Quando Yoko Ono chegou ao universo dos Beatles, o fim destes ficou traçado (é uma façanha que não lhe consigo perdoar por muito simpática que a senhora seja).
Graças a Yoko o meus amigos LT e Abel Rosa não puderam coleccionar mais originais dos Beatles. Mais uma que não lhe posso perdoar.
Foi a vingança nipónica às bombas dos aliados na WWII. (“All this and WWII”)
Que especiaria terá Yoko colocado no sushi para Lennon ficara tão agarrado - como se alcança da foto - absorto em “Mind Games”, ao ponto de dar prioridade a esta em relação aos Beatles, vendo nela um refinado “high tech” “Made in Japan”, extasiado -“it's a Sony !!” - ficando de olhos em bico, sem saber dizer “NO” ( uma das aparentes falhas na linguagem do país que o luso Fernão Mendes ( ou Mentes ?) Pinto fora o primeiro europeu a chegar.. “Imagine”.!
Além disso, a Yoko da foto nada faz para melhor se harmonizar a um Lennon, de pilado, em posição fecal, perdão fetal, mais parecendo um anúncio de uma depiladora “Give Depilation a Chance”. É de uma mONOtona. falta de reacção. Nem uma peça de roupa solta nem um ténue esboço retribuir o caloroso abraço, até o “zipper” dos “jeans” se mantêm virginalmente fechado e o sorriso mais parece o da MOnO Lisa dizendo “ainda não estás completamente de pilado”. Também não posso perdoar. esta glacial frigidez “not Rolling Stone”.
"Fui um bode expiatório bem fácil para explicar a separação dos Beatles, que iria acontecer de qualquer forma. Você sabe, eu era uma mulher, e japonesa ainda por cima", acusou ela.
"Foi sexismo e racismo, claro. Mas também é importante lembrar que os EUA e o Reino Unido lutaram contra o Japão na Segunda Guerra Mundial, então posso compreender um pouco do preconceito contra mim", explicou Yoko, que afirmou também que outro forte motivo era o ciúme.
"Eu e John partilhávamos tudo, desde nossa vida pessoal até nossa arte. Éramos tudo um para o outro", completou.
Claro que não está em causa o facto de ser mulher (belíssima divindade que eu adoro) , japonesa ( leio Murakami, não prescindo das minhas Nikon e Canon e às vezes também como sushi) e/ou demais qualidades que inegavelmente tem (daí a minha ressalva inicial “por muito simpática que a senhora seja”).
Tais dúvidas poderiam ser mitigadas ou até completamente dissipadas se Yoko aproveitasse a entrevista à CNN, muito oportunamente transcrita por JT, para enumerar um conjunto de contributos directos ou indirectos (via Lennon) para o bom relacionamento e continuidade da melhor banda de sempre.
Ao invés Yoko concede graciosamente o rótula genérico de sexista, racista ou anti-japonês a todo aquele que questiona a sua influência na dissolução dos Beatles o que, longe de esclarecer a sua real influência neste evento, apenas consegue ampliar as dúvidas.
Certo é, e por demais documentado, que Lennon demonstrou inequivocamente que era Yoko e não a banda o mais relevante para ele, não por mera coincidência, os outros parceiros dos Beatles começaram a ter problemas de relacionamento no próprio estúdio desde a gravação do Álbum Branco, o que não acontecera ao tempo da primeira mulher Cynthia.
Fazem acusações semelhantes ( o próprio empresário da banda ) a Courtney Love em relação aos Nirvana e à personalidade de Kurt Kobain e no entanto esta é uma WASP ( White, American, Saxon, and Protestant), ou seja, não pode gozar da imunidade que Yoko se atribui a si própria por ser japonesa, em que uma crítica ( no meu caso foi mais uma “petite comedie” :) ) significa necessariamente ser anti-japonês e demais epítetos.
Yoko,os epítetos eu perdoou-te. Já o a teu contributo para o fim dos Beatles ( é evidente que não foi só Yoko) ESSA NÂO !!! :)))
6 comentários:
Quando Yoko Ono chegou ao universo dos Beatles, o fim destes ficou traçado (é uma façanha que não lhe consigo perdoar por muito simpática que a senhora seja).
Graças a Yoko o meus amigos LT e Abel Rosa não puderam coleccionar mais originais dos Beatles. Mais uma que não lhe posso perdoar.
Foi a vingança nipónica às bombas dos aliados na WWII. (“All this and WWII”)
Que especiaria terá Yoko colocado no sushi para Lennon ficara tão agarrado - como se alcança da foto - absorto em “Mind Games”, ao ponto de dar prioridade a esta em relação aos Beatles, vendo nela um refinado “high tech” “Made in Japan”, extasiado -“it's a Sony !!” - ficando de olhos em bico, sem saber dizer “NO” ( uma das aparentes falhas na linguagem do país que o luso Fernão Mendes ( ou Mentes ?) Pinto fora o primeiro europeu a chegar..
“Imagine”.!
Além disso, a Yoko da foto nada faz para melhor se harmonizar a um Lennon, de pilado, em posição fecal, perdão fetal, mais parecendo um anúncio de uma depiladora “Give Depilation a Chance”. É de uma mONOtona. falta de reacção. Nem uma peça de roupa solta nem um ténue esboço retribuir o caloroso abraço, até o “zipper” dos “jeans” se mantêm virginalmente fechado e o sorriso mais parece o da MOnO Lisa dizendo “ainda não estás completamente de pilado”.
Também não posso perdoar. esta glacial frigidez “not Rolling Stone”.
“Lennon is the Nigger of Yoko”
Desculpem, é um desabafo Beatlamaníaco!
JR
Bode "respiratório" (salva seja a senhora) :)
Nem por coincidência ...
Yoko Ono em entrevista à CNN:
"Fui um bode expiatório bem fácil para explicar a separação dos Beatles, que iria acontecer de qualquer forma. Você sabe, eu era uma mulher, e japonesa ainda por cima", acusou ela.
"Foi sexismo e racismo, claro. Mas também é importante lembrar que os EUA e o Reino Unido lutaram contra o Japão na Segunda Guerra Mundial, então posso compreender um pouco do preconceito contra mim", explicou Yoko, que afirmou também que outro forte motivo era o ciúme.
"Eu e John partilhávamos tudo, desde nossa vida pessoal até nossa arte. Éramos tudo um para o outro", completou.
http://www.musicacognitio.com/Em-destaque/yoko-ono-qfui-o-bode-expiatorio-perfeito-para-a-separacao-dos-beatlesq.html
Claro que não está em causa o facto de ser mulher (belíssima divindade que eu adoro) , japonesa ( leio Murakami, não prescindo das minhas Nikon e Canon e às vezes também como sushi) e/ou demais qualidades que inegavelmente tem (daí a minha ressalva inicial “por muito simpática que a senhora seja”).
Tais dúvidas poderiam ser mitigadas ou até completamente dissipadas se Yoko aproveitasse a entrevista à CNN, muito oportunamente transcrita por JT, para enumerar um conjunto de contributos directos ou indirectos (via Lennon) para o bom relacionamento e continuidade da melhor banda de sempre.
Ao invés Yoko concede graciosamente o rótula genérico de sexista, racista ou anti-japonês a todo aquele que questiona a sua influência na dissolução dos Beatles o que, longe de esclarecer a sua real influência neste evento, apenas consegue ampliar as dúvidas.
Certo é, e por demais documentado, que Lennon demonstrou inequivocamente que era Yoko e não a banda o mais relevante para ele, não por mera coincidência, os outros parceiros dos Beatles começaram a ter problemas de relacionamento no próprio estúdio desde a gravação do Álbum Branco, o que não acontecera ao tempo da primeira mulher Cynthia.
Fazem acusações semelhantes ( o próprio empresário da banda ) a Courtney Love em relação aos Nirvana e à personalidade de Kurt Kobain e no entanto esta é uma WASP ( White, American, Saxon, and Protestant), ou seja, não pode gozar da imunidade que Yoko se atribui a si própria por ser japonesa, em que uma crítica ( no meu caso foi mais uma “petite comedie” :) ) significa necessariamente ser anti-japonês e demais epítetos.
Yoko,os epítetos eu perdoou-te. Já o a teu contributo para o fim dos Beatles ( é evidente que não foi só Yoko) ESSA NÂO !!! :)))
JR
"Yoko, que afirmou também que outro forte motivo era o ciúme"
Ah, ia-me esquecendo ...
Ciúmes de Yoko? :
"I was dreaming of the past", e do que seria Lennon e os Beatles sem Yoko.
"I didn't mean to hurt you,
I'm not jealous guy"
JR
Não tenho essa percepção da história dos Beatles, nem culpo a Yoko Ono de rigorosamente nada.
Os Beatles acabaram... porque tinham que acabar e acho que o fizeram num belo momento, ainda no rescaldo dessa obra-prima que é "Abbry Road".
A continuação dos Beatles seria um suplício para eles próprios com, provavelmente, efeitos terríveis, negativos, para a sua arte.
Coleccionar Beatles (para mim) dá gozo até 1970, depois disso... que gozo dá coleccionar Stones nos dias de hoje? Nenhum!
Digo eu, é claro!
LT
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