Um diploma publicado faz hoje, dia 08 de Março, 50 anos cria o Gabinete do Novo Aeroporto de Lisboa para substituir o da Portela, construído por Duarte Pacheco em 1930.
50 anos depois, ainda se discute a construção de um novo aeroporto em Lisboa, embora, no tempo presente, a escolha esteja mais acaelerada para Montijo.
A possibilidade de adiar por mais alguns anos a resolução deste importante problema nacional mediante a ampliação das instalações do actual aeroporto de Lisboa foi devidamente ponderada.
Verificou-se porém que o investimento requerido para satisfazer necessidades à vista ultrapassaria os 600 mil contos e que, embora pudesse ser amortizado em curto prazo, se tornaria insuficiente dentro de pouco tempo, em face da previsão do tráfego para o período compreendido entre 1975 e 1980 e do agravamento que é de esperar quando, em futuro próximo, entrarem em serviço, segundo se prevê aviões com a capacidade de 450 passageiros.
Impõe-se, portanto, enfrentar o problema rapidamente tanto mais que o País não pode perder a posição privilegiada que tem quanto às comunicações aéreos, quer no plano internacional, quer no plano interno como consequência da distribuição geográfica do seu território por vários continentes e da situação da metrópole na periferia atlântica da Europa.
Marcelo Caetano, 1969
A localização prevista do aeroporto era, na altura, em Rio Frio.
O director do Gabinete do Novo Aeroporto de Lisboa foi o coronel de Engenharia Joaquim António Rodrigues de Oliveira Júnior que tomou posse no dia 06 de Junho de 1969.
Na posse, o ministro das Comunicações brigadeiro Fernando de Oliveira disse que o novo aeroporto estaria concluído em 1976/77.
Vai projectar-se e construir-se o aeródromo do ano 2000 da cidade de Lisboa, disse o brigadeiro. O custo era então de 2,5 milhões de contos.
E já em 1967 se falava da necessidade do novo aeroporto...
50 anos depois, ainda se discute a construção de um novo aeroporto em Lisboa, embora, no tempo presente, a escolha esteja mais acaelerada para Montijo.
A possibilidade de adiar por mais alguns anos a resolução deste importante problema nacional mediante a ampliação das instalações do actual aeroporto de Lisboa foi devidamente ponderada.
Verificou-se porém que o investimento requerido para satisfazer necessidades à vista ultrapassaria os 600 mil contos e que, embora pudesse ser amortizado em curto prazo, se tornaria insuficiente dentro de pouco tempo, em face da previsão do tráfego para o período compreendido entre 1975 e 1980 e do agravamento que é de esperar quando, em futuro próximo, entrarem em serviço, segundo se prevê aviões com a capacidade de 450 passageiros.
Impõe-se, portanto, enfrentar o problema rapidamente tanto mais que o País não pode perder a posição privilegiada que tem quanto às comunicações aéreos, quer no plano internacional, quer no plano interno como consequência da distribuição geográfica do seu território por vários continentes e da situação da metrópole na periferia atlântica da Europa.
Marcelo Caetano, 1969
A localização prevista do aeroporto era, na altura, em Rio Frio.
O director do Gabinete do Novo Aeroporto de Lisboa foi o coronel de Engenharia Joaquim António Rodrigues de Oliveira Júnior que tomou posse no dia 06 de Junho de 1969.
Na posse, o ministro das Comunicações brigadeiro Fernando de Oliveira disse que o novo aeroporto estaria concluído em 1976/77.
Vai projectar-se e construir-se o aeródromo do ano 2000 da cidade de Lisboa, disse o brigadeiro. O custo era então de 2,5 milhões de contos.
E já em 1967 se falava da necessidade do novo aeroporto...
1 comentário:
E só quando se começou de novo a pensar tirá-lo daqui é que se lembraram de lá pôr o metro! Nem na expo 98 havia!Só mesmo nesta terra...
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