José Luiz de Magalhães Pereira, Pedro Albergaria, João Manuel Alexandre, Jorge Gil, Mark Jones, Melinda Jones, Tom Jones e Cândido Mota.
Percebe-se por que razão só 42 anos depois esta foto é revelada.
À altura - 1967, ano de "Sgt. Pepper's" ainda por cima - não seria in publicar uma fotografia da elite do "Em Órbita" com o canastrão do Tom Jones.
O denunciante é filho de um dos presentes, cuja identidade preservo por questões de segurança e higiene mental.
Ainda por cima - diz a denúncia - trata-se de um jantar de promoção a Tom Jones, no "Lisboa À Noite", promovido pelo próprio "Em Órbita".
Foi no dia 07 de Setembro de 1967, ainda em pleno Summer Of Love.
A splendid time was guaranteed for all, apesar de alguns rostos extasiados e outros petrificados, remata o denunciante.
Percebe-se por que razão só 42 anos depois esta foto é revelada.
À altura - 1967, ano de "Sgt. Pepper's" ainda por cima - não seria in publicar uma fotografia da elite do "Em Órbita" com o canastrão do Tom Jones.
O denunciante é filho de um dos presentes, cuja identidade preservo por questões de segurança e higiene mental.
Ainda por cima - diz a denúncia - trata-se de um jantar de promoção a Tom Jones, no "Lisboa À Noite", promovido pelo próprio "Em Órbita".
Foi no dia 07 de Setembro de 1967, ainda em pleno Summer Of Love.
A splendid time was guaranteed for all, apesar de alguns rostos extasiados e outros petrificados, remata o denunciante.
25 comentários:
desculpa lá discordar, caro LPA, mas quem tem a capacidade de gozar consigo próprio, como acontece em Marte Ataca, e quem nunca renegou as suas raízes mineiras galesas não poder assim tão canastrão...
FCO,
Tem toda a razão!
LPA,
Este é um post histórico de qualquer forma!
Higienes mentais à parte ( um conceito muito discutível, convenhamos! O que é cero é que no meio de tanto obscurantismo cultural e resistência às novas correntes musicais que vinham da G.B. e dos EUA, o EM ÓRBITA era um raio de luz que rasgava o panorama delicodoce e apanhava o comboio da Modernidade!
O Tom Jones... certamente foi o que se pode arranjar...! E não era nada mau!
Um abraço!
bom, nao deve ser muuuuito dificil tentar adivinhar quem foi o "denunciante"......
o tom jones nao foi certamente, o joao manuel alexandre infelizmente morreu muito cedo, o cândido mota acho que não se qualifica.... hummmm
Terá sido o filho do Pedro Albergaria, que trabalhava numa rádio da linha de Cascais - ou coisa do género. Acertou, ganhou?
Já agora:apesar de ter morrido mtº cedo o João Manuel Alexandre deixou 3 filhos do seu casamento c/ a Inês Mayer.
Água!
LT
Mas que mania!!!!!
Esta coisa das Elites é perfeitamente ridicula,e TOM JONES uma das melhores vozes de todos os tempos.
Além disso uma simpatia,pois tive a oportunidade de falar com ele no Aeroporto,e o homem é o mais anti- vedeta possivel tal como o CLIFF.
2ª DOSE
Além de que se pode gostar dos Beatles e de outro grupos,e ser-se fan de tantos artistas a solo daquela Época de Ouro.
A RAPAZIADA DO "EM ÓRBITA" era na realidade um pouco sectária na altura!!!!
Mas enfim.....FEITIOS!!!
Não é preciso muita ginástica... o próprio já se denunciou. Parece aquela mulher de espião inglês que pôs tudo no facebook...
Com execpção de Dylan, Donovan e poucos mais, era tudo para abater. O alvo até era fácil: apenas um!
LT
Ok, LT. Agora está "adivinhado".
Caro Daniel: o "Em Órbita" escolheu o seu "posicionamento", como se diz no mktg: a divulgação da música popular de origem anglo-americana. Foi assim que construiu a sua individualidade, o seu cará cter, a personalidade que o tornou um programa ímpar e uma referência para os decénios que se lhe seguiram. Digamos que foi isso que esteve na origem do seu sucesso: um posicionamento claro, uma personalidade vincada que o diferenciava da concorrência. Havia o "Em Órbita e havia os outros.Se tivesse transigido seria hoje visto como mais um programa, bom ou razoável, como existiram outros nesse tempo. Não vejo onde possa estar o sectarismo naquilo que chamaria mais uma demarcação da promiscuidade, patologia recorrente aqui na "pátria" onde quem tem ideias, quem se afirma pela diferença, quem não transige face ao nacional-porreirismo dominante é automaticamente apelidado de sectário, arrogante, elitista, vaidoso e ofícios correlativos. E se, como tu, não gosto de gente sectária e arrogante, não vejo defeito no elitismo e na vaidade. Ou será que tu próprio não sentes uma mtº justa vaidade no facto de teres sido pioneiro no rock e pop português? O "Em Órbita" ajudou a formar personalidades, contribuiu para eu formar a minha. Por isso, mas não só, lhe estou grato.
Abraço
Olá JC
Se havia programa de rádio que eu seguia com todo o interesse esse programa era o "Em Órbita"pois gostava muito de alguns grupos que por lá passavam,mas dêvo confessar que além da pouca variedade de estilos de música ali apresentado o ar de "cátedra" com que o programa era feito acabava por chatear.
O que eles diziam era sempre o máximo,tinham descoberto a pólvora e o resto do pessoal era uma cambada de burros,
Eu sei que ainda hoje essa técnica surte os seus efeitos pois é meio caminho andado para serem considerados sumidades.
Sempre os achei sempre direccionados no mesmo sentido,o que não quer dizer que os seus gostos fôssem lei.
Apontavam para ali,e pronto!!!
Claro que tudo isto é uma questão de gostos,e claro que só ouve quem quer,por isso os rádios têm aquele botãozinho.
Preferia por exemplo a 23ªHORA na R.Renascença,com o João Martins,e o que é curioso´é que naquela altura e tendo em conta a época que se vivia nesta terra,era uma rádio com uma total abertura,e a casa da malta.
Era um programa que tocava toda a espécie de música desde a Americana á Inglesa Francesa e o que mais aparecesse.
Tôda a rapaziada que tentava fazer música ficou a dever imenso a esse programa e seus locutores e ficaram amizades para toda uma vida que infelizmente foi bem curta para o João.
Quanto ao meu modesto contributo quando tinha 18 anos e POR PURO ACIDENTE ter gravado uns discos do que se pode considerar POP,(coisa que não existia na altura em Portugal)todos aqueles que me conhecem inclusivé o DONO E SENHOR deste BLOG sabem o que penso do assunto,que não passou de um momento engraçado e felizmente tive um pai que um belo dia se virou para mim e disse:
O menino não é o Caruso,portanto vêja lá o que pensa fazêr!!!!
Pensei,e arrepiei caminho felizmente!!!
Portanto não tenho de ter vaidade com nada,simplesmente coisas muito giras,grandes amigos,e outros que vim a descobrir muitos anos depois (tudo gente daquela altura)através deste Blog.
Voltando ao em Órbita,sem dúvida um programa giro (malta amiga e ouvintes traziam uns discos de fora)liam-se umas coisas do New Musical Express mas pouco eclético.
Mas claro ,gostos são gostos!!!
Um abraço,e não falhes aos nossos convivios,pois aí podemos discutir todos estes assuntos.
ASSIM É QUE É GIRO!!!!
Esta foto só revela o bom gosto do staff do Em Órbita.
Alguns hits à parte, e dezenas de LPs menos focados, Tom Jones é das melhores vozes britânicas de Soul-Blues. Se não a mais pujante e visceral.
Já aqui o escrevi: quem não acredita no imenso talento de Tom Jones que veja o filme-documentário "Red, White & Blues" (CMV, 2003) de Mike Figgis, incluído na série "Martin Scorcese Presents The Blues".
Nesse filme, Tom Jones e Jeff Beck protagonizam jams capazes de nos transportar para fora desta órbita.
De resto, o repasto, no ano em que nasci, deve ter sido inesquecível...
Não renego as capacidades vocais de Tom Jones, não duvido do seu lugar na história da música popular.
Mas há que contextualizar.
Há 40 anos, era "pimba", ponto final. A malta queria era guitarradas, baterias, conjuntos...
Hoje em dia... acho que tenho a discografia de Tom Jones...
LT
O Em Órbita que não ouvi na primeira fase ( só na segunda com a música erudita e cujo indicativo acabei agora por descobrir depois de anos e anos à procura: uma versão da Missa Alemã, com a Filarmónica e Coro de Berlim, dirigidos por Karl Foster), foi um programa com tempo e medida.
Em meados dos sessenta apareceu em força o rock, já modificado do rock n´roll.
Foi então que ocorreu a revolução de costumes que nos trouxe aqui: Maio de 68, os festivais de 69, os hippies, os Beatles, os Stones, Dylan, os The Who, os folk-singers e os psicadélicos do progressivo apareceram então e discutia-se criticamente a qualidade musical em modo sério.
Escrevia-se nas críticas sobre inovação, desempenho artístico diferenciado, domínio dos instrumentos ( guitarra e teclas, mas também bateria - Ginger Baker dos Cream, por exemplo).
Havia uma revolução de costumes em marcha acelerada, mas também uma mudança de paradigma na música popular, iniciada anos antes pelo rock n´roll.
Daniel Bacelar, pela sua referência máxima - Ricky Martin- é do tempo anterior, rico em experiências inovadoras saídas dos blues e da inventividade de Chuck Berry.
Os do Em Órbita já são mais pós-modernos e apreciavam os Moddy Blues.
A diferença é de gosto, qualitativa e de evolução.
Portanto, o Em Órbita era o programa do "som da frente" de então.
Tom Jones era como Engelbert Humperdink ou ou Gilbert Bècaud, em França, ou até mesmo Elvis Presley após o rock n´roll: o mainstream da pop ligeira, com qualidade de produto certificada.
Caro José
Estou completamente de acordo em tudo excepto num pequeno pormenor.
Na realidade eu era grande fan do Ricky Nelson não do Ricky Martin,há aqui uma pequena diferença de estilos (???)e pareceu-me ouvir o Nelson dar uma barulhenta volta na tumba ao chamarem-lhe Martin!!!!
REST IN PEACE RICK!!!
As minhas desculpas pelo lapsus calami. Imperdoável.
É que nem sequer pode exitir comparação entre um original ( Nelson) e uma cópia simples ( Martin) de uma cópia complexa( David Cassidy).
Sobre David Cassidy, aliás, gosto do I think i love you, por causa dos episódios da Família Partridge que vai no início dos anos setenta, à hora do almoço, em conjunto com a emissão dos Parodiantes de Lisboa.
Juntat essas duas peças do show bizz, leva-me logo a esse tempo, numa viagem sem esforço.
Caro José
Não há qualquer problema!!!
Eu estava sómente a brincar,mas confesso que me fartei de rir com a confusão.
Já que falas do David Cassidy,apesar da série da Familia Perdiz ser uma daquelas séries "para encher chouriços",não deixava de ter a sua piada representando uma época que nos deixou umas certas saudades(pelo menos a mim deixou)e tempos depois tive a oportunidade de descobrir através de discos a solo e gravações ao vivo em Dvd.que o nosso David conseguiu ter uma carreira independente muito interessante.
Olá Luisão
Permite-me discordar quando dizes que o TOM JONES era Pimba!!!
Realmente era uma época em que estava na moda os conjuntos instrumentais e não só como os Shadows e os Ventures e ainda bem.pois foi á cuata de tentarem imitar um Hank Marvin ou um Eric Clapton que dessa geração sairam os maiores guitarristas da nossa geração até aos dias de hoje.
Quanto ao nosso Tom,ainda outro dia estive a ouvir o L.P. Tom Jones live no Talk of the TOWN e o homem é um espectáculo!!!!!!!
Foi com enorme prazer que vi na fotografia o Cândido Mota (o grande Cãndido!!)dos tipos mais engraçados e com sentido de humor que conheci.
Não o vejo há uma série de anos desde a extinção da saudosa "Associação Anos 60".
Ao pé dele toda a gente tinha de estar a rir,e tinha alcunha para todos.
Eu era "A POSTA DO MEIO"
Esquisito??? Nada disso!!
Como sou baixo (1,67m)ele dizia que me faltava qualquer coisa,exactamente "a posta do meio".
Temos que confessar que está muito bem observado,e tem imensa piada!!!
Parodiantes de Lisboa, Asia, Boston, Doobie Brothers... Quando se começam a ouvir essas coisas a cabeça fica feita em compota e é natural que se misture tudo. Ricky Martin por Ricky Nelson ?
Dá para fazer uma queixa ao Ministério Público. Se ele perceber.
E o Luís Represas é o David Cassidy português...
LT
isso é um insulto ao david cassidy... que até tinha belas cançoes e cantava bem...
Oh Luis
Essa de chamares ao Luis Represas o David Cassidy português está muito bem observada pois ambos usavam aquele penteado á "Principe Valente".
Tanto um como o outro,têm belas vozes,o Luis continua em grande forma,agora o David não faço ideia pois nunca mais se ouviu falar dele
Boston...i think i like it, but...it´s more than a feeling. Hitch a ride and you´ll hear Something about you.
Asia, não conheço bem. Gosto de Toto, o que pode ir dar ao mesmo, mas não vai.
Doobies é Stampede com todo o estampido do primeiro tema a abrir.
Os Parodiantes de Lisboa têm paralelo no Conjunto António Mafra de que gosto muito.
E outro nome associado a essa época, hora e programa de rádio é Steve Harley e os Cockney Rebel, o príncipe regente do Glam, na falta de T.Rex. A canção da época pode ser Make me smile.
O MP é eclético. Toca de tudo um pouco...
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