quinta-feira, 19 de agosto de 2010

ODESSA DE VELUDO VESTIDA


Side 1

Odessa (City On The Black Sea) - You'll Never See My Face Again - Black Diamond

Side 2

Marley Purt Drive - Edison - Melody Fair - Suddenly

Side 3

Whisper Whisper - Lamplight - Sound Of Love - Give Your Best - Seven Seas Symphony - With All Nations (International Anthem)

Side 4

I Laugh In Your Face - Never Say Never Again - First Of May - The British Opera

5 comentários:

filhote disse...

Malhete. Subscrevo a análise do Abel sem qualquer preconceito.

Rato disse...

Não é considerado um dos grandes albuns do final da década de 60?
Pelo contrário, é um dos melhores -do ano de 69, da década, de sempre. E sem qualquer dúvida o melhor album dos Bee Gees.
Mandei vir no ano passado a versão de coleccionador em CD duplo, de igual modo com a capa aveludada. Um mimo!

Anónimo disse...

Sem dúvida alguma um grande álbum.

Porém os “manos” Gibb, mais conhecidos pelo pior que fizeram do que pelo melhor ( neste se incluindo “Odessa”), consideram “Main Course” o segundo álbum da fase americana, o seu melhor álbum.

Todas as grandes bandas têm o seu duplo-álbum.
Assim “Odessa” está para od Bee Gees como o “The Beatles” ou álbum branco está para os Beatles e “Exile on Main Street” para os Stones.

De salientar as faixas “Melody Fair” , também banda sonora desse admirável filme com o título de “Melody”, “Lamplight” e “Black Diamond”.

Estes Bee Gees comemoram neste ano o cinquentenário de uma onga carreira que ainda perdura até aos nossos dias e que começou com shows na telvisão no longínquo ano de 1960.

Nesse mesmo ano de 1960 houve também uma banca chamada “The Beatles” contando com Lennon/MCcartney /Harrison e tocando “live” em cerca de meia centena de concertos , entre outros temas “Love me do”, e até entraram na gravação de um disco “My Bonnie” mas que parecem não merecer um atestado de nascimento no mesmo ano dos Bee Gees.

Um grande enigma !


JR

Helford disse...

Este disco, de facto, representa o culminar da primeira fase da carreira dos Bee Gees. Depois de uma fase australiana, iniciada discograficamente no ano de 1963, os Bee Gees regressam à sua Inglaterra natal em 1967. Na bagagem traziam já uma obra gravada importante e, principalmente, surpreendente para músicos da sua idade. Tendo o irmão mais velho, Barry, apenas 20 anos, tinham, desde 1963, editado 11 singles, musicalmente muito interessantes e 2 LPs lançados, respectivamente, em 1965 e 1966. Eles consideravam-se, uma versão australiana e mais jovem dos Beatles.
Aliás, mal chegam a Inglaterra, vão falar com o manager dos Beatles, Brian Epstein, que logo os encaminha para o seu amigo pessoal Robert Stigwood. Um passo muito inteligente e essencial para terem o reconhecimento devido.
O seu tema-passaporte e culminar deste período formativo na Austrália era o "Spicks and Specks". Fora gravado em 1966 e chegou a ser incluído no seu segundo LP.

Acabou por ser reeditado em Inglaterra como single em 1967. Na altura, este "Spicks and Specks" foi um êxito menor. Todavia, já se começava a enformar a sua imagem pública, através de aparições ao vivo, e a construir aquele que viria a ser o "Bee Gees' First". O nome deste primeiro álbum britãnico dos Bee Gees, induziu e, decerto, ainda induz muita gente em erro relativamente à carreira deste grupo inesquecível. O "Bee Gees' First" foi, afinal, o terceiro álbum da sua carreira.

ié-ié disse...

Obrigado pela contribuição!

LT