E o concerto lá foi, um bocado sensaborão de mais, para o meu gosto, mas é a vida!
Confesso que cheguei a passar pelas brasas... (o concerto foi tardíssimo, não é nada fácil chegar à Bela Vista, ex-Chelas, o dia tinha sido exausto - obrigado pela boleia, Paulo!).
Os Rolling Stones são uma máquina muitíssimo bem oleada, onde já não há lugar ao improviso, está tudo medido e acertado ao milímetro.
Gostei sobretudo de "You Can't Always Get What You Want", já no encore. Acho que foi a primeira vez que ouvi cantar este indicativo de "Amigos de Alex" ao vivo, pelos Stones, com um coro feminino. Bonito!
Apreciei também a versão de "Wild Horses" e o empenho de Keith Richards em "You Got The Silver".
O resto foi um pouco mais do mesmo... Também já era a 7ª vez que os via...
Mas o bisavô e os outros estão em forma, claro.
Mick Taylor também esteve em palco, outra curiosidade...
Não é muito vulgar nos Stones, mas este concerto foi (é) construído à volta do álbum "Let It Bleed", de 1969, um dos seus melhores.
A propósito, bela t-shirt, Joaquim!
Ah! Desconheço a autoria da imagem (gamada do feicebuque) do momento em que Bruce Springsteen, de passagem por Lisboa para acompanhar uma filha campeã de hipismo, Jessica, subiu ao palco para fazer dueto em "Tumblin' Dice".
LPA
2 comentários:
Chegados a avós e bisavós mas ainda com a “pica” de pedras continuamente a rolar, coisa que muitas bandas de adolescentes não têm, tanta que chego a pensar se os Stones não serão o melhor argumento para a despenalização das drogas, as quais passariam a gozar do mesmo estatuto do tabaco e do álcool, substâncias estas que produzem maior número de fatalidades que aquelas.
Keith Richards relata desassombradamente na sua autobiografia as quantidades cavalares de toda a parafernália de químicos que acompanhavam as digressões, em relação aos quais nenhum dos elementos do grupo se encontrava imune, sendo até indissociáveis das suas músicas em que as alusões são múltiplas.
No entanto eles continuam aí, em grande forma física, a dar “Sactisfaction”, escolhendo Lisboa para se estrearem no “Rock in Rio”, contando com a suprema surpresa da cumplicidade do “The Boss” para uma grande audiência onde até pontuava um Bill Clinton conhecido por algum virtuosismo em instrumento de sopro que exibia em vários locais, incluindo a Sala Oral, perdão, Oval.
Quem mais poderia arrebatar “The Boss” e o saxofonista Clinton senão os Stones?
Suspeito que ainda darão concertos com a idade de Manoel de Oliveira, com a bateria ainda entregue à potência de Watts e contando ainda com o único elemento que não é de pedra, o Wood, sem falar no mais que “stoned” Richards e no animal de palco que é Jagger.
Aliás, como se evidencia em “Sympathy for the Devil” ( que ouvi pela primeira vez na Rádio Renascença ), eles fizeram um pacto com o diabo e beneficiam da sua benevolência.
Os Stones remontam à idade da pedra (lascada) e vão rolar sempre.
JR
Os Stones são os meus queridos "animais do antigamente"!
Stones 4Ever!!!!
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