Uma coluna do Regimento de Infantaria nº 5 das Caldas da Rainha, sob o comando do capitão Armando Marques Ramos e do tenente Silva Carvalho, marcha sobre Lisboa, mas regressa à Unidade, depois de ter confirmado que estava isolada no golpe.
Nem Otelo Saraiva de Carvalho conseguira mobilizar a Escola Prática de Infantaria (Mafra), nem Casanova Ferreira a Escola Prática de Cavalaria (Santarém), nem Manuel Monge o Regimento de Cavalaria nº 7 (Lisboa).
A três quilómetros da Portela de Sacavém, à vista da capital, Manuel Monge e Casanova Ferreira, perante o fracasso, mandam a coluna regressar às Caldas da Rainha.
Monge e Casanova ultrapassam de automóvel a coluna de regresso às Caldas, assistem à entrada no quartel da cabisbaixa guarnição e participam na negociação da rendição com o comandante das tropas que entretanto cercaram o RI 5, brigadeiro Pedro Serrano que, segundo os militares revoltosos, se comportou com grande dignidade, permitindo sucessivos adiamentos dos prazos de rendição.
Silva Carvalho, Casanova Ferreira, Almeida Bruno e Luz Varela ficaram detidos na Trafaria até ao 25 de Abril.
Nem Otelo Saraiva de Carvalho conseguira mobilizar a Escola Prática de Infantaria (Mafra), nem Casanova Ferreira a Escola Prática de Cavalaria (Santarém), nem Manuel Monge o Regimento de Cavalaria nº 7 (Lisboa).
A três quilómetros da Portela de Sacavém, à vista da capital, Manuel Monge e Casanova Ferreira, perante o fracasso, mandam a coluna regressar às Caldas da Rainha.
Monge e Casanova ultrapassam de automóvel a coluna de regresso às Caldas, assistem à entrada no quartel da cabisbaixa guarnição e participam na negociação da rendição com o comandante das tropas que entretanto cercaram o RI 5, brigadeiro Pedro Serrano que, segundo os militares revoltosos, se comportou com grande dignidade, permitindo sucessivos adiamentos dos prazos de rendição.
Silva Carvalho, Casanova Ferreira, Almeida Bruno e Luz Varela ficaram detidos na Trafaria até ao 25 de Abril.
1 comentário:
Lembro-me desta notícia, no Jornal de Notícias ou COmércio do Porto ( os jornais nortenhos).
Lembro-me de pensar nos "desgraçados " que iriam ficar presos anos e anos...
Foi assim que reagi ao ler a notícia.
Curioso que na altura tive uma reacção ambivalente: por um lado, pensei que a revolta militar era uma traição. Por outro, gostaria que tivesse tido sucesso.
Um mês depois, já as pessoas estavam preparadas para o que aconteceu, depois deste ensaio.
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