Finalmente, foram hoje disponibilizados na FNAC-Colombo e FNAC-Chiado, em Lisboa, alguns dos 5 álbuns da primeira série da colecção "Do Tempo Do Vinil", da responsabilidade da Som Livre/Valentim de Carvalho, sob orientação editorial de Jorge Mourinha e Miguel Cadete.
Foi uma entrada no mercado bem envergonhada. No Colombo, só há, aliás, os álbuns dos Tantra, "Mistérios e Maravilhas", Jorge Palma, "Com Uma Viagem Na Palma Da Mão", e Manuela Moura Guedes, "Alibi", a €15,50 cada, e no Chiado os dos GNR, "Independança" (€18,50) e Jorge Palma (€15,50).
Os discos estão envergonhadamente disseminados no meio da bagunça das letras de identificação, não merecendo sequer o estatuto de "novidade" com o respectivo destaque.
O esforço, a dedicação, o empenho e o rigor dos mentores da colecção, o significado histórico destas reedições, o elevado serviço público e cultural que representam mereciam melhor sorte.
Tenho para mim que esta colecção, ainda por cima obedecendo a um rigor, a um conceito que não é habitual na indústria discográfica nacional, exigiria uma estratégia de comunicação bem definida.
Não aconteceu assim, paciência. Os meus votos vão no sentido de que, mesmo assim, as edições atinjam públicos vastos e não fiquem acorrentados a essa estranha figura do "culto".
Nem o capitalista mercado de Natal foi aliciado.
Foi uma entrada no mercado bem envergonhada. No Colombo, só há, aliás, os álbuns dos Tantra, "Mistérios e Maravilhas", Jorge Palma, "Com Uma Viagem Na Palma Da Mão", e Manuela Moura Guedes, "Alibi", a €15,50 cada, e no Chiado os dos GNR, "Independança" (€18,50) e Jorge Palma (€15,50).
Os discos estão envergonhadamente disseminados no meio da bagunça das letras de identificação, não merecendo sequer o estatuto de "novidade" com o respectivo destaque.
O esforço, a dedicação, o empenho e o rigor dos mentores da colecção, o significado histórico destas reedições, o elevado serviço público e cultural que representam mereciam melhor sorte.
Tenho para mim que esta colecção, ainda por cima obedecendo a um rigor, a um conceito que não é habitual na indústria discográfica nacional, exigiria uma estratégia de comunicação bem definida.
Não aconteceu assim, paciência. Os meus votos vão no sentido de que, mesmo assim, as edições atinjam públicos vastos e não fiquem acorrentados a essa estranha figura do "culto".
Nem o capitalista mercado de Natal foi aliciado.
1 comentário:
Na zona de Aveiro estão um pouco mais baratos, contudo ainda são bastante caros. Mas como bem sabemos daqui a um ano estão metade do preço :)
Não seria mais honesto aplicar logo de início um preço mais económico e evitar essas oscilações que só desicentivam cada vez mais a compra de novos discos
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