domingo, 31 de maio de 2015
O GRITO DO SILÊNCIO
ALVORADA - EP-60-1333
O Grito do Silêncio - Meu Velho Outono - Valeu A Pena (Moniz Pereira) - Não Passo Bem A Noite
António Calvário é acompanhado pela orquestra de Jorge Machado.
sábado, 30 de maio de 2015
1ª ENTREVISTA PORTUGUESA A UM BEATLE
Diário de Lisboa, 30 de Maio de 1965
Faz hoje 50 anos que foi publicada no "Diário de Lisboa" a primeira entrevista de um jornalista português a um Beatle, neste caso, Paul McCartney.
Foi seu autor Joaquim Letria que se deslocou a Albufeira, onde Paul estava de férias com Jane Asher e aproveitou para finalizar a letra de "Yesterday".
Na mesma ocasião, mas no mês seguinte, em Junho, foi a vez de Baptista Bastos entrevistar Paul na Estalagem do Gado Bravo, Vila Franca de Xira, no regresso do Beatle a Londres. Há quem desconfie desta "entrevista", já que BB não falava inglês.
Só aconteceram mais novas entrevistas portuguesas a Beatles três anos mais tarde!
No dia 13 de Dezembro de 1968, o "Diário Popular" publicou uma reportagem não assinada com Paul McCartney, também no Algarve, na altura de "Penina".
Na mesma altura, Manuel Relvas, da revista "R&T", foi o 4º jornalista português a entrevistar Paul e João Paulo Guerra o 5º, para o PBX, da onda média do Rádio Clube Português.
No mesmo dia, João Mendes Martins, do "Impacto", do FM do RCP, também entrevistou McCartney. Óscar Araújo foi o técnico de serviço para ambos os jornalistas.
E eu tive a sorte de o entrevistar por duas vezes, face to face, em Inglaterra, em 1987 e em 1989, mas não é a mesma coisa do que os meus antecessores.
LPA
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sexta-feira, 29 de maio de 2015
L' ÉCOLE EST FINIE
PHILIPS - 432.866 BE - edição francesa
L' École Est Finie - Papa T'Es Plus Dans L'Coup - Le Ranch De Mes Rêves - Ne Raccoche Pas
5º ÁLBUM DOS BADFINGER
WARNER BROS - K 56023 - edição inglesa (1973)
Side One
I Miss You - Shine On - Love Is Easy - Song For A Lost Friend - Why Don't We Talk - Island
Side Two
Matted Spam - Where Do We Go From Here? - My Heart Goes Out - Lonely You - Give It Up - Andy Norris
Produção de Chris Thomas.
Foi o primeiro de dois álbuns da banda para a Warner e foi um fracasso.
Os Banfinger eram formados por Pete Ham (guitarra e voz), Tom Evans (baixo e voz), Joey Molland (guitarra e voz) e Mike Gibbins (bateria e voz).
quinta-feira, 28 de maio de 2015
SIMONE DE OLIVEIRA
ALVORADA - LP-04-16
A
Vocês Sabem Lá - Sol Poente - Amor Para Dois - Foi Você - Despertar - Nasci Contra O Vento
B
Chegou A Primavera - Fim De Romance - Abandono - Ariane - A Noite É Bela - Eh! Pá Do Fado.
MY WAY OF LIFE
VOGUE - RVEP 60116 - edição francesa
My Way Of Life (Bert Kaempfert/Rehbein/Sigman) - Cycles - Ol' Man River
quarta-feira, 27 de maio de 2015
FÃ PORTUGUESA EXULTA COM McCARTNEY
Mais ainda, quando fui pesquisar a agenda de concertos do Sir Paul McCartney, no início de Março, estava a poucas horas da abertura da venda de bilhetes para os concertos na Europa.
E também o pensamento de que ia ver o concerto só porque era o Beatle Paul em pessoa, mesmo que “já não cantasse”, deixava-me com remorsos de gastar o meu precioso dinheiro…
De notar que já vi o Paul em 89, em 93 e em 2004 no primeiríssimo Rock In Rio Lisboa, da primeira fila, bem no centro!
E então, para que não viesse a ficar arrependida, decidi que ao menos uma vez na vida ia assistir ao soundcheck do Sir Paul e ver o concerto de um bom lugar, mesmo que para isso ficasse sem a quantia que me daria, por exemplo, para comprar uma guitarra, objecto que faz parte da minha lista de desejos (já tenho mais do que uma guitarra, claro), dado que toco quase diariamente, por gosto, sozinha ou acompanhada, para mim ou para os outros, com ou sem remuneração…
Também se diga que comecei a tocar guitarra por causa dos Beatles, há uns bons 30 anos…
Bem, tudo passa tão rápido!
Mesmo tendo estado um tempo considerável a apreciar a performance do Paul e da banda na O2 Arena, London, 23 de Maio de 2015, visto que, somando o tempo do soundcheck e do show, foram quase 5 horas de festa, perto de 60 músicas ao todo, parece um sonho! E isto pela magia da sua música, por ver ali à minha frente o mentor daquele “mundo fantástico”, pelos músicos de topo que o acompanham…
O concerto foi absolutamente fabuloso!
O receio que eu tinha de que o Sir Paul já estivesse com pouca energia desvaneceu-se logo na primeira música do soundcheck. E tudo o que se passou nas horas seguintes provou que Paul McCartney é absolutamente único na postura perante a Música! A sua jovialidade é inacreditável!
Toca, canta, fala e move-se como se tivesse 17 anos, tão facilmente como respira, e o seu sentido de humor é o mesmo dos velhos tempos… E no fim do concerto não mostrou mínimo sinal de cansaço!
O reportório musical, também único na sua extensão, qualidade, alegria e positivismo, dava para fazer duas dúzias de concertos de 3 horas só com grandes êxitos sem repetir nenhuma música!!! Existiu alguém, até agora, com este perfil, para além do Sir Paul? Digam-me quem, porque eu não conheço…
Em relação ao público, é de todas as idades e de todas as nacionalidades (falei com brasileiros e japoneses, por exemplo), e são muitos os fãs dedicados, a ver pelos cartazes que levavam. Cheguei a ver casais que afirmam ter-se conhecido por causa do gosto comum pela música dos Beatles!!!
Por outro lado, eu receava que o público permanecesse sentado, pelo menos em parte do concerto, coisa que para mim é impensável num concerto destes. Mas graças a Deus e ao Sir Paul, o público esteve sempre de pé, e eu pude dançar, sentir a música e aproveitar todos os momentos!
Tive uma excelente vista do palco porque, além de estar na sétima fila, praticamente no centro, não tinha ninguém muito alto à minha frente.
Acho que me ficou a 3 euros por minuto (LOL), mas não me arrependo! Ah, e claro, fui sozinha do Porto.
Quanto aos temas tocados, claro que varreram a vastíssima carreira, sendo que várias canções dos Beatles e dos Wings foram estreia nesta digressão. Também tocou temas recentes, como o lindíssimo “Hope For The Future”, o romântico “My Valentine” e o divertido “Queenie Eye”, músicas de estilos muito diferentes e com muita “personalidade”, que não se esperaria que fossem compostas por alguém de 70 anos…
Penso que ele também gosta sempre de tocar alguns temas de rock’n’roll, o que é uma “curtição”, e o facto é que o concerto tem um ritmo quase alucinante, e todos os músicos (incluindo o Paul) tem uma performance excelente, uma pedalada incrível!
O concerto tem dois encores (pelo menos, que me lembre - sim, tem - nota do editor) e um dos últimos temas tocados é o “Helter Skelter”, que “deita a casa abaixo” e eu AMO!!! E nem falemos do “Live And Let Die” que literalmente incendeia a casa!!!!!! “Another Girl”, “All Together Now”, “Paperback Writer”, “Lady Madonna”, um delírio…
Momento verdadeiramente alto em todos os sentidos (a frente do palco subiu e elevou o Paul para tocar sozinho duas músicas em guitarra acústica) foi “Here Today”, dedicado a John Lennon…
Podia ficar aqui horas a escrever sobre todas as canções que ele tocou, sobre as memórias que trazem e os sentimentos que despertam, mas seria infindável…
Em suma: THANK YOU, PAUL! Obrigada por tanta alegria em tantos corações!!!!! LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU, LOVE YOU… (The End)
Texto de Cristina Pacheco, em Valongo (Porto)
Imagem de Teresa Lage
UN HOMME ET UNE FEMME
DURIUM - DAT 10042 - edição portuguesa
Un Homme Et Une Femme - Winchester Cathedral - Misty - Febbre Nera
NESTA CASA: HMV
A HMV voltou ao sítio que historicamente lhe pertence: 363 Oxford Street (Londres) depois de ter sido uma loja Foot Locker.
Acho que é a única discoteca (loja de discos) de Oxford Street, onde já houve outra HMV, Virgins, Our Price...
Esta placa foi descerrada em 2000 por George Martin e o regresso da HMV à sua antiga morada foi assinalada in loco por Paul McCartney no dia 18 de Outubro de 2013.
HÁ 50 ANOS PARA TUDO...
"The Beatles - 50 Fabulous Years", Robert Rodriguez, 2009, 7,99 £ (Foyles, Londres)
Muito interessante!
NESTA CASA: JOHN LENNON
34 Montagu Square, Londres
Casa de Ringo Starr (1965), onde também viveu Jimi Hendrix com Chas Chandler (1967).
Local das fotos de "Two Virgins", de John e Yoko (1968).
Foi aqui também que a polícia encontrou cannabis, o que levou a uma condenação de John por droga (18 de Outubro de 1968).
John Lennon e Yoko Ono viveram aqui até finais de 1968, quando Ringo se desfez da casa.
Como Ringo Starr felizmente ainda não morreu não tem direito a citação.
NESTA CASA: FERNANDO PESSOA
Rua Passos Manuel, 24, Lisboa.
A tia Anica era Ana Luísa Xavier Pinheiro Nogueira, única tia materna, casada com o agrónomo João Nogueira de Freitas.
terça-feira, 26 de maio de 2015
O OURO E O TRIGO
AMIGA - 845140 - edição da RDA (1977)
Carlos Paredes (Meister der portugiesischen Gitarre) - "Das Gold Und Das Getreide" ("O Ouro e o Trigo")
A.1 Introduktion
A.2 Das Gebirge Und Die Ebene
A.3 Palasttanz
A.4 Tanz Der Bauern
A.5 Durst Und Tod
A.6 Zur Erinnerung An Eine Bäuerin
A.7 Erster Mai
B1 Grüne Jahre
B2 Marionette
B3 Melodie
B4 Portugiesische Tänze
B5 Divertimento
B6 Variationen In D-Moll
Gravado em Fevereiro de 1977 durante o 7º Festival da Canção Política de Berlim.
Carlos Alberto Moniz na guitarra e Jutta Hofman no discurso.
Colaboração de Pedro Brandão, em Ankara
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Pedro Brandão
ALL YOU NEED IS LOVE
WEA - 22924-9318-7 - edição portuguesa (1984)
Seve Seans - All You Need Is Love (Lennon/McCartney) - The Killing Moon - Stars Are Stars - Villiers Terrace
COCA-COLA ex-LIFE
Estado caótico da minha querida Coca Cola Life depois de uma viagem Londres-Lisboa no porão do Airbus A-320 "Luís de Freitas Branco" da TAP.
HMV DE REGRESSO
A histórica HMV, em Oxford Street, está de volta, como tinha noticiado o NME em 2013.
Acho que é a única, tudo o resto desapareceu: Virgin, Tower Records, Our Price, Music & Video Exchange...
VIVA O CONCERTO!
Papelinhos do concerto de Paul McCartney no O2, em Londres.
Apanhei-os do chão!
The best things in life are free, disse-me um dia Paul McCartney apontado para os pavões nos jardins do seu estúdio no sul de Inglaterra.
NOEL GALLAGHER
Foi este o único disco que consegui comprar na minha recente expedição a Londres.
E só o comprei por causa da epicidade (DR) do meu encontro de hoje na Antena 3 com o querido amigo Pedro Gonçalves (Oasis versus Blur, dizem eles...).
Vamos ver (ouvir)...
segunda-feira, 25 de maio de 2015
YOKO ONO EM ANGOLA
APPLE - 8E 006-05183 - edição portuguesa em Angola
Listen, The Snow Is Falling - Happy Xmas (War Is Over)
MONSIEUR CANNIBALE
A VOZ DO DONO - 7 LEM 3159 - edição portuguesa
Monsieur Cannibale - Les Yeux Bleus - On Est Si Bien - Elles Sont Futées
domingo, 24 de maio de 2015
BOB AZZAM
BARCLAY - BCGE 28313 - edição espanhola (1961)
Amen Twist - Le Grand Départ - Vieni Vieni - Un Petit Grain de Sable
VIVA O SPORTING
ALVORADA - AEP 60658
Viva o Sporting (Jaime Filipe/Artur Ribeiro) - Cantinho de Morais (Mário Simões) - Qual É A Coisa Qual É Ela (Mário Simões) - Sportinguista (Tavares Belo/Jaime Filipe/Artur Ribeiro)
sábado, 23 de maio de 2015
BRUTAL!
Brutal!
Parafraseando Vítor Gaspar, brutal é o adjectivo mais eloquente que encontro para definir o concerto que Paul McCartney, 72 anos, deu hoje no magnífico O2, de Londres, o primeiro da digressão europeia de "Out There".
E este é o 17º concerto do Beatle que vejo, pelo que já nada me deveria surpreender.
Mas surpreendeu.
Em poucas linhas:
Apesar dos seus 72 anos, Paul está um jovem! Não sei o que anda a fazer, que médicos consulta, que clínicas frequenta, o certo é que a sua aparência física, mobilidade em palco e voz desmente o que poderia ser óbvio.
Venho de um concerto triste de Roberto Carlos, que tem sensivelmente a mesma idade do Beatle, e o que vi no palco de Lisboa foi uma desilusão, um ídolo sem voz. As minhas expectativas para Londres não eram por isso muito altas.
Engano redondo!
Paul McCartney está em excelente forma física e com a voz ainda no sítio, o que não deixa de constituir um espanto.
Uma coisa é certa: ninguém ficou sentado durante as duas horas e meia de concerto!
O concerto ainda vive à base dos Beatles - 60 por cento -, mas, paulatinamente, Paul começa a tomar as rédeas da sua carreira a solo, com destaque também para os Wings.
O alinhamento deveria ser objecto de análise, já não é tão óbvio quanto isso para um Beatle. Inclui os tradicionais êxitos, é certo, mas essa torrente já é mesclada com sonoridades há muito não escutadas, algumas verdadeiras surpresas como "Listen To What The Man Said", "Temporary Secretary", "Another Girl", "Ninety Hundred Eighty Five", "All Together Now" ou "Hi Hi Hi".
Visualmente, o espectáculo é mais sóbrio no que diz respeito às imagens dos Beatles, mas ganha em luminosidade e em jogos de luz. O próprio Paul está mais sóbrio, já não conta as mesmas histórias de sempre. É mais eficaz em termos de comunicação.
Um dos pontos altos do concerto foi a participação de Dave Grohl, dos Nirvana/Foo Fighters, para a rendição de "I Saw Her Standing There".
Um último apontamento para notabilizar o excelente pavilhão onde decorreu o concerto, o O2, ex-Millenium Dome, em Greenwich, que albergou os Jogos Olímpicos em 2012.
É gigantesco (custa acreditar que só tenha lotação para 20 mil), tem uma acústica irrepreensível e é uma autêntica cidade aberta ao público, com restaurantes (até frango assado à portuguesa!), bares, cafés, lojas, cinemas, entretenimentos vários. É uma obra de arquitectura de Richard Rogers.
Há espaços para exposições, estava agora lá uma sobre Elvis Presley, com memorabilia vinda expressamente de Graceland, como automóveis, motas e até a cadeira de barbeiro onde o Rei cortou o cabelo quando foi para a tropa.
É a segunda maior arena da Grã-Betanha, depois da de Manchester, mas a de maior uso em todo o Mundo. O nosso Pavilhão Atlântico é um menino ao pé deste esbelto recinto.
Havia gente de todo o mundo para assistir ao concerto, sobretudo japoneses, mas ao meu lado ficou um casal de noruegueses e duas filas atrás de nós um fã português de Guimarães de quem nos perdemos no final.
Antes do concerto, alguns afortunados foram brindados com souvenirs e um jantar vegetariano, é claro!, numa organização sem espinhas!
Alinhamento do concerto de Paul McCartney:
- Eight Days A Week
- Save Us
- Can't But Me Love
- Listen To What The Man Said
- Temporary Secretary
- Let Me Roll It
- Paperback Writer
- My Valentine (dedicado a Nancy)
- Nineteen Hundred Eighty Five
- The Long And Winding Road
- Maybe I'm Amazed (dedicado a Linda)
- I've Just Seen A Face
- We Can Work It Out
- Another Day
- Hope For The Future
- And I Love Her
- Blackbird
- Here Today (dedicado a John Lennon)
- New
- Queeny Eye
- Lady Madona
- All Together Now
- Lovely Rita
- Eleanor Rigby
- Being For The Benefit Of Mr. Kite
- Something (dedicado a George Harrison)
- Ob-La-Di, Ob-La-Da
- Band On The Run
- Back In The USSR
- Let it Be
- Live And Let Die
- Hey Jude
- Another Girl
- Hi Hi Hi
- I Saw Her Standing There (com Dave Grohl, dos Nirvana/Foo Fighters em palco)
- Yesterday
- Helter Skelter
- Golden Slumbers/ Carry That Weight/ The End
Texto: Luís Pinheiro de Almeida, em Londres
Imagem: Teresa Lage, em Londres
sexta-feira, 22 de maio de 2015
LIFE WITH LIONS
ZAPPLE - ST-3357 - edição inglesa
Side One
Cambridge 1969 (Lennon/Ono)
Side Two
No Bed For Beatle John (Lennon/Ono) - Baby's Heartbeat (Lennon/Ono) - Two Minutes Silence (Lennpn/Ono) - Radio Play (Lennon/Ono)
Foto de Susan Wood, design de John Lennon e Yoko Ono.
Em "Cambridge 1969", John Lennon toca guitarra.
DO YOU WANT TO DANCE
COLUMBIA - SLEM 2129 - edição portuguesa
Tea For Two - I'm Lookin' Out The Window - Dou You Want To Dance - It'll Be Me
quinta-feira, 21 de maio de 2015
YOKO ONO
POLYDOR - 2391 559 - edição portuguesa (1982)
1
My Man - Never Say Goodbye - Spec Of Dust - Loneliness - Tomorrow May Never Come
2
It's Alright - Wake Up - Let The Tears Dry - Dream Love - I See Rainbows
Canções escritas, arranjadas e produzidas por Yoko Ono.
IN THE GHETTO
RCA VICTOR - TP-491 - edição portuguesa
In The Ghetto (Scott Davis) - Any Day Now (Bob Hiliard/Burt Bacharach) - If I Can Dream (W. Earl Brown) - Charro (Scott Davis/Billy Strang)
quarta-feira, 20 de maio de 2015
terça-feira, 19 de maio de 2015
FAMÍLIA VILARDEBÓ NA SENDA DOS BEATLES
1ª PARTE - LONDRES
Não sei se fui coagido ou se foi um suborno agradável por parte da minha mulher, mas a história começa assim: a Sofia, minha mulher, queria ir visitar uma amiga a Londres, uma viagem que não me apetecia nada fazer nesta altura mas, premeditadamente, ela perguntou-me "e se fôssemos a Liverpool, já gostavas de ir"?. Um golpe baixo... CLARO QUE SIM!!! A desculpa para a viagem e a temática passou a ser então os Beatles!
Viajámos na Bristish Airways BA503 (cuidado que se paga à parte a bagagem!) e chegámos a Londres no dia 28 de Março às 21:30.
No dia seguinte começámos a nossa aventura pelas ruas londrinas sempre com um objectivo... Após passarmos por várias Shaun the Sheep (Ovelha Choné, em português) espalhadas pela cidade, fomos visitar os típicos sítios para turistas, mas contudo, não deixavam de ter alguma coisa a ver com o tema da viagem.
Foi o caso da Tower Bridge, que aparece no 8º disco a solo de Paul McCartney, "London Town" (1978).
Depois de acertarmos as horas com o Big Ben, passámos pelo Garrick Theater, situado na Charing Cross Road, mesmo no centro da cidade. Neste teatro está em cartaz o music-hall “Let It Be”.
Comprámos bilhetes para os quatro para a noite a seguir... e ainda conseguimos convencer os nossos amigos a ir connosco! Antes de irmos para casa demos um pulo à Savile Row... estava a chover, o que fez com que as fotografias ficassem menos boas. Tinha que lá voltar!!!
Dia 30 de Março. Como estávamos hospedados em casa de uma amiga perto de St. Pancras Hotel, em King’s Cross, fomos pela Euston Road – Marylebone Road, perto de Regent’s Park. Próximo alvo seria a Madame Tussaud, a pedido da minha filha Luísa. Eu gosto do museu! E ainda por cima os Beatles estão lá bem representados e outras ilustres personalidades de todo o mundo. Mas a personagem que a minha filha queria ver, cujo nome não se pode pronunciar, estava temporariamente ausente para ser actualizado... enfim, um up-grade.
A seguir, apanhámos um típico London bus para Abbey Road. Estivemos mais de meia hora com risos, saltos, fotografias e outros disparates para marcar a nossa presença na famosa passadeira. E deixámos a nossa marca nos muros dos estúdios da EMI.
Depois da euforia toda, apanhámos outro autocarro a caminho de Camden Town... a Feira da Ladra lá do sítio. Sempre à espera de encontrar alguns souvenirs ou velharias dos quatro rapazes... até a Sofia já estava a alinhar nestes nossos maravilhosos vícios!
Nessa noite, às 7:30 pm, iríamos voltar ao Teatro Garrick. A banda que actuou nesse music-hall “Let It Be” era fantástica. Tocaram 41 temas, revisitando os mais emblemáticos clássicos dos Beatles. O elenco dessa noite era composto por Ryan Coath como John Lennon, Peter John Jackson como Paul McCartney, John Brosnan como George Harrison e Ben Cullingworth como Ringo Starr! E como músico de fundo, nas vozes, teclas, percussão, etc, Ryan Alex Farmery, com quem estive a conversar à saída da porta dos artistas.
Na manhã seguinte, antes de apanhar o comboio da Virgin para Liverpool, que estava marcado para as 11am, fui a correr, devido ao pouco tempo que tínhamos, com o meu filho Quico, que me acompanha sempre nestas aventuras beatlenianas, de volta à Savile Row para tirar uma fotografia em condições do prédio onde ficava o antigo quartel-general da Apple! Quase que entrámos na cave, onde ficavam os estúdios... quase... Fica para a próxima!
2ª PARTE – LIVERPOOL
Às 11:07 apanhámos na estação de Euston um comboio da Virgin Trains que chegou a Lime Street às 13:21. Apeteceu-me gritar de braços abertos: “Uh, la, laaa... the Magical Mystery".
Ficámos instalados nos Printworks Apartments, situado na Henry Street, não muito longe da estação. Foram 12 minutos a pé, cerca de 600 metros. Bem... 12 minutos se não tivéssemos parado em alguns sítios! A caminho passámos pelo McCartney Bar (e hotel) e pensei: “Esta viagem vai ser Beatles do princípio ao fim... yuuuuppiiiiieeeee!!!” .
Fomos deixar as malas no aparthotel e fomos recebidos por John e Paul, ambos na casa dos 50 anos e fãs dos Beatles, foram muito simpáticos, contando algumas peripécias que envolvia os quatro filhos de Liverpool, principalmente Paul McCartney... “I shake his hand!!!” Também nos deram alguns conselhos preciosos.
Já tinha estado em Liverpool há 20 anos, quatro dias depois do concerto de George Martin no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Nessa altura (1995), nascia o meu filho mais velho, Joe, em Leeds. Mas muita coisa estava diferente!
Numa rua perpendicular à do aparthotel, fica a Slater Street e, mais ou menos a meio, o Jacaranda club. Entrámos e pedimos logo ao barman para ir lá abaixo onde as bandas costumam actuar... inclusive os Beatles! Na parede ainda está preservada uma pintura mural de Lennon. Depois de bebermos umas pines, ganhei coragem para pedir ao rapaz que estava ao balcão o menu, que tem na ementa vários nomes referentes às músicas dos FAB 4.
Continuámos a pé pelas ruas de Liverpool em direcção à Cavern Quarter. Chegámos à Mathew Street onde estivémos na Beatles Shop, Lennon’s Bar, Rubber Soul Oyster Bar, à porta da antiga Cavern, olhámos para cima para ver a escultura de Arthur Dooley e parámos na actual Cavern. O Quico estava eufórico!!! E eu também, claro... Estava cheio e com artistas a actuar. O dia normal de um bar. A seguir entrámos na Cavern, em frente, e tirámos uma fotografia ao muro Cavern Wall of Fame e juntos à estátua de Lennon.
No dia seguinte tínhamos marcado duas tours: a da Magical Mystery Tour e da National Trust. Como éramos quatro pessoas, foi-nos aconselhado substituir o bus da Mystery Tour por um táxi. Poupámos cerca de £ 15,00! Ao lado da Beatles Story, aproveitámos para visitar o museu da Escravatura. O passeio arrancou da Albert Dock e fomos no táxi chamado Lady Madonna.
A motorista serviu de guia... e bem! A primeira paragem foi na casa onde nasceu Ringo Starr, no número 9 da Madryn Street – The Dingle. Na casa em frente, entre os tijolos, está disfarçadamente em relevo Beatles. O antigo morador aproveitava os turistas para vender fotografias e postais dos 4 de Liverpool.
Continuámos pelas casas de Ringo e fomos ao número 10 da Admiral Grove, aproveitando para tirar uma fotografia em família à porta do prédio que fez a capa do disco "Sentimental Journey", de Ringo.
A tour continua passando em seguida por Penny Lane onde está a barber shop, onde os Beatles costumavam cortar o cabelo. Passámos pela casa de Paul e de John e em Menlove Avenue estivémos no sítio onde a mãe de John, Julia, tinha sido atropelada por um polícia.
Não foi possível ir a casa onde cresceu George Harrison porque os vizinhos são hostis para com os turistas. Chegam mesmo a ser violentos. Para compensar, passámos pela casa onde viveu a mãe de George. Seguimos em direcção à St. Peters Church onde actuaram os Quarrymen e quando John conheceu Paul pela primeira vez em 1957. Ao lado, no cemitério da igreja, está a sepultura de Eleanor Rigby e de “father” McKenzie.
Acabamos a tour nos portões de Strawberry Fields! A guia contou que Yoko Ono esteve, após a morte de Lennon, mas não há muitos anos, nos jardins a espalhar as cinzas de John. Diz-se que é tradição japonesa espalhar as cinzas de um ente querido ente os sítios que mais lhe marcaram a vida. Outro dos supostos sítios, foi no jardim traseiro da casa Mendips.
A guia deixou-nos em seguida em Speke Hall onde estava o carro da National Trust à nossa espera. Começámos a Beatles’ Childhood Homes Tour. Esta tour tem duas partes: na primeira fomos ao interior da casa onde viveu Paul McCartney na 20 Forthlin Road. Para quem gosta de Beatles como eu, é emocionante entrar nesta casa. Apetece tocar em tudo!! A seguir fomos a Mendips, a casa de infância de Lennon. Aí, o Quico conseguiu tirar uma fotografia e filmar um pouco o quarto de John. No final das duas visitas comprei os dois catálogos. Mas fiquei um pouco decepcionado, porque quase não tem imagens do interior das casas.
No final da tarde fomos a uns museus onde vimos um quadro de Stuart Sutcliffe. Ao princípio da noite dividimo-nos: os rapazes foram para um lado e as raparigas para outro. O Quico e eu voltámos à Cavern Quarter. Passámos de novo pelo Lennon’s Bar, cheio de pormenores decorativos com os Beatles, e ao Grapes e White Star. Nestes, devido à hora, não pude entrar com o Quico por ser menor. Ainda fomos à Stanley Street, onde está a estátua de Eleanor Rigby, dedicada a all the lonely people.
Foi neste dia que soubemos que Cynthia Powell Lennon (1939-2015) tinha falecido na sua casa de Maiorca, em Espanha (obrigado pelo jornal! - nota do editor).
No último dia da nossa estada em Liverpool, fomos ao LIPA (Liverpool Institute For Performing Arts) pedir informações sobre os cursos. Aproveitámos, a convite de um director, para visitar o Paul McCartney Auditorium! Ao lado das escolas, está uma escultura com malas e várias caixas de guitarras com o nome de Paul McCartney e Stuart Sutcliffe e de... (acho que as outras chapas foram roubadas?!?)
O Liverpool College of Art, onde estudaram Cynthia, John e Stu, e que fica no mesmo quarteirão, foi agora adquirido pelo LIPA e está em obras. Saímos dali e passámos à frente do Liverpool Maternity Hospital, onde nasceu John Lennon e na parede está a placa azul redonda do National Trust a notificar o acontecimento.
Ficou muito por ver, mas tínhamos que ir embora. Fomos apanhar um autocarro directo para o Liverpool John Lennon Airport! Para além de ter uma estátua espectacular de John Lennon no primeiro andar, as paredes do aeroporto estão cheias de frases de canções e de imagens de John, Paul, George e Ringo.
3ª PARTE – DUBLIN
É público que eu não gosto de andar de avião. Mas às vezes tem que ser! Apanhámos um avião da Ryanair FR449, que estava marcado para as 20:45, mas supostamente partiu com um atraso de cerca de 10 minutos. Digo supostamente porque ele aterrou em Dublin cinco minutos antes da hora prevista! A viagem dura 55 minutos.
Em Dublin não há muita coisa para ver que tenha alguma relação com os Beatles. Existe curiosamente uma ponte que passa pelo canal, que tem uma inscrição: MACARTNEY BRIDGE 1791. Deu origem a este nome, George Macartney, presidente do Grand Canal Company. Pode ser que haja alguma relação, visto Lennon e McCartney terem origens irlandesas.
Na sexta-feira, dia 3 de Abril, fomos passear por um jardim perto da casa onde nasceu Oscar Wilde. Nesse jardim está uma estátua dedicada ao escritor que vale a pena visitar.
À tarde fomos à Universidade de Dublin. Aí cometi um pequeno delito: furtei um pequeno poster que estava no placard de informação da universidade. O tema era “Dublin: Hidden City”, a convidar as pessoas para caminhadas e conversas pela cidade. O problema é que... a fotografia que estava no poster tem os Beatles no aeroporto de Dublin!!
É bom também referir que fomos almoçar ao Leo Burdock’s Famous Fish & Chips, com um quadro de honra, à laia de “Hall of Fame”, com várias dezenas de nomes de clientes famosos, entre os quais U2, Mick Jagger, Sinead O’Connor, Bruce Springsteen, Liam Neeson, Charlize Theron, Russell Crowe, Rod Stewart, Edith Piaf, B.B. King, entre tantos outros. Apesar dos seus quase 100 anos, não consta nenhum nome dos quatro Beatles.
À parte disto, nada mais houve que tivesse relação com o tema da viagem. Mas todos os anos existe o Dublin Beatles Festival, que decorrerá entre 6 e 8 de Novembro deste ano.
Domingo de manhã, 5 de Abril, o avião Aer Lingus EI0484 descolou por volta das 11:45 e chegou a Lisboa às 14:30. Este é o terceiro e último avião que apanho em uma semana! A nossa aventura chegou ao fim. Mas fiquei com vontade de voltar a Liverpool na semana seguinte.
Claro que não será na semana a seguir... mas qualquer dia junto um grupo de amigos, também malucos por Beatles, e vamos todos à laia de excursão à Meca!
Duarte Vilardebó Loureiro
segunda-feira, 18 de maio de 2015
MULHERES GUERRILHEIRAS
OSIRIS - OS0009 - 1974
Mulheres Guerrilheiras - A Solidão da Mulher
Poemas de Maria Teresa Horta, música de Pedro Jordão, arranjos e direcção de orquestra de Pedro Jordão.
Capa de Manuel Araújo.
Segundo Maria Teresa Horta, "Mulheres Guerrilheiras" foi criado pelo Movimento de Libertação das Mulheres como o primeiro disco feminista português.
TUDELLA
TECLA - TE 1036
Rede Vazia - Menina do Toucado - Amália Triste - O Sineiro
Canções de Luís Miguel de Oliveira.
domingo, 17 de maio de 2015
IVON CURI
PARLOPHONE - LMEP 1148 - edição portuguesa
Casar É Bom - O Felizardo - Relendo Tua Carta (Serge Gainsbourg/G Figueiredo) - Amor Naquela Base
Em tempos, nos anos 80, estive no bar deste cantor brasileiro no Rio de Janeiro.
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