O LP, tal como o desejamos, foi inventado pela Columbia em 1948 (eu sou mais velho!).
Antes, houve outras tentativas que falharam: da Neophone, em 1904, de Thomas Edison, nos anos de 1920, da RCA-Victor, em 1931.
A Columbia lançou o seu LP (Long-Playing) exactamente na altura certa, capitalizando o aumento de consumo do período pós-guerra e explorando ao mesmo tempo os recentes avanços nas tecnologias do plástico e da gravação, nomeadamente a introdução do vinil.
O LP possui uma forma emblemática e é um produto nascido da necessidade tecnológica e do design consciente.
A sua popularidade deve-se ao facto de poder conter 23 minutos de música em cada lado, comparativamente aos 4 ou 5 minutos de cada um dos lados do de 78 rotações.
Antes, houve outras tentativas que falharam: da Neophone, em 1904, de Thomas Edison, nos anos de 1920, da RCA-Victor, em 1931.
A Columbia lançou o seu LP (Long-Playing) exactamente na altura certa, capitalizando o aumento de consumo do período pós-guerra e explorando ao mesmo tempo os recentes avanços nas tecnologias do plástico e da gravação, nomeadamente a introdução do vinil.
O LP possui uma forma emblemática e é um produto nascido da necessidade tecnológica e do design consciente.
A sua popularidade deve-se ao facto de poder conter 23 minutos de música em cada lado, comparativamente aos 4 ou 5 minutos de cada um dos lados do de 78 rotações.
Isto significou que, pela primeira vez, óperas ou sinfonias completas poderiam ser divulgadas num único disco.
A sua popularidade foi afectada pelo lançamento da cassete áudio nos anos de 1970, enquanto o lançamento do disco compacto nos anos de 1980 vaticinou a morte do formato - mas o LP ainda vive!
in "Design, 1.000 Objectos de Culto", volume seis, Phaidon, 2009
in "Design, 1.000 Objectos de Culto", volume seis, Phaidon, 2009
6 comentários:
Nos finais dos 60 já eu fazia gravações em cassete; e antes disso existiam os gravadores de bobinas.
Ontem mesmo recebi o Chicago IV, edição original, americana e que me deleitou pela nostalgia de um passado que nem tive, porque esse LP em quádruplo e em caixa, nunca o tinha visto por ´cá.
Mas é uma pequena maravilha associar o som do grupo, em perfeição, ( se bem que a gravação deixe um pouco a desejar por causa do sítio onde foi feita- Carnegie Hall), com a qualidade gráfica da apresentação na caixa de papelão.
Já gravei os dois primeiros discos que cabem numa cassete de 90m. e ainda sobra para aí 15...para hoje completar com o resto dos dois que faltam. A cassete é uma Maxell, de crómio, XLII. Até estes acrónimos me maravilham.
O envólucro da casste é de um plástico reforçado, como só nessa altura ( já anos oitenta) se faziam.
Além disso, tirar o disco do plástico envolvente, manuseá-lo, limpa-lo com o pano, colocá-lo no prato, ligar o gira e vê-lo rodar em modo tangível, alinhar a cabeça de leitura para não despistar, baixar e ouvir os primeiros cliques, sempre audíveis por mais pristine que o disco esteja, e apreciar o arranque do som, é experiência que fica.
Tudo isto é estranho a quem só ouviu e viu o cd...
Óperas de 46'? Não conheço...
Grandes e únicas sensações, José!
LT
É verdade... aquele acto físico do LP, mexia com os sentidos.E depois lembram-se do pica montinhos, quando um gajo queria agarrar o disco todo em 45 segundos para ver a melhor faixa. Na verdade só para chatear acabei de comprar um Thorens.... esta semana depois de calibrado vou partir muitos corações...os meus!
Thorens é a marca que marca os meus discos. E a cabeça de leitura uma Audio Technica OC-7.
Escusam de procurar, porque só na ebay é que se arranja e por algumas centenas de euros.
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