Foto dos anos 40, que haveria de manter-se inalterada até meados dos anos 60, data em que foram iniciadas as obras do molhe-norte da foz do Mondego, mesmo junto ao forte de Santa Catarina (ao fundo). Nesta altura e na maré alta, o mar batia na parede da marginal (hoje Av. 25 de Abril), a zona das barracas situava-se junto à mesma parede, e para dobrar o forte de Santa Catarina pela praia, só na maré-baixa. O gradeamento da esplanada era em madeira e os chapéus de sol só poderiam ser utilizados por quem os alugasse ao Turismo. Haveria de ser o tal molhe-norte que haveria de transformar completamente a praia da Figueira da Foz, pela enorme e rápida deposição de areia que afastou a linha de rebentação para cerca de 300/400 metros desta marginal, tornando-a no maior areal do país e retirando-lhe todas as suas características originais, desincentivando até os veraneantes a frequentá-la, pela enorme distância até ao mar. Recordo-me que, tradicionalmente e até início dos anos 70, durante o mês de Agosto esta era a praia preferida dos espanhois, para onde se deslocavam aos milhares. Quantas espanholinhas eu conheci... foi com elas que aprendi a falar castelhano, foi com elas que dancei, anos a fio, no salão Nobre do Casino, foi com elas que... oh, quantas recordações!
Bons tempos esses em que se frequentava a praia de manhã e da parte da tarde ou se ia para o cinema ou para a piscina praia (aquilo é que era uma piscina não um tanque como agora só para amigos) ou para a da quinta de Sta Catarina e à noite, de gravata, para o casino. Tempos que nunca mais vão voltar por estes lados.
2 comentários:
Foto dos anos 40, que haveria de manter-se inalterada até meados dos anos 60, data em que foram iniciadas as obras do molhe-norte da foz do Mondego, mesmo junto ao forte de Santa Catarina (ao fundo).
Nesta altura e na maré alta, o mar batia na parede da marginal (hoje Av. 25 de Abril), a zona das barracas situava-se junto à mesma parede, e para dobrar o forte de Santa Catarina pela praia, só na maré-baixa. O gradeamento da esplanada era em madeira e os chapéus de sol só poderiam ser utilizados por quem os alugasse ao Turismo.
Haveria de ser o tal molhe-norte que haveria de transformar completamente a praia da Figueira da Foz, pela enorme e rápida deposição de areia que afastou a linha de rebentação para cerca de 300/400 metros desta marginal, tornando-a no maior areal do país e retirando-lhe todas as suas características originais, desincentivando até os veraneantes a frequentá-la, pela enorme distância até ao mar.
Recordo-me que, tradicionalmente e até início dos anos 70, durante o mês de Agosto esta era a praia preferida dos espanhois, para onde se deslocavam aos milhares.
Quantas espanholinhas eu conheci... foi com elas que aprendi a falar castelhano, foi com elas que dancei, anos a fio, no salão Nobre do Casino, foi com elas que... oh, quantas recordações!
Bons tempos esses em que se frequentava a praia de manhã e da parte da tarde ou se ia para o cinema ou para a piscina praia (aquilo é que era uma piscina não um tanque como agora só para amigos) ou para a da quinta de Sta Catarina e à noite, de gravata, para o casino.
Tempos que nunca mais vão voltar por estes lados.
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