sábado, 19 de fevereiro de 2011

A PONTE SOBRE O RIO KWAI


COLUMBIA - CK 66131 - 1995

Overture - Colonel Bogey March - Shear's Escape - Nicholson's Victory - Sunset - Working On The Bridge - Trek To The Bridge - Camp Concert Dance - Finale - River Kwai March - I Give My Heart (To No One But You) - Dance Music - The River Kwai March/Colonel Bogey March

Só agora soube, pela repetição do espectáculo dos Grammys, no AXN, que Mitch Miller morrera no passado dia 31 de Julho, com 99 anos. Era Verão... as notícias escapam.

Mitch Miller, com a sua orquestra, gravou a versão original de "A Ponte Sobre o Rio Kwai", de Malcolm Arnold, embora a versão que mais me agrada é a de Helmut Zacharias com os seus fantásticos assobios.

O colaborador e viajante deste blogue, Gin-Tonic, também tem as suas preferências...

9 comentários:

filhote disse...

Para mim, o melhor filme de sempre é outro de David Lean. "Lawrence da Arábia", claro.

E, logo no encalce dessa obra-prima, o "Sétimo Sêlo" de Ingmar Bergman.

JC disse...

Filhote:
O melhor Lean, para mim, ainda é o de "Brief Encounter". Aposto o Gin-Tonic está de acordo...

ié-ié disse...

Não há muito, conheci um casal que tinha estado há pouco tempo na Ponte. Parece que é agora um local turístico. Que raiva e que inveja! Também gostaria de a "apalpar". Fica no Sri Lanka, né?

LT

JC disse...

LT: a verdadeira ponte nunca existiu. Serve apenas para simbolizar o sofrimento dos milhares de prisioneiros britânicos e da C. W. que construiram para os japoneses, através da selva, o caminho de ferro da Birmânia, e neste várias pontes, durante a WWII. Poucos sobreviveram. O filme foi efectivamente rodado no Sri Lanka onde foi construída e destruída na cena final uma ponte especificamente para as filmagens.

gin-tonic disse...

Atrasado mas respondo, caro JC.
Acontece que o David Lean não é membro do meu panteão de realizadores pelo que as lacunas são muitas, inclusive "Brief Encounter" Vi os convencionais que não me entusiasmaram mas há um filme do Lean de que gosto: "Oliver Twist"

tativic disse...

Trata-se de um filme histórico, retratando as sevícias qu sofriam os prisioneiros, nas mãos dos japoneses.
APonte existe, é evidente, mas nuns moldes mais actuais.
Este é um dos Grandes filmes, retratando a Segunda Guerra, a par de outros Enormes filmes, como, por exemplo: Os Canhões de Navarone, A Noite dos Generais(que , creio, não passou em Portugal) que vi em França,e tantos outros!
Para mim, de todos os que vi,e foram muitos, a Ponte do Rio Kwai, foi dosn que mais me tocou, pelo enredo e pela música.Histórias a não esquecer, para que não se repitam!

Anónimo disse...

O inesperado e surpreendente final, a marcha dos prisioneiros assobiando o tema (marcha) deste filme, o inenarrável desempenho de Alec Guinness, são autênticos marcos de CINEMA que não se esquecem facilmente.

Não será o melhor David Lean, neste particular acompanho Filhote no outro fenómeno cinematográfico que dá pelo nome de “Lawrence da Arabia”, mas, seguramente, um dos melhores de Lean e da história do cinema.

Sugiro como melhor filme da história do cinema ( é sempre um atrevimento ultrapassar os incontornáveis Citizen Kane e Casablanca ), “Apocalypse Now” de F.F. Coppola, o tal de um outro inenarrável coronel que gosta do cheirinho a “napalm” pela manhã ao som de Wagner.

JR

Anónimo disse...

Em continuando,
desculpem-me de desviar momentaneamente a atenção para “Apocalypse Now”, que tem de denominadores comuns com a “Ponte sobre o rio Kwai” o cenário oriental e dois inenarráveis coronéis.

Não bastava Robert Duvall no seu melhor papel, conta ainda com um elenco de luxo em espiral apoteótica, um Brando nada brando numa fugaz aparição que vale o filme, um alucinado e alienígena fotógrafo protagonizado pelo recentemente finado Dennis Hooper, uma odisseia pelos confins do caos “por este rio acima” de uma lancha comandada por Martin Sheen, no meio do caos alguma ordem num efémero romance com uma resistente francesa, a guerra na sua dimensão trágica e desumana, onde o real se confunde com o irreal e onde a vida se confunde com a morte, em cenário dantesco pincelado de uma densa floresta subtropical que adorna um rio repleto de surpresa e de perigos, onde séculos atrás o luso Fernão Mendes ( ou Mentes ? ) Pinto também protagonizara numa outra odisseia peregrina que é clássico da literatura universal.

Daí a razão da minha escolha.

JR

Rato disse...

Stanley Kubrick disse um dia que os filmes de David Lean eram dos tais que se deveriam ver todos, sem excepção, e por várias vezes.
Concordo em absoluto - há muitos anos que sigo essa prática e sempre com um grande prazer cinéfilo.
É claro que com os filmes do Kubrick se passa a mesmissima coisa.