"The London Compendium", Ed Glinert, Penguin Books, 2004, 500 págs, £ 12.99 (€ 16.31)
Por incrível que possa parecer, não consegui ir a Liverpool!
Aproveitando o bank holiday - uma das coisas que os britânicos mais veneram - as autoridades ferroviárias resolveram suprimir os comboios directos para Liverpool para melhoramentos nas respectivas vias férreas.
Fiquei em terra.
Se calhar, foi melhor assim.
Há 5 anos que não ia a Londres. Desta feita - na 67ª viagem desde 1970 - encontrei este livro precioso e os 3 três dias que passei na minha capital - 40,69 Km a pé num total de 13 horas e 25 minutos - foi das melhores prendas que jamais tive (Obrigado, Teresa!).
Tenho material para o blogue para dar e vender, mas deixem-me, para já, alinhavar umas breves impressões de Londres após uma ausência de 5 anos.
Já não há discos como havia! A Virgin chama-se agora Zavvi, fechou em Piccadilly, mas substituiu a Tower Records no mesmo sítio. Um pouco por toda a cidade, fecharam as discotecas (lojas de discos).
As segundas-feiras - dia de saída dos discos em Inglaterra - costumavam ser uma festa. Algazarra nas discotecas, nas rádios, nas televisões, na imprensa escrita, era um momento ansiado. Agora parece um funeral, nada se passa e para se descobrir os discos que sairam é um martírio.
Tenho outros desgostos da minha memória de Londres: desapareceu a loja da Swatch em Covent Garden, o Hippodrome já era e, o que é mais espectacular, do edifício do Turismo Suiço em Leicester Square nem uma única pedra já resta! Unbelievable, cantariam os EMF.
Desapareceu a Chelsea Kitchen, em King's Road, o Hotel Bonnington chama-se agora Park Inn, o IKEA domina o metro londrino, etc, etc.
O que há de novo? Não sei muito bem, mas encontrei Caffé Nero por tudo quanto é sítio e uma grande novidade: os rickshaw que só tinha visto em Banguecoque!
Graças ao London Compendium, tenho muito para vos contar!
Por incrível que possa parecer, não consegui ir a Liverpool!
Aproveitando o bank holiday - uma das coisas que os britânicos mais veneram - as autoridades ferroviárias resolveram suprimir os comboios directos para Liverpool para melhoramentos nas respectivas vias férreas.
Fiquei em terra.
Se calhar, foi melhor assim.
Há 5 anos que não ia a Londres. Desta feita - na 67ª viagem desde 1970 - encontrei este livro precioso e os 3 três dias que passei na minha capital - 40,69 Km a pé num total de 13 horas e 25 minutos - foi das melhores prendas que jamais tive (Obrigado, Teresa!).
Tenho material para o blogue para dar e vender, mas deixem-me, para já, alinhavar umas breves impressões de Londres após uma ausência de 5 anos.
Já não há discos como havia! A Virgin chama-se agora Zavvi, fechou em Piccadilly, mas substituiu a Tower Records no mesmo sítio. Um pouco por toda a cidade, fecharam as discotecas (lojas de discos).
As segundas-feiras - dia de saída dos discos em Inglaterra - costumavam ser uma festa. Algazarra nas discotecas, nas rádios, nas televisões, na imprensa escrita, era um momento ansiado. Agora parece um funeral, nada se passa e para se descobrir os discos que sairam é um martírio.
Tenho outros desgostos da minha memória de Londres: desapareceu a loja da Swatch em Covent Garden, o Hippodrome já era e, o que é mais espectacular, do edifício do Turismo Suiço em Leicester Square nem uma única pedra já resta! Unbelievable, cantariam os EMF.
Desapareceu a Chelsea Kitchen, em King's Road, o Hotel Bonnington chama-se agora Park Inn, o IKEA domina o metro londrino, etc, etc.
O que há de novo? Não sei muito bem, mas encontrei Caffé Nero por tudo quanto é sítio e uma grande novidade: os rickshaw que só tinha visto em Banguecoque!
Graças ao London Compendium, tenho muito para vos contar!
5 comentários:
Oh, que pena! E não havia autocarros?
Tu és maluco, pá? Se um comboio directo demora umas 4 horas, imagina agora um autocarro!!! A esta altura ainda estava a caminho...
LT
Ah essa descicao dos desaparecimentos deixou-me nostagila dos 5 anos que vivi em Chelsea Green na Whiteheads Grove. Ja havia entao CAfe Nero a despontar, um memso em frente ao Bonhams onde muitas vezes tomava cafe. Quanto aos rickshaw, aqui em bangkok tambme ja eram. Pode ser que ainda se encontre alguma reliqui em Yowarat mas o melhor mesmo e ir a Sao Francisco onde abundam mais do que na China. O que fizeram da Swiss House ? Nao e que fosse frequentador mas fazia parte da paisagem. Espero ansioso pelas noviades. 49 kms e tal e obra mesmo para quem como eu que me gabo de grandes passeats. Falta-me e um podometro. Abracos
Meu querido Luis
Pois é!!!
Sempre notei que quando falavas da "tua" (e da "nossa") Londres os olhos até brilhavam.
Também senti o mesmo desgosto e saudade há cerca de um ano quando como de costume em Maio todos os anos fui á"reunião dos fans do Rick Nelson" (dôces loucuras que nos mantêm vivos!!!).
Nunca te quiz dizer nada da desilusão que também tive para te poupar o desgosto,bem sei que o tempo não para,as coisas evoluem.mas para nós que felizmente parámos no tempo e temos as nossas recordações,é um choque.
Enfim.resta-nos a felicidade de termos vivido uma época (anos 60-70) absolutamente gloriosa,e é tão bom recordar o primeiro ano que fui trabalhar para a TAP,e a minha primeira viagem (claro que tinha de ser a Londres)ainda nos anos 60 e o deslumbramento sentido nunca esquecendo os GAS-METERS sempre presentes nos quartos de hotel e que para ligares o aquecimento,tinhas de meter uma moedinha.
Não sei se nos grandes hoteis era assim.mas nos pequenos hoteis familiares de Marble Arch na Sussex Gardens era assim!!!!
É tão bom recordar!!!
Já estou como o outro:
Éramos tão felizes e nunca demos por isso!!!!!
Agora, posso ver com outros olhos essa London Town de que só conhecia por imagem virtual.
Fiquei embasbacado com a cidade e apanhei uma das maiores surpresas da minha vida.
Espero pelas fotos e reportagem.
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