Os U2 deram hoje um concerto soberbo no Estádio Cidade de Coimbra. Repetem-no amanhã. E amanhã, também, os viajantes deste blogue podem ver relatos mais substantivos na Imprensa.
Limito-me por isso a pequenas notas de reportagem:
Som fabuloso, acústica fantástica, estádio magnífico, mas não completamente cheio. Ainda poderiam ter posto mais bilhetes à venda.
No som ambiente, pouco antes do concerto, John Lennon cantou "Power To The People".
O concerto dos U2 começou com "Space Oddity", de David Bowie, nas colunas de som e terminou com "Rocket Man", de Elton John.
Logo a abrir, na sequência de "Beautiful Day", Bono entoou o arrepiante "Briooooosa, Briooooosa", da Académica. Lindo!
Bono falou algumas coisas em português como, "obrigado, Coimbra", "olá, malta", "linda noite", "vocês são.... (esqueceu-se do resto)".
Demonstrando trabalho de casa, mencionou "the very old University", o que lhe permitiu não só dizer que nenhum dos membros da banda tinha frequentado a Universidade como os entrevistou sobre os seus futuros. Hilariante!
Bono cantou bocadinhos de canções nos intervalos como "Let It Be", dos Beatles, os clássicos "You'll Never Walk Alone" (sempre estava num estádio de futebol), "Amazing Grace" e "Relax".
Em "I Still Haven't Found What I'm Lookig For" tirou a monição do ouvido para perceber melhor o uníssono da multidão. Mais uma vez arrepiante.
Foi um concerto assaz político com mensagens para os Estados Unidos, Irão, Israel, Palestina e uma "mensagem de amor de Portugal para Aung San Suu Kyi, na Birmânia". Houve ainda apoios à Amnistia Internacional.
Uma última palavra para o cenário que, contra todas as expectativas, me decepcionou. Quando todos falam num concerto a 360º isso só é parcialmente verdade.
É verdade que há um ecrã circular, mas a banda está permanentemente estática, ou quase sempre. Sempre julguei que também ela rodasse em circular para ser vista por todos. Não é isso que acontece, afinal.
O cenário é grandioso, sim senhor (ver imagem), mas muito cru, sem vida, nem teconologia. Se calhar foi melhor assim.
Repito a entrada: um concerto soberbo, a que agora acrescento emotivo e politicamente acertado.
Um reparo à organização: não tem mal que se corte o trânsito de automóveis nas imediações do estádio, pelo contrário, até é salutar!
Mas cortar também o trânsito de pessoas é que é um completo absurdo! Estou em crer que nem a próxima cimeira da NATO vai ser tão exigente!
Outro reparo à organização: tudo estava muito mal sinalizado, nem indicação das portas de entrada no estádio, nem informação sobre os transportes para os parques de estacionamento.
Foi pena!
LPA
Limito-me por isso a pequenas notas de reportagem:
Som fabuloso, acústica fantástica, estádio magnífico, mas não completamente cheio. Ainda poderiam ter posto mais bilhetes à venda.
No som ambiente, pouco antes do concerto, John Lennon cantou "Power To The People".
O concerto dos U2 começou com "Space Oddity", de David Bowie, nas colunas de som e terminou com "Rocket Man", de Elton John.
Logo a abrir, na sequência de "Beautiful Day", Bono entoou o arrepiante "Briooooosa, Briooooosa", da Académica. Lindo!
Bono falou algumas coisas em português como, "obrigado, Coimbra", "olá, malta", "linda noite", "vocês são.... (esqueceu-se do resto)".
Demonstrando trabalho de casa, mencionou "the very old University", o que lhe permitiu não só dizer que nenhum dos membros da banda tinha frequentado a Universidade como os entrevistou sobre os seus futuros. Hilariante!
Bono cantou bocadinhos de canções nos intervalos como "Let It Be", dos Beatles, os clássicos "You'll Never Walk Alone" (sempre estava num estádio de futebol), "Amazing Grace" e "Relax".
Em "I Still Haven't Found What I'm Lookig For" tirou a monição do ouvido para perceber melhor o uníssono da multidão. Mais uma vez arrepiante.
Foi um concerto assaz político com mensagens para os Estados Unidos, Irão, Israel, Palestina e uma "mensagem de amor de Portugal para Aung San Suu Kyi, na Birmânia". Houve ainda apoios à Amnistia Internacional.
Uma última palavra para o cenário que, contra todas as expectativas, me decepcionou. Quando todos falam num concerto a 360º isso só é parcialmente verdade.
É verdade que há um ecrã circular, mas a banda está permanentemente estática, ou quase sempre. Sempre julguei que também ela rodasse em circular para ser vista por todos. Não é isso que acontece, afinal.
O cenário é grandioso, sim senhor (ver imagem), mas muito cru, sem vida, nem teconologia. Se calhar foi melhor assim.
Repito a entrada: um concerto soberbo, a que agora acrescento emotivo e politicamente acertado.
Um reparo à organização: não tem mal que se corte o trânsito de automóveis nas imediações do estádio, pelo contrário, até é salutar!
Mas cortar também o trânsito de pessoas é que é um completo absurdo! Estou em crer que nem a próxima cimeira da NATO vai ser tão exigente!
Outro reparo à organização: tudo estava muito mal sinalizado, nem indicação das portas de entrada no estádio, nem informação sobre os transportes para os parques de estacionamento.
Foi pena!
LPA
3 comentários:
E as entradas não custavam 19,5€ para 3 dias....
eheheh pois pois
brioooooooooosa!
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