Sempre fui um tarado por blocos de apontamentos, em papel. Os mais extraordinários que alguma vez tive foram adquiridos nos Estados Unidos.
Não só abriam para cima como cabiam na palma da mão, uma coisa fantástica que me enchia as medidas e facilitava a reportagem.
Não só abriam para cima como cabiam na palma da mão, uma coisa fantástica que me enchia as medidas e facilitava a reportagem.
É claro que estou a falar de uma época em que havia jornalismo!
Pois bem, nos anos 2000, já na era digital, vinguei-me e na Parque EXPO produzi blocos idênticos para distribuir por jornalistas que, atónitos, agradeciam a inovação.
9 comentários:
Agora não há jornalismo ?
Eu diria que não. Há um substituto manhoso.
Agora o jornalismo é mais marketing e relações privadas!
Havia um magnata americano da imprensa, de que me não lembro agora o nome e que dizia mais ou menos o seguinte: notícia é aquilo que, a qualquer hora, em qualquer parte do mundo, um qualquer indivíduo ou instituição tenta que não seja publicado. O resto é publicidade.
Agora o bloco-notas: o que me deste, da Expo, ainda cá canta, meu caro, vai a meio, mas sofre a concorrência desleal de moleskines de todos os tamanhos que desde há um ano teimam em me oferecer.
Quero um bloco desses!
Ainda há?
Done!
LT
é verdade, os moleskins aproximam-se muito dos bons blocos de apontamentos para jornalistas.
comecei a coleccionar em 1976, numa viagem aos eua, sobretudo aqueles excelentes blocos de papel amarelo....
jpa
Eu adoro Moleskines, tenho 4, e o estranho é que gosto tanto deles que nunca consegui escrever nada em nenhum. Nunca consigo decidir que coisa será tão importante que mereça ser escrita ali. E o mais curioso é que qualquer dia compro mais, de certeza.
Já somos dois, Kerouac, também eu tenho uma estante cheia de Moleskines, pequenos, grandes e médios, praticamente todos por encetar.
Mas todos têm um ponto em comum e que é outra mania minha: são todos quadriculados!
LT
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