quinta-feira, 5 de agosto de 2010

LIKE A ROLLING STONE


"Like a Rolling Stone - Bob Dylan na Encruzilhada", Greil Marcus, Companhia das Letras, tradução de Celso Mauro Paciornik, consultoria e revisão técnica de Eduardo Bueno, 2010, 258 páginas.

"A nação estava chegando a um limite, em que teria de cumprir suas promessas de liberdade e igualdade ou admitir, nem que fosse para si mesma, que aquelas promessas eram mentiras - e, na música de Baez, essa questão social estava ao mesmo tempo explícita e latente."

"Nesse sentido, num país estabelecido, um país que, como uma prostituta velha e maquiada, ainda finge inocência, Bob Dylan se moveu de estado a estado e de década a década como se nada estivesse estabelecido, como se tudo continuasse ao alcance de todos."

(passagens de texto extraídas do livro)

De leitura obrigatória!

Colaboração de Filhote

3 comentários:

srone disse...

É O FADO!

LIKE A ROLLING SRONE? THATS FADO MY FRIEND!

please visit

http://eusouogatomaltes.blogspot.com/search/label/fado

filhote disse...

Olha a gralha, Ié-Ié!

filhote disse...

Acrescento este interessante parágrafo de Marcus:

"Há canções que realmente ocorrem no país que "Like a Rolling Stone" descortina - que seguem a trilha deixada pelo estilo de vida que a canção invoca, que ela pede, o corte de todos os vínculos, a recusa de todos os confortos, até mesmo de nosso próprio nome. Uma é "Highlands" (1997), de Dylan, uma canção muito mais longa que "Like a Rolling Stone"; a outra é a versão de 1993 dos Pet Shop Boys de "Go West", do Village People, de 1979."