Bem hajas, Rato, que voltaste a ripostar José Almada. As lágrimas continuam a cair...
É um crime - a sério que é - que José Almada não seja suficientemente reconhecido.
É uma pena que não exista uma Do Tempo Do Vinil alargada à música portuguesa.
Falei (finalmente) com José Almada, ele quer gravar coisas novas. Mas eu acho é que deve ser reeditada - como deve ser - a obra de José Almada.
A bola está no nosso comum amigo Bissaide.
É um crime - a sério que é - que José Almada não seja suficientemente reconhecido.
É uma pena que não exista uma Do Tempo Do Vinil alargada à música portuguesa.
Falei (finalmente) com José Almada, ele quer gravar coisas novas. Mas eu acho é que deve ser reeditada - como deve ser - a obra de José Almada.
A bola está no nosso comum amigo Bissaide.
8 comentários:
A bola está em mim? Bem, eu não sou dono dos masters (antes fora...), apenas posso tentar interceder para que o material da Zip-Zip possa sair em CD. Também gosto bastante da obra do José Almada, mas eu não decido...
Quanto ao material da Valentim, esse sim poderia sair na colecção Do Tempo do Vinil - sendo com arranjos do Jorge Palma, pode isso servir de argumento extra.
Vamos passar das palavras aos actos: quem compraria uma reedição oficial em CD do "Homenagem" por 14/15 euros? Mandem-me um mail com os vossos nomes ou deixem-nos aqui, pode ser que isso sirva de argumento forte para que o CD se concretize.
Eu comprava, já.
Mas a ideia não é essa- a de saber exactamente quem compraria o cd por 14/15 euros.
A ideia é saber se há editores em Portugal capazes de apostar na reedição de um disco que se afigura ser um dos melhores de sempre da mpp e ainda por cima, desconhecido do público em geral.
A ideia é promover esse disco como representando um valor da mpp.
A ideia é valorizar um património cultural de tal modo que esta reedição deveria ser apoiada pelas instituições da cultura oficial se isso existisse para outra coisa que não a de dar tacho a amigalhaços e apaniguados.
É essa a ideia, no meu modesto entender.
E também é uma ideia que respeita o dinheiro do investidor privado, mas aprecia aqueles que arriscam na qualidade, sabendo promovê-la.
Há tanta produção por aí que não vale um décimo deste disco e não h+a problemas em reeditar...e ainda por cima não vende porventura metade do que este poderia vender se fosse devidamente promovido.
Aqui está outra ideia. E há mais.
De tal forma o José Almada não é reconhecido, em todos os sentidos, que não me lembro de alguma vez ter ouvido a música dele. Provavelmente conheço alguma coisa e não associo ao nome. Por isso, não é só o público geral que o desconhece. Como eu, devem existir mais umas boas centenas de melómanos e amantes de MPP, ávidos por descobrir coisas "novas".
Vocês dizem que o José Almada é muito bom. Acredito. Aliás, a capa de "Mendigos" aqui apresentada é belíssima. E as vossas palavras atiçaram-me a curiosidade.
Tudo isto para dizer: compro esse CD!!!
Eu não digo? Eu não digo? Lá está o Bissaide a tirar o cavalo da chuva (eheheh). Ele trabalha numa editora que tem bom catálogo português, mas reedições não se têm visto. Argumentou que os discos não se vendem (citou "Homenagem"), mas não se exime a pressionar Do Tempo Do Vinil com propostas de reedições. Será que estas vendem?
LT
Pedro, não te esqueças que podes ir ao blog do Rato fazer o download do album e assim ouvires essa pequena maravilha
Luís, ninguém está a tirar o cavalo da chuva, antes pelo contrário - de qualquer forma, e como disse, o cavalo não é meu (infelizmente...). Quanto às reedições não se têm visto, sabes que não é verdade - de há um ano para cá, saiu o "Hoje Há Conquilhas Amanhã Não Sabemos", da Banda do Casaco, a integral de Fernando Lopes-Graça na Sassetti, a caixa com as últimas gravações de José Afonso e agora o "Mestre", dos Petrus Castrus. Não é pouca coisa para uma editora independente, na minha opinião. Quanto às minhas sugestões para a colecção "Do Tempo do Vinil", não passam disso - sugestões - e obviamente não são nem poderiam constituir qualquer tipo de pressão. No entanto, o facto de o Jorge Palma ser o director musical do 2º LP do José Almada é de facto um argumento extra a seu favor.
Concordo com tudo o que o José diz - e também não posso falar em nome da CNM - mas as decisões relativas às reedições não são fáceis, pelo que havendo uma lista de 50, 100, 300 pessoas interessadas na reedição só poderia de facto jogar a favor da mesma.
eu compro!!! mas confesso que prefiro o primeiro, talvez por razoes sentimentais. mas o 2º tb é fabuloso!!!
Obrigado, Rato.
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