"O TEMPO E O MODO"

"O Tempo E O Modo", nº 108, nova série, Novembro/Dezembro 1974, director interino - Luís Matoso

Este número inclui uma "carta da camarada Maria José Morgado ao COPCON", escrita na prisão das Mónicas no dia 09 de Dezembro de 1974 que termina:

Abaixo a Nova-Pide! Abaixo a repressão social-fascista do PCP! Viva a revolução democrática e popular! O MRPP vencerá porque o povo vencerá! Morte ao fascismo e aos seus encobridores!

A revista surgiu a 29 de Janeiro de 1963 por iniciativa de católicos progressistas que se reuniram na rua dos Douradores, na baixa lisboeta, morada da Livraria Moraes Editora, de António Alçada Baptista, que financia o sonho e acolhe as animadas tertúlias da elite intelectual da época.

Além de António Alçada Baptista (financiador e director), fazem parte do núcleo João Bénard da Costa (chefe de redacção), Helena Vaz da Silva (sub-chefe de4 redacção que sucede a Vasco Pulido Valente), Pedro Támen (editor), Alberto Vaz da Silva (que dirige a secção "Artes e Letras"), Nuno Bragança (responsável pelo "Noticiário Crítico"), Ruy Belo, Sophia de Mello Breyner Andresen, Victor Wengorovius, Adértido Sedas Nunes, Mário Soares, Jorge Sampaoio, Jorge de Sena, Salgado Zenha, Sottomayor Crdia, Medeiros Ferreira e Eduardo Lourenço (colaboradores).

Fonte: "LX 60", Joana Stichini Vilela e Nick Mrozowski, D. Quixote, 2012