sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

C'EST MA FÊTE


COLUMBIA - ESRF 1394 - edição francesa

C'Est Ma Fête (It's My Party) - Les Beaux Jours (Wildwood Days) - Le Ciel Est Si Beau Ce Soir (A Song For Young Love) - Son Meilleur Copain (What To Do With Laurie)

7 comentários:

Anónimo disse...

Será que haverá algum francês ( Richard nascera no Cairo ) ou até terráqueo que tenha feiro tantas "covers" de outrém como Richard Anthony ?

Se existe um "Great Pretender", Richard Anthony é o "Great Cover" que finge serem cópias os originais que deveras sente.

JR

DANIEL BACELAR disse...

Caro Anónimo
Sem dúvida nenhuma!!!
Ricardo António como nós na brincadeira lhe chamávamos,era uma voz inconfundível,chegando mesmo os seus "covers"a ultrapassar as versões originais (americanas e inglesas) tal o bom gosto dos arranjos.
De repente desapareceu,e há uns tempos vi-o num DVD com um espectáculo ao vivo onde se vê que deve ter engordado cento e muitos quilos (deve estar muito doente pois o Demis Roussos comparado com ele é.... uma elegância)
É PENA!!!

ié-ié disse...

Houve muitos outros (e outras) a fazer versões, sei lá... Claude François, Frank Alamo, Dick Rivers, o próprio Johnny Halliday, Sheila, Sylvie Vartan, Lionceaux, na época, todo o francês fazia versões...

Muitos exemplos estão por aqui espalhados...

LT

Camilo disse...

Boa apreciação, Daniel.
Tenho muitos discos dele.
A interpretação: "IO CHE NON VIVO SENZA TE", (1965), do Pino Donágio,gosto mais da versão do Richard Anthony

Anónimo disse...

P'lo k vi numa photo recente, o sr. Daniel Bacelar tb está bem mais pesadote e velhote do que anteriormente. Démis Roussos não terá inveja...

DANIEL BACELAR disse...

Foi uma época de ouro que deu origem ao yé-yé francês,e confesso que era grande admirador do próprio Richard Anthony Joe Dassin, les Chats Sauvages mas na sua segunda formação com o cantor Mike Shannon,(tive a oportunidade de os ver no Casino do Estoril)e tantos outros que durante bastante tempo tiveram o seu lugar na nossa rádio e programas de discos pedidos.
De repente,desapareceu tudo!!!
Não é que a música francesa não continue a ter enormes valores,o problema é que continuamos a "comer aquilo " que nos dão sem tentar saber se há outras coisas.

Anónimo disse...

Não podia estar mais de acordo consigo, Caro Daniel.

A perda da "chanson" e do pop francês é uma fatalidade para a humanidade.

Não haverá na Córsega ou em Santa Helena algum Napoleão que venha por ordem nos canais de música francesa onde uma enormidade de papagaios(as) se limitam a péssimas imitações dos ritmos americanos, com um ar muito "nonchalant" onde só por distracção se canta em francês como se fosse um crioulo "trés méchant" ?

Que vehna Napoleão e o seu general maneta ( que deixou grandes memórias em Portugal com a expressão "vai para o maneta") e tome de assalto a "Pastilha" em que se tornou a música francesa.
( com algumas excepções, é claro).

Quanto a Richard Anthony estou também de acordo que algumas versões superam os originais como a sua famosíssima versão de 500 Miles ( J'entends Siffler le Train ).Até conseguiu dar voz ao "Concierto para Aranjuez"!

JR

PS: Já cá canta o duplo cd "king size" dos Caloiros da Canção nº1 com a badalada "Marcianita" à cabeça do do segundo cd.
Já sou "Marciano" !
Parabéns e mil anos de vida aos caloiros!
EFEERRIÁ HIP HIP HURRA !