Se o Tejo conta com as tágides que inspiraram Camões, as ondas Miami devem contar com fenómeno similar, muitas ninfas a inspirarem músicos ingleses com carreiras estagnadas em águas paradas.
Foi ali que Eric Clapton foi passar uma temporada e relançar a sua carreira com “461 Ocean Boulevard” (só falta o código postal, o que pode ser suprido pelo Google Maps).
Foi também ali que os Brothers Gibb, mais conhecidos por Bee Gees, seguindo o exemplo de Clapton, mudaram radicalmente a sua carreira e até a música global (pior na qualidade, mas muito melhor nos royalties ) ao mergulharem fundo nas águas do “disco sound” deixando o mundo febril de sábado à noite, tempos felizes aqueles em que a quarentena era passada nas discotecas e assistida pelo Dr. Beat, e por ali ficaram ( em Miami e no “disco sound” ).
“Last but not least”, como a foto comprova, foi das águas de Miami que os Beatles emergiram, qual submarino amarelo, para o seu primeiro Ed Sullivan Show do seu primeiro “tour” americano. A água do mar, além das ninfas, tem ainda a vantagem de não possuir cloro capaz de afectar as preciosas cordas vocais, ai ai!. Depois do Ed Sullivan Show de Miami, outras águas correram capazes de submergir as “Everglades”, as torrentes de lágrimas daqueles(as) que não conseguiram entrar nos seus shows onde a música sucumbia às palmas ( e assim ficou o nome de Palm Beach !)
Assim, aberto o mercado americano a mais uma “British invasion” sem Duke of Wellington ( eles não precisavam, já tinha o seu Duke Ellington ) com desembarque nas ondas de Miami turbinadas pelo furação Beatles, tais ondas só teriam rival nas da costa oposta da Califórnia onde pontuavam uns surfista, igualmente inspirados pelas ninfas locais, a quem davam o nome de The Beach Boys. Mas subsistem enigmas, com tantas ninfas inspiradoras e tantas ondas de sucesso, por que razão os Beatles viriam a cantar “Help!” e os Beach Boys “Help me Rhonda” ?? E por que cargas de água os Beatles “Flew in from Miami Beach BOAC .. back in USRR. You don't know how lucky you are, boy” ? Responda quem souber.
1 comentário:
Se o Tejo conta com as tágides que inspiraram Camões, as ondas Miami devem contar com fenómeno similar, muitas ninfas a inspirarem músicos ingleses com carreiras estagnadas em águas paradas.
Foi ali que Eric Clapton foi passar uma temporada e relançar a sua carreira com “461 Ocean Boulevard” (só falta o código postal, o que pode ser suprido pelo Google Maps).
Foi também ali que os Brothers Gibb, mais conhecidos por Bee Gees, seguindo o exemplo de Clapton, mudaram radicalmente a sua carreira e até a música global (pior na qualidade, mas muito melhor nos royalties ) ao mergulharem fundo nas águas do “disco sound” deixando o mundo febril de sábado à noite, tempos felizes aqueles em que a quarentena era passada nas discotecas e assistida pelo Dr. Beat, e por ali ficaram ( em Miami e no “disco sound” ).
“Last but not least”, como a foto comprova, foi das águas de Miami que os Beatles emergiram, qual submarino amarelo, para o seu primeiro Ed Sullivan Show do seu primeiro “tour” americano. A água do mar, além das ninfas, tem ainda a vantagem de não possuir cloro capaz de afectar as preciosas cordas vocais, ai ai!.
Depois do Ed Sullivan Show de Miami, outras águas correram capazes de submergir as “Everglades”, as torrentes de lágrimas daqueles(as) que não conseguiram entrar nos seus shows onde a música sucumbia às palmas ( e assim ficou o nome de Palm Beach !)
Assim, aberto o mercado americano a mais uma “British invasion” sem Duke of Wellington ( eles não precisavam, já tinha o seu Duke Ellington ) com desembarque nas ondas de Miami turbinadas pelo furação Beatles, tais ondas só teriam rival nas da costa oposta da Califórnia onde pontuavam uns surfista, igualmente inspirados pelas ninfas locais, a quem davam o nome de The Beach Boys.
Mas subsistem enigmas, com tantas ninfas inspiradoras e tantas ondas de sucesso, por que razão os Beatles viriam a cantar “Help!” e os Beach Boys “Help me Rhonda” ??
E por que cargas de água os Beatles “Flew in from Miami Beach BOAC .. back in USRR. You don't know how lucky you are, boy” ?
Responda quem souber.
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