson, Gin-Tonic, ...) têm ou tiveram uma paixão imensa pela JJ...

Eu sinto por ela uma enorme simpatia, mas não mais... E não levaria uma só das músicas dela para a tal ilha deserta...

Mas não pretendo converter, ou desconverter, ninguém!

filhote disse...

Quanto à Janis Joplin, Luís Mira, sempre estive desse lado da barricada... a música da Janis nunca me entusiasmou por aí além...

Anónimo disse...

Luís Mira e filhote:

I beg to differ.

Janis é uma força telúrica vinda das profundezas da terra. É honestidade na voz, terra queimada e fogo, alma nua e crua, a milhas das vozes assépticas destes tempos.

Aquela voz...é rum com um torrão de açúcar!

Enfim, gostos discutem~se :-))

carlos