domingo, 15 de agosto de 2010

FRANCISCO JOSÉ


PHILIPS - P 630.401 L - edição brasileira (s/data)

FACE A

Olhos Castanhos - Foi Deus - Quatro Palavras - És Tu - Que Deus Me Perdoe - Deixa Falar O Mundo

FACE B

Doido Sim, Mas não Louco - Fado Mayer - Ana Paula - Tudo Isto É Fado - Como É Bom Gostar De Alguém - Nem Às Paredes Confesso

Francisco José é um cantor feito com arte e simpatia. Todo canção, todo sentimento, ele é sobretudo um cantor de classe que, de muito, sabe bem o que canta. Há cantores e há cantores. Francisco José tem a medida exata de como escolher uma composição e, principalmente, como conduzi-la ao nosso ponto mais interior.

Da necessidade de nos trazer toda a poesia de sua classe interpretativa, Francisco José torceu o seu destino de estudante universitário para atender aos apelos de seus sentimentos artísticos. E o fez com toda a felicidade possível.

Embora nascido em Portugal, Francisco José é internacional. Já não mais pertence à sua pátria - não por gosto próprio - mas por imposição de sua própria arte. Há este disco para fazer notória toda a sua natureza de artista em estado de graça. De resto há a sua imensa simpatia e seu dom de se fazer presente nos corações femininos. Há, além de tudo, a figura de Francisco José.


Texto apócrifo na contracapa

3 comentários:

Anónimo disse...

"Em 1954, embarca para o Brasil.
(...) só em 1961 conseguirá aí gravar um primeiro disco: uma nova versão de Olhos Castanhos que atinge um sucesso sem precedentes no país, vendendo um milhão de cópias. (...) em 1964, é protagonista de um "incidente diplomático" ao revelar, em directo e num programa de variedades, que os artistas portugueses eram mal pagos pelas suas participações em programas televisivos, enquanto os artistas internacionais recebiam pequenas fortunas. Não voltará a actuar na televisão portuguesa até 1980."

leonel disse...

irmão do Prog. Galopim de Carvalho. Exportação! Quando é que regressou a Portugal? Se estava no Brasil não poderia actuar na televisão portuguesa. Também já li coisas sobre a interdição do Tudella e ele até teve um programa na RTP há alguns anos.

Anónimo disse...

certamente reconhece:
"Mas o meu pai foi a Évora!..."