Que vergonha, um gaijo comer uma sopa dessas é coisa para nunca mais ser o mesmo. Tou mesmo a ver que na próxima reunião do sector intelectual o tema vai ser a importÂncia da confecção da sopa, e seus ingredientes, na vida de um Homem.
A "minha" Dona Graciete (é mesmo o nome dela), é ali na esquina da Álvares Cabral com a Rua de Stª Isabel, meu local do café todas as manhãs. Nunca provei as sopas, mas as empadas de galinha são de qualidade bem acima da média.
Meu Caro Paulo (kerouac) Se o meu amigo não se tem "baldado" indecentemente á reunião gastronómica do "sector intelectual"(como diz e muito bem!!!),teria ouvido a interessante dissertaçaõ do Luis sobre o tema. Estêve animadissimo,começou como previsto ás 17.00h e terminou com alguma relutãncia por volta das 21.00h. Claro que caracois não havia (acabou a época deles) mas o pessoal "bateu-se" com outra iguarias. OH Pedro (filhote),não me digas que não estás com um bocado de inveja ao ler isto. De qualquer maneira ,VIVAM "as sopinhas da dona graciete" e o LIDL onde gosto tanto de fazer compras.
Caro Daniel, olha que bem pena tive por não ter ido. Infelizmente não conseguia estar em 2 lados ao mesmo tempo, e outros valores se levantaram. Mas como disseste e bem ao telefone, não faltarão oportunidades.
p.s.- Isto do "sector intelectual" não é nenhum pedantismo nem boca, é uma brincadeira que veio do ultimo convívio :)
Quando Mr. "Ié-Ié" me falou,e ao Keroac também, das sopas da D. Graciete, fiquei sem palavras, porque se eu tenho coisas sagradas,as sopas estão lá incluídas. Fui aos primeiros congressos de Sopa que, anualmente, se realizam em Tomar, mas deixei de ir, porque, à boa maneira portuguesa, avacalharam aquilo e... já não dá. Aconteceu o mesmo ao Festival de gastronomia de Santarém, ao Concurso de Queijos de Azeitão na Quinta do Anjo. Passemos ao segundo capítulo.
Quando era miúdo, atraído pelos cheiros e antegozando os sabores, enfiava-me na cozinha a ver a minha avó materna a cozinhar. Talvez tenha sido aí que, inconscientemente, se meteu por mim adentro a ideia de um dia mexer em tachos e panelas. A malta do meu tempo, os mais velhos também, tem a noção e o privilégio de saber o que é a “comida de casa”, feita pelas avós, pelas mães. Os cheiros, os sabores eram diferentes. Comidas simples mas bem confeccionadas, insuportavelmente domésticas, banais, mas a saberem a comidinha. Em casa do meu pai fome nunca houve mas a comida era, com variantes saídos da imaginação delirante da minha avó materna, sempre a mesma coisa. Fazia autênticos prodígios, a minha avó. Comia-se o que a mercearia fiava – o velho rol - e então era: arroz, massa, feijão, grão, ovos, chouriço, toucinho, bacalhau, que naqueles tempos era a comida dos pobres, o célebre bacalhau a pataco. Mas havia criada e a minha mãe não trabalhava. Um alentejano de Estremoz disse-me um dia: a cozinha é uma coisa tão fácil que se torna difícil. Mesmo quando faço comida por receita não as sigo. Murmuro de mim para comigo, que aquelas coisas, que me estão a dizer para assim fazer, não rimam, tornam a comida apaneleirada e passo a inventar. Tenho a ideia que a cozinha é uma questão de tempo, produtos de qualidade e nunca fugir aos temperos. Tempo para temperar e esperar. Tempo de colocar o tacho, a panela, a frigideira, em lume lento e não abandonar a função. Podem-se ir fazendo outras coisas, mas sempre na cozinha, não perdendo de vista os tachos, as panelas, as frigideiras de vista. Não se abandona a função para ir aspirar a casa ou para ir ver o resumo alargado do Benfica. São as coisas que aprendi, por aqui e por ali. Saber que se pode começar a cozinhar por uma série de razões mas também por cultura. E gosto, acima de tudo, das comidas que se cheiram antes de serem vistas e comidas. o 3º capítulo já vem aí.
Quando em Maio nasceu o neto do meu amigo Luis Mira, ele pediu-me que fizesse uma sopa para um certo aconchego para depois do leitão assado e do espumante. Lembrei-me das sopas da minha avó e saíu assim e passou a ser conhecida como a "Sopa do Francisco"
Ingredientes:
Feijão manteiga, Paio do lombo de Montalegre Chouriça Farinheira Chispe e orelha de porco. Cebolas Batatas Cenouras Nabos Couve portuguesa Couve lombarda Massinha Azeite
Preparação:
Põe-se o chispe e a orelha a apanhar sal, no mínimo 12 horas. Passam-se por água, para retirar o sal, e cosem-se juntamente com o paio e a chouriça. Quando cosidos retiram-se. Põem-se as cebolas, as batatas, as cenouras, os nabos, na água onde se coseram as carnes e os enchidos. Quase no fim da cosedura junta-se o feijão. Passa-se tudo muito bem e juntam-se as couves, a cenoura e o nabo, cortados aos bocadinhos, a massinha, um fio de azeite e deixam-se coser. Num tacho põe-se água a ferver, quando estiver em ebulição, apaga-se o lume e põe-se dentro a farinheira. Cortam-se, em bocadinhos, o chispe, desossado, a orelha, o paio, a chouriça e juntam-se às couves e restantes legumes, instantes antes de estarem cosidos. Apaga-se o lume e juntam-se alguns feijões que se reservaram. Também pedacinhos da farinheira a que, previamente, se retirou a pele. Normalmente, para que não se pegue ao fundo, cozo a massinha à parte e junto-as quando a sopa estiver quase pronta Rectifica-se o sal. Descansa breves momentos em panela tapada. Pode-se perfumar com coentros aos bocadinhos.
Por fim: As carnes e os enchidos têm de ser de qualidade.
Meu caro JC: Pelo-me por empadas. Até hoje as melhores que comi foram em Alter do Chão, já lá vão alguns anos. Também me falam das empadas do Fialho em Évora, mas nunca comi no Fialho. Sobre as da "sua" D. Graciete poderemos um dia conversar sobre isso, agora que o Outono começa a insinuar-se.
Tenho orgulho em afirmar que sou cozinheiro desde os meus 15 anos. Aprendi com a minha mãe para poder exercitar as minhas artes na casa de campo que tinha na Baratã (Mem Martins) nas férias e fins-de-semana com os amigos (e amigas, principalmente!). Logo, falam 50 anos de antiguidade culinária.
A culinária é pura ALQUIMIA. Tem que ser feita lentamente, com sabedoria e amor, penetrando os ingredientes com a nossa mente e deixando que eles operem em nós o milagre da reciprocidade. Porque tudo em Alquimia são trocas, dar e receber.
Não existem receitas que funcionem porque o processo alquímico é uma descoberta e cada cozinhado é diferente de todos os demais.
Por isso, quer eu esteja no Minho, no Alentejo, na Grã Bretanha ou no Brasil, sou capaz de produzir localmente milagres com nomes como "Bacalhau à Brás", "Pezinhos de Coentrada", "Açorda com Joaquinzinhos", "Caldeirada à Fragateiro", "Carne de porco à Alentejana", "Arroz de Polvo Malandrinho", "Cozido à Portuguesa" etc, etc.
Os ingredientes variam conforme o mercado local, mas o processo alquímico consuma-se e o êxtase é o prémio, na forma de um orgasmo partilhado entre o alquimista e os convivas.
Filhote: Desde há uns anos, a Tv. de Stª Quitéria é só a parte de baixo, que liga c/ a R. de S. Bento. Agora, a parte de cima, que vai dar à Igreja de Stª Isabel (onde fui baptizado há.... X anos), chama-se Rua de Stª Isabel. Abraço
gin-tonic: Já não vou ao Fialho há uns bons 10 anos, mas parece-me já deu o que tinha a dar. Alentejano, em Lisboa, recomendo o "Galito", apesar do dono (o Sr. Henrique) ser lagarto (normalmente, quando lá vou a provocação começa logo quando entro!). A cozinheira é a mão dele, a Srª D. Gertrudes. Tudo se recomenda, mas, na altura delas (Jun/Jul), a sopa de beldroegas c/ queijo de cabra ou ovelha é exemplar. Tb as açordas ou a sopa de ameijoas. Cuidado com o preço dos vinhos, já que, como costumo dizer, quando como fora não bebo coisas tipo "Porta da Ravessa" (nota. em casa tb não!) Abraço
Notável... só um bom contador de histórias como o Gin-Tonic seria capaz de conferir outro paladar à sopa do Lidl...
... e apenas um Alquimista como o Zeca do Rock lograria dar outra dimensão ao cozinhado!
JC, obrigado pela informação actualizada. Em tempos cheguei a viver na Santa-Quitéria-parte-de--cima, mas já lá vão uns anos. Uns 20, para ser mais preciso. E também estudei no Pedro Nunes. Aliás, sendo eu um filho da Rua de São Félix à Lapa, aquela é a minha zona de sempre. Enfim, tudo muda. E por ali, a avaliar pelo desaparecimento do Jardim Cinema, quase sempre para pior...
JC: vivi na rua de São Félix de 1967 a 1998, exceptuando uns 6 meses em 86 e num período curto entre 88/90. Mais precisamente no nº 31, 1º andar e águas furtadas. Ou seja, na parte de baixo da rua, do lado esquerdo de quem sobe, mesmo ao lado do vidraceiro e da desaparecida padaria.
Quem são esses seus amigos? Posso saber? Talvez os conheça... referências...
Filhote: Lucena, por sinal primos do Gonçalo Lucena que em solteiro morava na... Tv. de Stª Quitéria!Eram 7 e moravam tb do lado esquerdo, mas + para cima! Onde a sopa já nos leva...
JC: Devo saber quem são esses Lucena. De certeza. Não me lembro assim de memória, mas se lhes visse as caras... terão filhos da minha idade (40/41)?
Aliás, conheço muito bem o Gonçalo Lucena, o irmão Chico (grande amigo meu e da minha mãe), e uma das sobrinhas, Marta, foi minha colega no Liceu Françês... é verdade, JC, por onde já vai a sopa do Lidl!!!!
Mais novos, filhote, aí pelos trinta, trinta e poucos, máximo 40. Tb conheço o Chico e o Gonçalo, e a Marta, que acho é filha do Gonçalo, trabalhou uma vez como hospedeira numa reunião da empresa onde eu trabalhava. Bom, isto já parece uma conversa de tias... Ponto final.
E as sopas da D Graciette são feitas aqui em Évora; quanto ao Fialho, come-se bem, mas acho que há alternativas tão boas ou melhores que o cujo dito, especialmente de antigos empregados do mesmo; é mesmo assim, o Fialho foi uma grande escola na restauração, como a académica foi no futebol.....
25 comentários:
Que vergonha, um gaijo comer uma sopa dessas é coisa para nunca mais ser o mesmo. Tou mesmo a ver que na próxima reunião do sector intelectual o tema vai ser a importÂncia da confecção da sopa, e seus ingredientes, na vida de um Homem.
Hum... acho que prefiro uma boa "Goat's Head Soup"!!!
A "minha" Dona Graciete (é mesmo o nome dela), é ali na esquina da Álvares Cabral com a Rua de Stª Isabel, meu local do café todas as manhãs. Nunca provei as sopas, mas as empadas de galinha são de qualidade bem acima da média.
JC, esquina da Álvares Cabral com a rua Sta Isabel, ou esquina da Álvares Cabral com a travessa Santa Quitéria?...
Meu Caro Paulo (kerouac)
Se o meu amigo não se tem "baldado" indecentemente á reunião gastronómica do "sector intelectual"(como diz e muito bem!!!),teria ouvido a interessante dissertaçaõ do Luis sobre o tema.
Estêve animadissimo,começou como previsto ás 17.00h e terminou com alguma relutãncia por volta das 21.00h.
Claro que caracois não havia (acabou a época deles) mas o pessoal "bateu-se" com outra iguarias.
OH Pedro (filhote),não me digas que não estás com um bocado de inveja ao ler isto.
De qualquer maneira ,VIVAM "as sopinhas da dona graciete" e o LIDL onde gosto tanto de fazer compras.
Caro Daniel, olha que bem pena tive por não ter ido. Infelizmente não conseguia estar em 2 lados ao mesmo tempo, e outros valores se levantaram. Mas como disseste e bem ao telefone, não faltarão oportunidades.
p.s.- Isto do "sector intelectual" não é nenhum pedantismo nem boca, é uma brincadeira que veio do ultimo convívio :)
Quando Mr. "Ié-Ié" me falou,e ao Keroac também, das sopas da D. Graciete, fiquei sem palavras, porque se eu tenho coisas sagradas,as sopas estão lá incluídas. Fui aos primeiros congressos de Sopa que, anualmente, se realizam em Tomar, mas deixei de ir, porque, à boa maneira portuguesa, avacalharam aquilo e... já não dá. Aconteceu o mesmo ao Festival de gastronomia de Santarém, ao Concurso de Queijos de Azeitão na Quinta do Anjo.
Passemos ao segundo capítulo.
Quando era miúdo, atraído pelos cheiros e antegozando os sabores, enfiava-me na cozinha a ver a minha avó materna a cozinhar. Talvez tenha sido aí que, inconscientemente, se meteu por mim adentro a ideia de um dia mexer em tachos e panelas.
A malta do meu tempo, os mais velhos também, tem a noção e o privilégio de saber o que é a “comida de casa”, feita pelas avós, pelas mães. Os cheiros, os sabores eram diferentes. Comidas simples mas bem confeccionadas, insuportavelmente domésticas, banais, mas a saberem a comidinha.
Em casa do meu pai fome nunca houve mas a comida era, com variantes saídos da imaginação delirante da minha avó materna, sempre a mesma coisa. Fazia autênticos prodígios, a minha avó. Comia-se o que a mercearia fiava – o velho rol - e então era: arroz, massa, feijão, grão, ovos, chouriço, toucinho, bacalhau, que naqueles tempos era a comida dos pobres, o célebre bacalhau a pataco. Mas havia criada e a minha mãe não trabalhava.
Um alentejano de Estremoz disse-me um dia: a cozinha é uma coisa tão fácil que se torna difícil. Mesmo quando faço comida por receita não as sigo. Murmuro de mim para comigo, que aquelas coisas, que me estão a dizer para assim fazer, não rimam, tornam a comida apaneleirada e passo a inventar.
Tenho a ideia que a cozinha é uma questão de tempo, produtos de qualidade e nunca fugir aos temperos. Tempo para temperar e esperar. Tempo de colocar o tacho, a panela, a frigideira, em lume lento e não abandonar a função. Podem-se ir fazendo outras coisas, mas sempre na cozinha, não perdendo de vista os tachos, as panelas, as frigideiras de vista. Não se abandona a função para ir aspirar a casa ou para ir ver o resumo alargado do Benfica.
São as coisas que aprendi, por aqui e por ali. Saber que se pode começar a cozinhar por uma série de razões mas também por cultura. E gosto, acima de tudo, das comidas que se cheiram antes de serem vistas e comidas.
o 3º capítulo já vem aí.
Quando em Maio nasceu o neto do meu amigo Luis Mira, ele pediu-me que fizesse uma sopa para um certo aconchego para depois do leitão assado e do espumante. Lembrei-me das sopas da minha avó e saíu assim e passou a ser conhecida como a "Sopa do Francisco"
Ingredientes:
Feijão manteiga, Paio do lombo de Montalegre
Chouriça Farinheira
Chispe e orelha de porco.
Cebolas
Batatas
Cenouras
Nabos
Couve portuguesa
Couve lombarda
Massinha
Azeite
Preparação:
Põe-se o chispe e a orelha a apanhar sal, no mínimo 12 horas.
Passam-se por água, para retirar o sal, e cosem-se juntamente com o paio e a chouriça. Quando cosidos retiram-se.
Põem-se as cebolas, as batatas, as cenouras, os nabos, na água onde se coseram as carnes e os enchidos. Quase no fim da cosedura junta-se o feijão. Passa-se tudo muito bem e juntam-se as couves, a cenoura e o nabo, cortados aos bocadinhos, a massinha, um fio de azeite e deixam-se coser.
Num tacho põe-se água a ferver, quando estiver em ebulição, apaga-se o lume e põe-se dentro a farinheira.
Cortam-se, em bocadinhos, o chispe, desossado, a orelha, o paio, a chouriça e juntam-se às couves e restantes legumes, instantes antes de estarem cosidos.
Apaga-se o lume e juntam-se alguns feijões que se reservaram. Também pedacinhos da farinheira a que, previamente, se retirou a pele.
Normalmente, para que não se pegue ao fundo, cozo a massinha à parte e junto-as quando a sopa estiver quase pronta
Rectifica-se o sal.
Descansa breves momentos em panela tapada.
Pode-se perfumar com coentros aos bocadinhos.
Por fim:
As carnes e os enchidos têm de ser de qualidade.
Meu caro JC:
Pelo-me por empadas. Até hoje as melhores que comi foram em Alter do Chão, já lá vão alguns anos. Também me falam das empadas do Fialho em Évora, mas nunca comi no Fialho. Sobre as da "sua" D. Graciete poderemos um dia conversar sobre isso, agora que o Outono começa a insinuar-se.
Meus amigos,
Tenho orgulho em afirmar que sou cozinheiro desde os meus 15 anos. Aprendi com a minha mãe para poder exercitar as minhas artes na casa de campo que tinha na Baratã (Mem Martins) nas férias e fins-de-semana com os amigos (e amigas, principalmente!). Logo, falam 50 anos de antiguidade culinária.
A culinária é pura ALQUIMIA. Tem que ser feita lentamente, com sabedoria e amor, penetrando os ingredientes com a nossa mente e deixando que eles operem em nós o milagre da reciprocidade. Porque tudo em Alquimia são trocas, dar e receber.
Não existem receitas que funcionem porque o processo alquímico é uma descoberta e cada cozinhado é diferente de todos os demais.
Por isso, quer eu esteja no Minho, no Alentejo, na Grã Bretanha ou no Brasil, sou capaz de produzir localmente milagres com nomes como "Bacalhau à Brás", "Pezinhos de Coentrada", "Açorda com Joaquinzinhos", "Caldeirada à Fragateiro", "Carne de porco à Alentejana", "Arroz de Polvo Malandrinho", "Cozido à Portuguesa" etc, etc.
Os ingredientes variam conforme o mercado local, mas o processo alquímico consuma-se e o êxtase é o prémio, na forma de um orgasmo partilhado entre o alquimista e os convivas.
Magister Gourmet dixit!
Luis,
Como já tinhamos falado, fui hoje ao Lidl e estavam esgotadas...eheheheh
Abraço,
Carlos
Filhote: Desde há uns anos, a Tv. de Stª Quitéria é só a parte de baixo, que liga c/ a R. de S. Bento. Agora, a parte de cima, que vai dar à Igreja de Stª Isabel (onde fui baptizado há.... X anos), chama-se Rua de Stª Isabel.
Abraço
gin-tonic:
Já não vou ao Fialho há uns bons 10 anos, mas parece-me já deu o que tinha a dar. Alentejano, em Lisboa, recomendo o "Galito", apesar do dono (o Sr. Henrique) ser lagarto (normalmente, quando lá vou a provocação começa logo quando entro!). A cozinheira é a mão dele, a Srª D. Gertrudes. Tudo se recomenda, mas, na altura delas (Jun/Jul), a sopa de beldroegas c/ queijo de cabra ou ovelha é exemplar. Tb as açordas ou a sopa de ameijoas. Cuidado com o preço dos vinhos, já que, como costumo dizer, quando como fora não bebo coisas tipo "Porta da Ravessa" (nota. em casa tb não!)
Abraço
Queria dizer a "mãe" e não a "mão", claro.
Notável... só um bom contador de histórias como o Gin-Tonic seria capaz de conferir outro paladar à sopa do Lidl...
... e apenas um Alquimista como o Zeca do Rock lograria dar outra dimensão ao cozinhado!
JC, obrigado pela informação actualizada. Em tempos cheguei a viver na Santa-Quitéria-parte-de--cima, mas já lá vão uns anos. Uns 20, para ser mais preciso. E também estudei no Pedro Nunes. Aliás, sendo eu um filho da Rua de São Félix à Lapa, aquela é a minha zona de sempre. Enfim, tudo muda. E por ali, a avaliar pelo desaparecimento do Jardim Cinema, quase sempre para pior...
Filhote: uns grandes amigos meus viveram mtºs anos na Rua de S. Félix.
JC: vivi na rua de São Félix de 1967 a 1998, exceptuando uns 6 meses em 86 e num período curto entre 88/90. Mais precisamente no nº 31, 1º andar e águas furtadas. Ou seja, na parte de baixo da rua, do lado esquerdo de quem sobe, mesmo ao lado do vidraceiro e da desaparecida padaria.
Quem são esses seus amigos? Posso saber? Talvez os conheça... referências...
Filhote: Lucena, por sinal primos do Gonçalo Lucena que em solteiro morava na... Tv. de Stª Quitéria!Eram 7 e moravam tb do lado esquerdo, mas + para cima! Onde a sopa já nos leva...
JC: Devo saber quem são esses Lucena. De certeza. Não me lembro assim de memória, mas se lhes visse as caras... terão filhos da minha idade (40/41)?
Aliás, conheço muito bem o Gonçalo Lucena, o irmão Chico (grande amigo meu e da minha mãe), e uma das sobrinhas, Marta, foi minha colega no Liceu Françês... é verdade, JC, por onde já vai a sopa do Lidl!!!!
Mais novos, filhote, aí pelos trinta, trinta e poucos, máximo 40. Tb conheço o Chico e o Gonçalo, e a Marta, que acho é filha do Gonçalo, trabalhou uma vez como hospedeira numa reunião da empresa onde eu trabalhava. Bom, isto já parece uma conversa de tias... Ponto final.
Ahahahahahah!!!!
E as sopas da D Graciette são feitas aqui em Évora; quanto ao Fialho, come-se bem, mas acho que há alternativas tão boas ou melhores que o cujo dito, especialmente de antigos empregados do mesmo; é mesmo assim, o Fialho foi uma grande escola na restauração, como a académica foi no futebol.....
Com a diferença de que o Fialho nunca andou pelas divisões secundárias....da restauração.
Já ia uma sopa da pedra...isso sim, mas verdadeira...!!!
Carlos
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