sexta-feira, 13 de março de 2009

LAY LADY LAY


CBS - 4434 - edição portuguesa (1969)

Lay Lady Lay - Peggy Day

Uma das mais fantásticas composições de Bob Dylan.

10 comentários:

josé disse...

Ainda mais fantástica do que essa e sobre a mesma temática ( dantes dizia-se "o eterno feminino"), é...

Just like a woman, de 1966.

A minha canção prefrida de Dylan. A seguir a Like a rolling stone. Ou será a seguir a Desolation row? Ou antes If you see her say hello? Ou talvez Mr Tambourine man?

josé disse...

Quem tem uma versão fantástica deste Lay Lady Lay, é Hoyt Axton, no LP Road Songs, de 77 ou para aí e que Jaime Fernandes passava por vezes no rádio ( programa 4).

Uma voz de barítono, em tonalidade country, menos tingido que o original.

filhote disse...

Olhó malhete!!!

Anónimo disse...

Não sou grande fã de Bob Dylan (não sou grande apreciador da sua voz), mas "Lay Lady Lay" é uma das melhores canções de sempre

Teresa disse...

E acha muito, muitíssimo bem.

Mas o José tem Razão: Like a Rolling Stone é uma coisa à parte. Uma das melhores canções de sempre (o meu espectro é muito vasto).

josé disse...

Gosto de ouvir Like a Rolling Stone, no álbum ao vivo Before the FLood, de 1974. Foi aí que comecei a interessar-me mais a sério pela música de Dylan e apanhei o disco seguinte, Before the Flood, de 75, em grande onda.

filhote disse...

Então o José tem de ver o filme "New York Stories".

Na realidade são três pequenos filmes, dirigidos por três realizadores distintos (Scorcese, Coppola e Woddy Allen), com a "Big Apple" como pano de fundo.

E no 1º filme, de Scorcese, um artista plástico nova-iorquino (Nick Nolte) pinta grandes telas ao som de "Like a Rolling Stone", versão "Before the Flood". Inesquecível!

Mas provavelmente, o José já viu o filme...

ié-ié disse...

E ainda há versões dos Byrds (claro!), Everly Bros., Melanie, Sandie Shaw, Richie Havens, Isaac Hayes, Jackie DeShannon, Duran Duran...

LT

josé disse...

Filhote:

Não vi esse filme, mas tenho curiosidade.

A versão do tema Like a Roling Stone, com os The Band, é de antologia, porque transmite uma forma rítmica muito própria, num ambiente de espectáculo ao vivo, numa altura em que Dylan ainda não desafinava muito.

No espectáculo gravado a seguir, no Hard Rain e ainda no Budokan, já era um desperdício.

O espectáculo no Budokan, seguiu-se a outros que mostravam aquilo que o rock n´roll é capaz: de uma alegria contagiosa no ritmo e no ambiente.

O maestroo Von Karajan, austríaco que gravou com a Filarmónica de Viena para a Filarmónica de Berlim e o maior maestro da obra de Beethoven ( na minha opinião), dizia no final dos anos sessenta ( à Der Spiegel, traduzida pela Vida Mundial) que a obra dos Beatles e a música popular traziam uma coisa importanteque a música sinfónica falhava: o ritmo.

Por mim, é um pouco mais que isso. É o ritmo e o ambiente. Por exemplo, no Before the Flood ou num concerto dos Cheap Trick no Budokan.

filhote disse...

Ah, José, os Cheap Trick! Como eu adoro esse "Live at Budokan"! Demolidor! Talvez o disco mais marcante da minha adolescência...

Os Cheap Trick são o melhor exemplo de uma banda americana capaz de absorver o compêndio musical dos Beatles e transformá-lo no mais puro Power Pop. Chegaram mesmo a gravar excelentes versões de "Magical Mistery Tour" e "Day Tripper". E gravaram com John Lennon nas sessões de "Double Fantasy".

Outro fabuloso disco dos Cheap Trick é "Dream Police".

Na realidade, nos anos 70 e 80, várias bandas consagraram esse Powerpop de marcada influência Beatle... The Rubinos... Jellyfish... Electric Light Orchestra... Raspberries (de Eric Carmen)...