quinta-feira, 1 de outubro de 2009

OS MELHORES DE 69


Aqui vai a minha prenda para o 2ª aniversário do Ié-Ié (que passa hoje).

Os 15 melhores albuns e singles de 1969, escolhidos e justificados pelo Em Órbita, nestas folhas com 40 anos e que me foram dadas em mão pelo pessoal do programa no átrio da Sampaio e Pina.

São cópias (a papel químico, quem se lembra?) dos textos lidos no Em Órbita, no final desse ano.

Nestas recensões está espelhado o depuramento do gosto e toda uma estética que o programa inculcou entre alguma juventude da época e que pretendia reflectir sobre o que de mais inovador se ia fazendo em matéria de música popular anglo-americana.

Colaboração de Vítor Soares

Resta-me agradecer ao Vítor, velho amigo da rádio, respeitado académico nesta área, publicitar as listas e, mais tarde, divulgar os textos. Obrigado!

LT

Lista dos 15 melhores álbuns de 1969, segundo "Em Órbita":

01 - Crosby, Stills & Nash - Crosby, Stills & Nash
02 - Songs From A Room - Leonard Cohen
03 - On The Threshold Of A Dream - Moody Blues
04 - Blood, Sweat and Tears - Blood, Sweat and Tears
05 - Salty Dog - Procol Harum
06 - Abbey Road - Beatles
07 - What We Did On Our Holiday - Fairport Convention
08 - Kozmic Blues - Janis Joplin
09 - Neil Young - Neil Young
10 - Stand Up - Jethro Tull
11 - To Our Childrens, Childrens, Childrens - Moody Bles
12 - Chicago Transit Authority - Chicago Transit Authority
13 - Unhalfbreaking - Fairport Convention
14 - Peter, Paul and Mary - Peter, Paul and Mary
15 - Happy Sad - Tim Buckley

Lista das 15 melhores canções de 1969, segundo "Em Órbita":

01 - Atlantis - Donovan
02 - The Boxer - Simon and Garfunkel
03 - Watching And Waiting - Moody Blues
04 - Spinning Wheel - Blood, Sweat and Tears
05 - Helplessly Hoping - Crosby, Stills & Nash
06 - Living In The Past - Jethro Tull
07 - A Salty Dog - Procol Harum
08 - Whole Lotta Love - Led Zeppelin
09 - Kozmic Blues - Janis Joplin
10 - Genesis Hall - Fairport Convention
11 - The Loner - Neil Young
12 - Runnin' Blue - Doors
13 - Something - Beatles
14 - Proud Mary - Creedence Clearwater Revival
15 - Old Blue - Byrds

39 comentários:

Vítor Soares disse...

Parabéns pelos dois anos e...que venham mais cinco, ou dez, ou quinze!...

VS

Luís Duarte (Litó) disse...

Abraço de parabéns LT muitos mais virão . Em 1969 cheguei de Moçambique e comprei logo um molhada de discos desta fiada aposta.

Anónimo disse...

Os comentários são irremediavelmente datados, no mau sentido. As escolhas tambêm têm que se lhes diga.
Há sítios que é sempre melhor não revisitar.

josé disse...

Fabuloso! É disto que se faz a história do tempo em que por cá se ouvia música popular.

Espero os textos.

Interessante porque ontem estive a reler velhas Rock & FOlk de 68-69-70, incluindo as recensões críticas de Abbey Road e Let it Be ( e ainda uma recolha de velhos temas dos Beatles, reunidos num LP de edição francesa da época de 69).
Conclusão dos escríticos: os Chicago é que eram! Le groupe!

Diga-se de passagem que com o passar do tempo, os Chicago do segundo disco, eram mesmo, musicalmente, uma coisa superior ao pop dos Beatles.
Só que nem só de música superior vive o Homem, mas de todos os fenómenos que à volta dela giram.

josé disse...

Antes pelo contrário, os comentários merecem ser publicados precisamente por serem datados. Dão-nos uma ideia mais precisa do tempo que passou e do que era então o gosto musical da época para os autores que reflectia idiossincrasias várias, com certeza.

A preferência pelos Moody Blues, por exemplo.

josé disse...

Ou colocar Atlantis como o disco do ano, muito à frente de Something.

NS disse...

Long life to IÉ-IÉ!

JC disse...

No que diz respeito aos álbums, a "coisa" faz sentido, se exceptuarmos os dois dos Moody Blues. Mais do que discutir se devia estar o A em vez do B o que interessa é se globalmente é coerente.
Quanto ás canções - e lembro-me de já uma vez ter comentado por aqui tal coisa -, e utilizando o mesmo racional, só compreendo o 1º lugar de Atlantis pelo ar do tempo e/ou por uma grande "pedrada". Mas isso é visto a uma distância de 40 anos e Donovan, decididamente, resistiu mtº mal.
E parabéns pelos 2 anos.

Queirosiano disse...

Gostar irracionalmente do Atlantis era uma espécie de politicamente correcto da altura, em termos de orientação musical. Havia uma grande tolerância para este esoterismo de vão de escada. Infelizmente, nem o "Em Órbita" escapou.

Queirosiano disse...

E Happy Birthday, evidentemente!

Cruz disse...

http://guedelhudos.blogspot.com/2008/09/cliff-richard.html

:)

Rato disse...

Mesmo sabendo-se da grande riqueza musical do ano de 69, constatam-se ausências gritantes nestas listas, quer ao nível dos Albuns quer ao nível das Canções, provando uma vez mais o elevado sectarismo dos responsáveis do "Em Órbita".
E o mais interessante é que "Atlantis", eleita a "Canção do Ano" nem sequer é de 1969. Foi editada no Reino Unido em single (com "I Love My Shirt" no lado B) em Novembro de 68 (refª 7N 17660). Só três meses depois, em Fevereiro de 69, é o que o single apareceu nos EUA mas com "To Susan On The West Coast Waiting" no lado B (refª 10434), este sim, tema obrigatório em qualquer tabela dos melhores de 69.
Outra incorreção é o album dos PP&M que na verdade se chamava "Peter, Paul And Mommy" e se resumia a uma mão cheia de canções infantis, muito longe dos tempos áureos do grupo e portanto nada representativo do ano de 69. À semelhança do primeiro album a solo de Neil Young, a anos-luz dos magníficos albuns que o canadiano faria editar a partir de 1970.

Rato disse...

E entretanto esqueci-me do mais importante: "MUITOS PARABÉNS, YÉYÉ!" e obrigado por estes dois anos de salutares convivências.

josé disse...

A idiossincrasia de finais de 1969, soa programadores do Em Órbita é interessante.

Tudo se pode explicar, pelo comentário à música dos Moody Blues:

"uma obra, que, valendo por um todo, se desenvolve em ambiências e climas exóticos que nos conduzem até ao limiar de um sonho fantástico."

A colocação de Atlantis no primeiro lugar pode explicar-se através dessa visão fantástica da realidade que a música concede quanto a tal se permite.
É uma realidade fugazmente alternativa e realmente de sonho, de imaginário e que lhe confere toda a importância e beleza. E com um pormenor de imensa importância: a música é uma "máquina de sonhar". A expressão não é minha mas de uns autores franceses de banda desenhada ( Moebius, Druillet e Jean Pierre Dionnet) que no de 75 criaram a revista Métal Hurlant, "la machine à rever".

Toda a música popular de qualidade participa nesse sonho de realismo fantástico, a meu ver. Seja através do Amor, como tema genérico, seja através de incursões no orientalismo como era o caso da altura ( Beatles e Donovan, precisamente), seja através da intervenção social para uma utopia ( como foi o caso dos baladeiros portugueses e cantores de intervenção).

Essa capacidade de sonho confronta a realidade diária com sons agradáveis ao ouvido e alguns deles revolucionam essa realidade. Mas pouco...

No entanto, é essa característica que me atrai na música: a possibilidade de construção de realidades ideais, mesmo que em modo onírico.

Apetece-me perguntar: que partido político comunga actualmente esta idiossincrasia?

Claro que é o BE, como dantes foi toda a extrema-esquerda.
Daí o perigo que isto representa: entregar o sonho a um grupo de zombies que confundem esse estado com o Estado que querem.

Anónimo disse...

Teorias da treta e mais uma colherada politiqueira ao mesmo nível do BE. Como diz o ditado, os extremos tocam-se.

josé disse...

Letras são tretas, como se diz. Portanto, aí vão algumas:

"Somos filhos da madrugada, pela praia do mar nos vamos, à procura da manhã clara, verde oliva de flor no ramo".

"Lá íamos mesmo não indo levados levados sim, louvados louvados sim,"

"Rosalinda, se tu fores à praia, se tu fores ver o mar...cuidado não te descaia esse pé de catraia em óleo sujo à beira-mar".

" Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida, tão concreta e definida como outra coisa qualquer"

"Venho da terra assombrada do ventre da minha mãe, não pretendo roubar nada nem fazer mal a ninguém."

"Eh companheiro aqui estou! Aqui estou eu p´ra te falar. Estas paredes me tolhem os passos que quero dar".

"Mais vale ser um cão raivoso do que um carneiro, a dizer que sim ao pastor, o dia inteiro..."


Dito isto e postas estas tretas, uma pergunta apenas:

Tenho a certeza que o comentador
é o mesmo que há semanas me vituperou por andar aqui a por lérias sobre os blu-ray do Neil Young.
Então, companheiro, que força é essa?

Não dá para pôr um nome e assumir a identidade e ser um pouco mais corajoso nas críticas?

Tenho bom feitio e aceito bem opiniões contrárias...

josé disse...

Há aí uma animosidade mal esclarecida, caro anónimo.

E não percebo porquê.

gps disse...

Um desafio interessante para quem viveu esses anos

1. Qual terá sido o vosso top em 1969 (melhores temas de 1969) ?

2. E qual será o vosso top em 2009 (melhores temas de 1969)

Muitos anos de vida ao blog, ao seu autor e aos seus leitores

Rato disse...

As eventuais diferenças, 40 anos depois, serão apenas devidas a na altura não dispormos de todos os albuns editados, pois, pela parte que me toca, o dinheiro não era muito e só comprava o que realmente não podia deixar de comprar.
Só para se ter uma ideia, sempre adianto que da lista dos 15 albuns aqui enunciada não conhecia / não tinha na altura os nºs 5, 7, 9, 14 e 15.
Em contrapartida moravam já lá por casa os três albuns dos Creedence, o "Tommy" (The Who), o "Live/Dead" (Grateful Dead), o "Everybody Knows This Is Nowhere" (Neil Young), os dois albuns dos Led Zeppelin (I e II), o "Odessa" (Bee Gees), o primeiro do Joe Cocker que, entre alguns mais, foram escuta permanente naquele ano mítico.

josé disse...

O Live/Dead, por exemplo e toda a obra dos Grateful Dead, se bem me lembro, não aparecia por cá, em Portugal continental.

Sei isto porque ouvia muito rádio e por mais do que uma vez, nos programas em que apareciam convidados a darem a conhecer aos ouvintes a música de que gostavam, apresentavam por vezes discos que nunca tinha ouvido e que nunca eram passados.
Refiro-me à primeira metade da década de setenta.

Os Dead eram um deles, assim como eram os Little Feat.

Por qualquer motivo que me escapa, alguns grupos americanos não apareciam por cá.

Mas no caso do Em Órbita esse motivo é capaz de não ser suficiente pela razão apontada: havia sempre alguém que trazia de fora. Já havia TAP, serviços consulares, empregos no estrangeiro e viajens de familiares e amigos. E eram esses que depois importavam o que não se tinha por cá.
Incluindo livros e revistas proibidas, claro e que instruiram toda o pessoal que assim se politizou.

Para desgosto do meu comentador anónimo, ligo sempre estas coisas.

O Anónimo disse...

Compreendo perfeitamente: quanto mais se proibir o acesso aos produtos culturais, mais as pessoas ficam cultas, porque têm de se desenrascar.
Agora se percebe a lógica cultural dos regimes totalitários. Agora se percebe porque é que a Albânia está cheia de gente culta.
Obrigado, José!

josé disse...

O Anónimo:

É nada disso e não é preciso grande esforço interpretativo para entender.

Poderia resumir a um ditado popular: a necessidade aguça o engenho. Em Portugal continental, nessa altura não havia distribuição cultural de discos ou livros, como havia noutros países com outros mercados. Mercados, disse bem, porque é disso que se trata.
Lugares onde se compra e vende mercadoria.

Portanto, um disco saído em Inglaterra ou nos USA, demorava a chegar por cá, devido a vários factores, incluindo o da importação legal. Se dependesse da prensagem local, ainda mais demoraria.
Nos livros seria a mesma coisa, porque a venda de originais, existia mas havia a censura que proibia certos livros, numa lógica de regime em guerra civil com o comunismo. Lá, nos países comunistas percebiam muito bem esta lógica de guerra civil e faziam o mesmo de modo ainda mais refinado e eficaz.

O modo de ultrapassar esta dificuldade era o exposto: importação informal, porque nas fronteiras não havia tanto cuidado na revista de bagagens culturais, como havia nas fronteiras do Leste europeu, onde era proibidíssimo levar uma Playboy que fosse ( e ficava logo ali, nos olhares gulosos dos guardas fronteiriços, como ficavam por outros motivos as calças de ganga, por exemplo).

No entanto, em Portugal, basta uma simples retrospectiva cultural: os comunistas que por cá havia, deixaram de ler os clássicos do comunismo por causa da censura?

Além disso há ainda outro factor que só por si, deveria fazer cair de estupidez toda a ideia de censura: o fruto proibido torna-se o mais desejado.

Isso acontecia com os discos devido à dificuldade comercial e com os livros devido a isso e à censura e é por isso que a cultura das elites nunca foi seriamente ameaçada por esses instrumentos de estupidez.

Rato disse...

Por falares nos Grateful Dead, José, tenho efectivamente reparado que ao longo destes 2 anos de YéYé, dos muitos posts e comentários que li, a banda do Jerry Garcia não é muito conhecida ou pelo menos devidamente apreciada pelos frequentadores do blog. Em Moçambique, no fim dos anos 60, princípios dos 70 era sem qualquer dúvida uma das nossas grandes referências.

josé disse...

Só conheci os clássicos dos Dead ( American Beauty incluído) nos anos oitenta, depois da abertura da grande feira de importações que se verificou após a nossa entrada na CEE. A Alemanha muita coisa vendeu para aqui, então...

O catálogo da WEA, vei todo, às tantas. E coisas que nunca tinha ouvido tornaram-se pepitas descobertas nos filões de então: na discoteca que havia no piso de baixo do Apollo 70; nas Amoreiras a On-Off e na rua do Carmo também.
E sem esquecer o Corte Inglés de Vigo, mais duas discotecas que por lá existiam ( a ElePê na rua Dotor Cadaval) e que durante muitos anos, o principal centro de abastecimento de coisas que por cá não havia. Por exemplo, os discos de Ry Cooder.
E os dos Steely Dan.

Nessa altura, chegar lá era como entrar na caverna de ALibabá: o deslumbre total e que durava tempo infindo, até que todos os discos fossem escrutinados.

ié-ié disse...

Agradeço, reconhecido, os parabéns, mas, na realidade, somos todos nós, os que constróem diariamente este blogue, os merecedores dos parabéns.

Obrigado!

PS - e gostaria de mais colaborações...

LT

filhote disse...

Inacreditável que três dos LPs mais emblemáticos de 1969 tenham sido ignorados pelo Em Órbita. A saber: "Tommy" (The Who), "Let It Bleed" (The Rolling Stones), e "From Elvis in Memphis".

O primeiro citado foi um disco de charneira que conquistou o mundo, o segundo ainda é dos melhores LPs da História do Rock inglês, e o terceiro assinalou a maturidade do "Rei".

Mais: para mim, nenhum Top 10 de 69, de canções, ficaria completo sem "Victoria" (The Kinks), "Gimme Shelter" (Stones), e "Suspicious Minds" (Elvis Presley).

No resto...

PARABÉNS! A este refúgio de sonho onde são recusados "adultos profissionais" e se fomenta a partiha do conhecimento.

Viva o IÉ-IÉ!!!

filhote disse...

Errata: no último parágrafo, deve-se ler "partilha" e não "partiha".

J.J. disse...

Os meus parabéns à coerência do José. Aqui está um que não meteu o fascismo na gaveta.
Tem todas as condições estruturais para ser um militante de ponta do Bloco de Esquerda.
Força, José.

JC disse...

Dou o meu apoio ao "Let It Bleed", Filhote. O mesmo não poderei dizer em relação aos outros dois que citas.

josé disse...

J.J.

Se me disser por escrito e aqui, em poucas palavras, o que é isso de "fascismo", talvez pondere uma discussão.

Assim, dou de barato que não entende patavina do que escrevo. O que não significa que não possa entender...ou que não nos possamos entender.

JC disse...

To whom it may concern:
http://en.wikipedia.org/wiki/Fascism

josé disse...

A sabedoria Wiki tem interesse, mas eu norteio-me pelo livro de Norberto Bobbio Il Dizionario di POlitica que comprei por causa destas coisas.

E ao ler a entrada, dou conta de que me ofenderam.

Mas não levo a mal, porque não ofende quem quer.

bissaide disse...

Nisso tens razão, José...

J.J. disse...

Já repararam que o José é o único que vem fazer a sua propaganda política para este blogue, a propósito de tudo e de nada ?
Já repararam que ele fez a espantosa descoberta sociológica de que em Portugal antes de 1974 se vivia "em guerra civil com o comunismo"?
Claro que ninguém o ofendeu. Pelo contrário, ele é que ofende diariamente, com o seu proselitismo político, a inteligência dos que partilham este espaço.

josé disse...

J.J.

Proselitismo político nenhum. Apenas apresentação de opinião, incidentalmente política e sempre que vem a propósito da música e do nosso tempo passado.
Sobre os baladeiros, por exemplo. Ou sobre as canções de protesto.

Chamar a certas pessoas comunistas não deve constituir ofensa na medida em que elas próprias assumem essa opção ideológica. Algumas de extrema-esquerda.

Agora chamar fascista a quem não se considera como tal e de modo acintoso, como foi o caso, tomo isso como ofensa, embora como disse, sem relevo de maior porque não ofende quem quer.

Por exemplo, a expressão "guerra civil" do Estado Novo ao Comunismo, nem é minha, embora a aceite como verdadeira e um retrato bem feito dessa realidade.

O que vejo constantemente, não só por aqui mas por toda a parte é um ataque sistemático ao caetanismo/salazarismo e como acho injusto se não for contextualizado no âmbito dessa guerra civil, faço as minhas alusões.

Se isso é entendido com uma ofensa à inteligência dos leitores, então o problema é outro: o de uma intolerância a opiniões divergentes.

O que aliás, confere. Por isso, caro J.J.., se quiser leia. Se não quiser ponha na beira do prato que não lhe fará mal algum. Se entender mesmo assim que devo calar-me e ficar de expressão cortada, então já será outra coisa que aliás dá razão ao que penso: a censura não é apenas um fenómemo do totalitarismo fascista ou comunista. É também de outra ordem e que se combate com um maior esforço pela tolerância.
Uma das coisas que gosto de fazer é discutir com um comunista. Mas por isso mesmo, não procuro cortar-lhe a palavra...nem o insulto dizendo que as suas ideias são um insulto à inteligência dos outros.

Por isso, à sua conta já vão dois insultos. Mas ainda me sinto indemne.

josé disse...

V. é pessoa difícil, J.J.

Não dá para mandarmos um abraço e esquecermos estas tricas, no pressuposto de que a opinião alheia, principalmente a que de nós diverge, deve ter livre curso e discutida se necessário for, mas sempre com algum humor e sem ressabiamentos?

Por mim, estou nessa.

Unknown disse...

Entrei hoje pela 1ª vez neste surpreendente blog, e fiquei horas a ler todos os posts que me levaram de imediato 40 anos para trás, para as minhas recordações das tardes e noites com o Em Órbita....tinha eu 16 anos.
Gostei de voltar a ver a lista do Em Orbita dos melhores LP's e melhor canção de 1969. Eu tinha essa lista que ficou perdida algures numa gaveta da minha adolescência.
Já agora, e a de 1970???? Só me lembro do melhor LP: Bridge Over Troubled Water de S&G, e a melhor canção de musica popular: "Almost Cut my Hair" dos C.S.N.&Y. cantada pelo Dave Crosby.
A quem ainda se lembrar do resto da lista, por favor agradeço o contacto.
Obrigado
João

Anónimo disse...

Ainda há Transity na costa :)

ié-ié disse...

Tks!

LT