ORFEU - SINP 17 - 1984
Viva Portugal, Viva! - Vive Le Portugal!
Letra e música de Fernando (???) e Luís Arriaga
Vozes de Cecília Passos, Fernando, José Cid, Lenita Gentil, Luís Arriaga e Susy Paula, direcção de Armando Gama, som de Moreno Pinto, Jorge Barata e Joca.
Se bem contei, 12 dos jogadores usam (usavam) bigode!
Viva Portugal, Viva! - Vive Le Portugal!
Letra e música de Fernando (???) e Luís Arriaga
Vozes de Cecília Passos, Fernando, José Cid, Lenita Gentil, Luís Arriaga e Susy Paula, direcção de Armando Gama, som de Moreno Pinto, Jorge Barata e Joca.
Se bem contei, 12 dos jogadores usam (usavam) bigode!
20 comentários:
Fernando (Correia Marques)
O Bento já morreu, o Carlos Manuel deixou de usar bigode há muito tempo, etc...
um bom europeu para Portugal!
O Bento morreu?
Não sabia...
Porquê "Que coisa" ?
Quanto aos bigodes era "moda"
Portugal ficou em 3º lugar nesse Europeu (ex-aequo com a Dinamarca)
O Fernando Correia Marques (autor do "Hey Mano" e mais tarde bem sucedido cantor pimba com temas como "Burrito") era funcionário da Federação Portuguesa de Futebol, daí a sua participação activa
A maior parte deles já não usa bigode e, no caso do João Pinto (do FCP), serão raras as fotos em que tenha barba (ou bigode)
Portugal tinha nesse europeu 4 treinadores 4. "Gordos, lindos, luzidios e bem tratados". E dois grupos de jogadores que não se suportavam mutuamente. Com ou sem bigode. Originalidades do "processo"!...
É impressão minha ou na fotografia não consta a ala esquerda maravilha do glorioso, Alvaro (começou na Académica...) e Chalana!!! Por sinal mais dois "bigodaças" na altura...
Dos que estiveram em França, faltam pelo menos o Chalana, o Álvaro, o Sousa... e não me lembro que jogadores como José Luís, João Alves e António Oliveira (todos na foto) tenham estado presentes na fase final.
A foto deve ser de um estágio na fase de apuramento.
Quanto aos 4 treinadores, apelidados de "comissão técnica", eram liderados pelo Fernando Cabrita, o tal que incitava os jogadores com a célebre frase "vamos a eles que nem tarzans!"
Ou outros "misters" acho que eram o Toni, o António Morais e o Jesualdo Ferreira... ou não?
Os jogadores não se podiam ver uns aos outros, mas formavam uma selecção de luxo, a lendária "geração perdida".
Quem nos dera ter agora um elenco desta nomeada!
Errata: "os outros misters" e não "ou outros misters".
Razão, Filhote, quanto á constituição do grupo. Mas o Jesualdo não fazia parte dos treinadores e o Cabrita dizia :"vamo-nos a eles que nem Tarzões"!!! O outro treinador era o José Augusto, que na altura fazia parte dos quadros da FPF. E quanto à geração perdida... Tinha, de facto, alguns jogadores de categoria internacional, como o Jordão, Chalana e mais um ou outro. o resto eram apenas bons jogadores numa equipa razoável. Conseguiram a qualificação graças a um penalty fantasma (foi mesmo á minha frente!), empataram 0-0 com a RFA a jogar à Paços de Ferreira, com "autocarro" e tudo, ganharam 1-0 à Roménia e empataram 1-1 c/ a Espanha. Na meia-final, contra a França, o 2-3 no prolongamento é bem lisonjeiro... A França foi bem superior! Nesse jogo, o Bento (que lá esteja em paz mas é um dos mitos do futebol português) até defendia um meteorito, se fosse preciso. Não era uma grande equipa, mas um grupo de bons jogadores c/ 2 ou 3 de categoria extr que fez um "fogacho".
Abraço
Era o José Augusto que me faltava, JC! De facto, o Jesualdo nada teve a ver com este filme. Obrigado pela lembrança.
E eu bem me parecia que o incentivo do Cabrita levava com umas calinadas à mistura... ehehehehe...
Quanto à craveira do time propriamente dito, alguns reparos:
1. A base da equipa era uma mescla entre um FCP a caminho de uma final da Taça das Taças e do título de Campeão Europeu e Mundial (Sousa, Frasco, Pacheco, Eurico, Lima Pereira, Gomes, etc), e um SLB finalista da então prestigiada Taça UEFA (Álvaro, Chalana, Humberto, Néné, Carlos Manuel, Diamantino, Bento, etc).
2. O Joker do grupo jogava no Sporting. O genial Rui Jordão.
3. Desta forma, mantenho a ideia de que foi mesmo uma "Geração Perdida". Não era só Chalana e Jordão. E o Gomes bi-bota? O Futre, que se juntou em 86? O grande Humberto? Sousa? Oliveira? Alves? O próprio Carlos Manuel, que tantas vezes carregou o Benfica às costas?
4. A grande verdade é que, de facto, jogávamos sempre na retranca, de autocarro lá atrás. Tínhamos uma equipa de mentalidade saloia...
No resto, JC, totalmente de acordo... se bem que, contra a França, o Néné perdeu dois golos quando o resultado estava 2 a 1 para nós...
E também eu estava na Luz aquando do Portugal-Rússia e desse famigerado penalty fantasma sobre o Chalana!
Bom, filhote:
O Gomes só ganhou a bota de ouro pq jogava no campeonato português. Nessa altura ainda não havia coeficientes. Era apenas um bom jogador. O Sousa era um jogadoe mediano, o Futre só jogou em 86, o Oliveira mal atravessou a fronteira de Ayamonte para ir jogar no Bétis voltou para casa c/ saudades do bacalhau c/ batatas e da "fruta" nortenha (não tinha mentalidade profissional) e o Alves, que tinha sempre de dar uma volta quando recebia a bola, como o cão antes de se deitar, mal o Eriksson chegou ao SLB aruumou-o a uma canto por troca c/ o Stromberg (e tb não jogou em França). O Humberto, sim, era um jogador de craveira internacional, com mentalidade profissional, mas tb não jogou na fase final desse europeu. Em portugal a imprensa exagera sempre. É ver o caso Quaresma!
Ok, ok, JC, como sou mais novo aceito esse ponto de vista acerca da famigerada "geração perdida".
Como adolescente, talvez eu me deslumbrasse facilmente e ficou aquela memória de grandes jogadas do "luvas pretas" e afins... e concordo, em absoluto, que muitos dos escribas "esportivos" lusos, ao serviço de sua mediocridade, tendem a inclinar-se para um certo patriotismo bacoco...
E gostei da tirada, "que tinha sempre de dar uma volta quando recebia a bola, como o cão antes de se deitar". Brilhante, a imagem!
De qualquer modo, JC, convém tornar claro que aceito o seu ponto de vista, continuando a não concordar. Pelo menos, totalmente.
Abraços.
Bom Natal, Filhote!
Abraço
O Oliveira sendo um grande jogador, não tinha realmente mentalidade de profissional e veio embora. O João Alves foi rei em Salamanca, considerado o melhor estrangeiro a jogar em Espanha, e deixou cartel no PSG também. Só não foi para o Real Madrid porque cada equipa só podia inscrever 2 estrangeiros, e normalmente essas vagas estavam ocupadas. Não é como hoje, o que possibilita existirem muito mais jogadores a sairem para bons clubes. Que é uma coisa que muita gente se esquece quando compara a geração actual com outras mais antigas.
Este blog já parece a série "Lost". Anda (poucas vezes felizmente) perdida no tempo :)
Tanto estamos em 2010, como recuamos para 2008.
Neste caso é para provocar ?
A França que foi campeã em 1984 já deve estar de malas aviadas. Esperemos que não suceda o mesmo aos nossos patrícios/navegadores
gps
Não, o LT é boa pessoa e, eu estava ruiva looollll
Se pudéssemos viajar no tempo e seleccionar alguns jogadores actuais para aquela selecção de 1984, sou levado a pensar que apenas Ronaldo e Deco ( quando em boa forma ) ali teriam lugar .
Por outro lado, se esta “geração perdida” fosse transposta para a actualidade e treinada com as metodologias de hoje, seria uma selecção candidata a qualquer título mundial.
A questão é que o “numerus clausus” de incorporação de estrangeiros impedia a maioria destes jogadores de rodarem e competirem nas grandes ligas europeias, adquirindo outro perfil competitivo.
Mesmo assim, foi nesta altura que o FCP ganhou o seu primeiro título de campeão europeu e quando o Benfica de Erickson chegava longe ( todos bem mais longe que actualmente ) o que atesta, sem margens para quaisquer dúvidas, a grande valia deste plantel.
E se dúvidas restassem, só o eterno carrasco francês, a jogar em casa e com um golo nos últimos minutos forçando o prolongamento, viria a destronar esta equipa, que ainda assim, marcara dois golos à forte equipa francesa.
Foi a excepção à regra que duraria entre 1966 e 1996 ( 30 anos).
Quem dera, que fossem estes a alinhar contra a Coreia do Norte e Brasil ( mais Ronaldo, Deco, Chalana e Álvaro) orientados por um treinador ou equipa técnica com currículo de sucessos internacionais.
JR
o "Bamos Lá Cambada" foi de 1986, ou seja, do Mundial e não do Europeu de 84.
Foi o Hino do México 86
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