Ainda mais fantástica do que essa e sobre a mesma temática ( dantes dizia-se "o eterno feminino"), é...
Just like a woman, de 1966.
A minha canção prefrida de Dylan. A seguir a Like a rolling stone. Ou será a seguir a Desolation row? Ou antes If you see her say hello? Ou talvez Mr Tambourine man?
Quem tem uma versão fantástica deste Lay Lady Lay, é Hoyt Axton, no LP Road Songs, de 77 ou para aí e que Jaime Fernandes passava por vezes no rádio ( programa 4).
Uma voz de barítono, em tonalidade country, menos tingido que o original.
Gosto de ouvir Like a Rolling Stone, no álbum ao vivo Before the FLood, de 1974. Foi aí que comecei a interessar-me mais a sério pela música de Dylan e apanhei o disco seguinte, Before the Flood, de 75, em grande onda.
Então o José tem de ver o filme "New York Stories".
Na realidade são três pequenos filmes, dirigidos por três realizadores distintos (Scorcese, Coppola e Woddy Allen), com a "Big Apple" como pano de fundo.
E no 1º filme, de Scorcese, um artista plástico nova-iorquino (Nick Nolte) pinta grandes telas ao som de "Like a Rolling Stone", versão "Before the Flood". Inesquecível!
A versão do tema Like a Roling Stone, com os The Band, é de antologia, porque transmite uma forma rítmica muito própria, num ambiente de espectáculo ao vivo, numa altura em que Dylan ainda não desafinava muito.
No espectáculo gravado a seguir, no Hard Rain e ainda no Budokan, já era um desperdício.
O espectáculo no Budokan, seguiu-se a outros que mostravam aquilo que o rock n´roll é capaz: de uma alegria contagiosa no ritmo e no ambiente.
O maestroo Von Karajan, austríaco que gravou com a Filarmónica de Viena para a Filarmónica de Berlim e o maior maestro da obra de Beethoven ( na minha opinião), dizia no final dos anos sessenta ( à Der Spiegel, traduzida pela Vida Mundial) que a obra dos Beatles e a música popular traziam uma coisa importanteque a música sinfónica falhava: o ritmo.
Por mim, é um pouco mais que isso. É o ritmo e o ambiente. Por exemplo, no Before the Flood ou num concerto dos Cheap Trick no Budokan.
Ah, José, os Cheap Trick! Como eu adoro esse "Live at Budokan"! Demolidor! Talvez o disco mais marcante da minha adolescência...
Os Cheap Trick são o melhor exemplo de uma banda americana capaz de absorver o compêndio musical dos Beatles e transformá-lo no mais puro Power Pop. Chegaram mesmo a gravar excelentes versões de "Magical Mistery Tour" e "Day Tripper". E gravaram com John Lennon nas sessões de "Double Fantasy".
Outro fabuloso disco dos Cheap Trick é "Dream Police".
Na realidade, nos anos 70 e 80, várias bandas consagraram esse Powerpop de marcada influência Beatle... The Rubinos... Jellyfish... Electric Light Orchestra... Raspberries (de Eric Carmen)...
10 comentários:
Ainda mais fantástica do que essa e sobre a mesma temática ( dantes dizia-se "o eterno feminino"), é...
Just like a woman, de 1966.
A minha canção prefrida de Dylan. A seguir a Like a rolling stone. Ou será a seguir a Desolation row? Ou antes If you see her say hello? Ou talvez Mr Tambourine man?
Quem tem uma versão fantástica deste Lay Lady Lay, é Hoyt Axton, no LP Road Songs, de 77 ou para aí e que Jaime Fernandes passava por vezes no rádio ( programa 4).
Uma voz de barítono, em tonalidade country, menos tingido que o original.
Olhó malhete!!!
Não sou grande fã de Bob Dylan (não sou grande apreciador da sua voz), mas "Lay Lady Lay" é uma das melhores canções de sempre
E acha muito, muitíssimo bem.
Mas o José tem Razão: Like a Rolling Stone é uma coisa à parte. Uma das melhores canções de sempre (o meu espectro é muito vasto).
Gosto de ouvir Like a Rolling Stone, no álbum ao vivo Before the FLood, de 1974. Foi aí que comecei a interessar-me mais a sério pela música de Dylan e apanhei o disco seguinte, Before the Flood, de 75, em grande onda.
Então o José tem de ver o filme "New York Stories".
Na realidade são três pequenos filmes, dirigidos por três realizadores distintos (Scorcese, Coppola e Woddy Allen), com a "Big Apple" como pano de fundo.
E no 1º filme, de Scorcese, um artista plástico nova-iorquino (Nick Nolte) pinta grandes telas ao som de "Like a Rolling Stone", versão "Before the Flood". Inesquecível!
Mas provavelmente, o José já viu o filme...
E ainda há versões dos Byrds (claro!), Everly Bros., Melanie, Sandie Shaw, Richie Havens, Isaac Hayes, Jackie DeShannon, Duran Duran...
LT
Filhote:
Não vi esse filme, mas tenho curiosidade.
A versão do tema Like a Roling Stone, com os The Band, é de antologia, porque transmite uma forma rítmica muito própria, num ambiente de espectáculo ao vivo, numa altura em que Dylan ainda não desafinava muito.
No espectáculo gravado a seguir, no Hard Rain e ainda no Budokan, já era um desperdício.
O espectáculo no Budokan, seguiu-se a outros que mostravam aquilo que o rock n´roll é capaz: de uma alegria contagiosa no ritmo e no ambiente.
O maestroo Von Karajan, austríaco que gravou com a Filarmónica de Viena para a Filarmónica de Berlim e o maior maestro da obra de Beethoven ( na minha opinião), dizia no final dos anos sessenta ( à Der Spiegel, traduzida pela Vida Mundial) que a obra dos Beatles e a música popular traziam uma coisa importanteque a música sinfónica falhava: o ritmo.
Por mim, é um pouco mais que isso. É o ritmo e o ambiente. Por exemplo, no Before the Flood ou num concerto dos Cheap Trick no Budokan.
Ah, José, os Cheap Trick! Como eu adoro esse "Live at Budokan"! Demolidor! Talvez o disco mais marcante da minha adolescência...
Os Cheap Trick são o melhor exemplo de uma banda americana capaz de absorver o compêndio musical dos Beatles e transformá-lo no mais puro Power Pop. Chegaram mesmo a gravar excelentes versões de "Magical Mistery Tour" e "Day Tripper". E gravaram com John Lennon nas sessões de "Double Fantasy".
Outro fabuloso disco dos Cheap Trick é "Dream Police".
Na realidade, nos anos 70 e 80, várias bandas consagraram esse Powerpop de marcada influência Beatle... The Rubinos... Jellyfish... Electric Light Orchestra... Raspberries (de Eric Carmen)...
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