quinta-feira, 8 de abril de 2010

CASA GOUVEIA MACHADO


Era aqui, na rua de São José, 148/150/152, em Lisboa, que ficava a famosa Casa Gouveia Machado.

Hoje, continua a ser uma loja de instrumentos musicais e o senhor que está do lá de lá do balcão é do tempo da Gouveia Machado.

Claro que ficou aprazada uma conversa.

20 comentários:

DANIEL BACELAR disse...

Lá vem a lágrima da SAUDADE e a eterna memória e o agradecimento a Antonio Gouveia Machado pela sua desinteressada amizade pela rapaziada roquista da época
"CONSTRUÇÕES ANTIGAS" como dizia um amigo meu!!!

Unknown disse...

E a da rua das Pretas???

DANIEL BACELAR disse...

O que é que havia na Rua das Pretas?

Unknown disse...

Daniel, sempre malícia nas perguntas.
Na rua das Pretas do lado direito de quem subia havia também uma loja de instrumentos musicais.
Compreendido ?

DANIEL BACELAR disse...

Oh Humberto
Julgo que te estás a referir a que na rua das Pretas exiatiria uma das tais Casas de senhoras de moral duvidosa.
Confesso que não faço a mais pequena ideia,mas já agora pergunto:
Mas o que é que isso tem a vêr com lojas de instrumentos musicais e a Casa Gouveia Machado?

Unknown disse...

Ora esta, querem ver que arranjei aqui um amigo para as noites de inverno.
Daniel estamos a falar de musica, é que na Rua das Pretas também havia uma casa de instrumentos MUSICAIS, mas não sei como se chamava, quando fiz a pergunta era para saber se alguém sabia o nome.
Estou quase a dizer a máxima de Vasco Santana: "Comprendite"

DANIEL BACELAR disse...

OH HUMBERTO
Pois é!!!!!
Assim é que se arranjam confusões!!
Não faço a minima ideia se na Rua das Pretas havia alguma loja de instrumentos musicais.
A rapaziada ia toda cair no Gouveia Machado pois aquilo era uma espécie de catedral para nós

Unknown disse...

Daniel, fica a esperança que alguém comente, ou em todo o caso que me desfaça a confusão, se é que existe.
esta casa até tinha instrumentos de marcas consagradas, em jovem ficava lá a porta a admirar as guitarras.
Gin tonic e Bissaide digam qualquer coisa, certamente sabem.

filhote disse...

Sim, Humberto, na rua do Telhal, antes de chegar à das Pretas, havia do lado direito uma loja de instrumentos. No rés-do-chão do último prédio de esquina. Não me lembro do nome.

Para além da oficina de reparações da Diapasão, mais abaixo.

Aliás, hoje, junto à Carbono, está sediada na rua uma importante loja de instrumentos. É das mais conhecidas, a nível nacional, mas também me escapa agora o nome...

Quanto à tal casa de "senhoras de moral duvidosa", presumo fosse o "Bar Escritório". Se sim, cheguei a tocar lá nos primórdios de Pedro e os Apóstolos.

Foi uma experiência surrealista e divertida. No final da noite, a proprietária, completamente embriagada, não conseguia chegar à caixa para nos pagar. Então, uma das tais "senhoras de moral duvidosa" safou-nos o numerário.

Lembro-me que alguém ainda propôs o pagamento em géneros...

De qualquer forma, a imagem que me ficou foi de um pequeno bar, cujas alcatifas coloridas faziam-me lembrar a sapataria Charles... será que o "Bar Escritório" ainda existe?

Na loja da imagem, sucessora da Gouveia Machado, cheguei a comprar uma guitarra acústica Guild (Jumbo).

filhote disse...

Errata: no 4º parágrafo do meu comentário anterior, ler "presumo que fosse o "Bar Escritório".

filhote disse...

Ok, já me lembrei! A actual loja de instrumentos musicais na rua do Telhal é a Castanheira.

Ai, esta memória...

Unknown disse...

eu sabia que alguém sabia, apenas estava enganado no nome da rua, por isso o Daniel estava a dar-me musica. Desconhecia o tal bar, no entanto gostei bastante da descrição do filhote.
Já disse aqui sempre que passava a essa casa ficava a admirar as guitarras, e ainda hoje (frustração talvez).
Obrigado Filhote

O Fantasma da Ópera disse...

Olá Daniel e Pedro
Na rua do telhal,nos anos 60, depois da ex-oficina da diapasão no prédio verde, havia o tipo dos pianos, não me lembro do nome...
Já não existe...
e, sim pedro, o Castanheira com sede no Porto, tem casa aberta na rua do telhal, (do lado direito de quem sobe)...
Daniel, tens razão, aquilo era a nossa catedral.

abraço para ti daniel, ainda não te mandei o mail que tinha prometido, vou enviar.

abraço, tambem para o filhote.

Victor Queiroz
Carocha

DANIEL BACELAR disse...

Caro Humberto
Palavra de honra que quando falaste na outra casa,pensei que estavas a entrar na chalaça,(o defeito é meu,pois vulgarmente não consigo estar mais de dez minutos a falar a sério!!E por vezes mêto água como foi o caso!!)
Nos tempos gloriosos da Casa Gouveia Machado,eu ia lá directo mas claro reparava que era uma zôna "muito bem frequentada",claro que não me estou a referir ao Thilo,Menezes ou Rueda GRANDES MESTRES que nós jóvens roquistas tinhamos o prazer de lá encontrar (aquela Catedral da música!!) sempre ao lado do nosso querido amigo Antonio Gouveia Machado e o seu constante sorriso e da Mité (sua irmã).
Portanto não fazia a minima ideia se mais abaixo havia outra loja das músicas.
Os anos passaram a correr e depois da ida do Antonio (senhor Gouveia Machado como todos nós o tratávamos com todo o respeito)para o Brasil nunca mais lá voltei.
Agora é uma novidade saber que a loja está aberta e á frente dela um antigo empregado.
Será o Victor!!!!!?????

Unknown disse...

Bem Daniel, não consegues estar 10 minutos a falar a serio, eu não consigo estar dois, já deves ter reparado, neste caso eu estava a falar a serio, estava enganado no nome da rua, é que a rua do Telhal pega com a rua das Pretas, dai a minha confusão.

José Peralta disse...

Ouvi agora o David Ferreira, na sua crónica na Antena 1, referir-se ao seu blog, onde encontrou a referência ao Sr. Gouveia Machado e sua irmã, que eram nos Anos 60, como que mecenas dos jovens músicos, cheios de sonhos mas de bolsos vazios, (ou quase...) em quem, sempre com um sorriso, simpatia e amabilidade inexcedíveis, depositavam confiança,e vendiam os instrumentos a prestações muito suaves, sem, muitas vezes, pedirem qualquer garantia de pagamento.

Obrigado pela foto da Casa e pela evocação dos irmãos Machado

José Peralta

ié-ié disse...

Obrigado, José Peralta.

LT

Anónimo disse...

Boa tarde. O "tipo dos pianos" dos anos 60 era, seguramente, o senhor Guilherme, com o seu inconfundível fato de macaco amarelo. Grande mestre da afinação e especialista em pianos Schimmel. Cumprimentos. FE

Anónimo disse...

Boa tarde. O "tipo dos pianos" dos anos 60 era, seguramente, o senhor Guilherme, com o seu inconfundível fato de macaco amarelo. Grande mestre da afinação e especialista em pianos Schimmel. Cumprimentos.

Anónimo disse...

Era a Diapasão