terça-feira, 11 de dezembro de 2007

THE BEATLES HATE


Acabei de ver na RTP2 um elucidativo documentário sobre o espectáculo que o Cirque du Soleil montou em Las Vegas sobre a música dos Beatles e, em simultâneo, a banda sonora que George Martin e seu filho Giles aprontaram para esse mesmo espectáculo, "Love".

Não sei o que foi mais interessante, se as explicações dos criativos do Cirque para a realização do espectáculo (que ainda está em cena), se os pormenores das novas misturas das canções dos Beatles a que o produtor-pai e o produtor-filho se entregaram.

Há sempre qualquer coisa a aprender.

Mas esta lição lembrou-me um não menos interessante CD, alternativo, ilegal, a que o seu autor, Pete "Best" Zarustica, deu, como contraponto, o título de "Hate".

Só o alinhamento é de fazer crescer a água na boca:

Intro/Revolution 23
Drive My War
Tomorrow Never Blows
Day Reaper
From Me To Whom?
Bomb Together
What's The New Sarah Jane?
I'm Nuking Through You
Lovely Retard
You've Got To Hide Your Hate Away
Horny Pie
Why?
Buddy Girl
Sadness Is A War Gun
War Fields Forever

Pete "Best" Zarustica tem um statement:

Who are we, to crudely destroy classics like those?
Who Are We, to mix digital beats with country love songs?
Who has the rights, who dares to maculate such masterpieces?
I'll tell you who we are, but I'm afraid it's a lie...
We are not artists, we are peacemakers.
We are also, professional mindfuckers.

5 comentários:

Fantomas disse...

Bom...os títulos das musicas prometem!!!!!

Rato disse...

Também estive a ver, como não podia deixar de ser. E é preciso conhecer-se a obra beatleana de cor e salteado para se conseguir fazer aquelas misturas resultarem tão bem. Como o Paul disse (está velhote...), ao contrário de outras obras que já perderam há muito o brilho e o glamour, a herança dos Beatles está cada vez mais viçosa e exuberante.
John Lennon tinha mesmo razão: Os Beatles continuam a ser mais populares do que o JC!

filhote disse...

Esse CD "Hate" existe mesmo???? Fantástico...

LPA disse...

John Lennon não disse exactamente isso!

LPA

Rato disse...

Pois eu sei, Luís, até o contexto em que a célebre frase foi dita. Mas apenas mencionei a ideia-base para salientar melhor o autêntico fenómeno que é a longevidade geracional da obra dos Beatles.