quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESTEREOFONIA NA RÁDIO


Rádio & Televisão, nº 555, 01 de Julho de 1967 - 2$50

Maria Teresa Quinta é a fadista da capa. Não me lembro de alguma vez ter visto algum disco dela. Nasceu em Barcelos, viveu em Lisboa e foi para o Rio ainda menina.

Do sumário da revista consta uma "notícia sensacional em primeira mão" - a estereofonia na rádio portuguesa -, a vinda de Sandie Shaw a Portugal e uma entrevista a Rui de Mascarenhas feita por Maria Antónia Palla.

E há uma reportagem de uma página só sobre "televisão no exteriores", um programa transmitido da Praça do Império a que faltam "calhambeques para regalo da assistência popular" e "belas garotas contratadas pela RTP para figuração".

No programa participaram o Quinteto Académico, António Calvário, Duo Outro Negro, Nicolau Breyner, Florbela Queirós, Paula Ribas, Michel, Teresa Tarouca, classe de ginástica do Sporting, grupo Eurico Pinheiro (acrobatas brasileiros de automóvel) e os funambulistas Avelinos.

Sobre a estereofonia na rádio, a revista anuncia que a Emissora Nacional e o Rádio Clube Português "se preparam para proporcionar, quanto antes, ao ouvinte português a mais apurada conquista técnica em matéria de radiodifusão sonora".

O que só veio a acontecer em 1968.

Sollari Alegro, da EN, e Botelho Moniz, do RCP, falaram à revista sobre o assunto.

2 comentários:

daniel bacelar disse...

Mas pelos vistos,já naquela altura,Portugal era um país "PRAFRENTEX" sempre na crista da onda das últimas novidades tecnológicas.
Eu sempre disse que nesta ansia de evolução,nada segurava este país

OLHA O PRECIPÍ..............CIO!!!

Anónimo disse...

Os sites das revistas de automobilismo tem imagens de pit babes

Por isso venho reclamar. No ié-ié falta uma etiqueta para "babes" :)