EMI - 3 07572 2 - 2009
O Ponto Fraco - Uma Pomba - Tudo O Que Precisamos - Procurando Alice - Cruzámos Os Dois - Pela Primeira Vez - Vem Em Segredo - Sou Eu Que Estou Aqui - Desobedecer - Palavra Que Não Quero Ouvir - Ser Magoado
Uma bela supresa!
A melhor tradição da Filarmónica Fraude/Banda do Casaco no séc. XXI.
O Ponto Fraco - Uma Pomba - Tudo O Que Precisamos - Procurando Alice - Cruzámos Os Dois - Pela Primeira Vez - Vem Em Segredo - Sou Eu Que Estou Aqui - Desobedecer - Palavra Que Não Quero Ouvir - Ser Magoado
Uma bela supresa!
A melhor tradição da Filarmónica Fraude/Banda do Casaco no séc. XXI.
8 comentários:
Já que estamos numa de sugestões, deixo uma: Diabo na Cruz.
Muito bom!
http://www.myspace.com/diabonacruz
Hummm...já ouvi e a melhor comparação que arranjo, para me fazer entender é a dos Ten CC com os Beatles.
Os Tencc são estes. Os Beatles, clarop que são aqueles. O génio de António Pinho e Nuno Rodrigues não se imita.
Pura e simplesmente, não vejo quem.
OIOAI e Diabo na Cruz têm um denominador comum: Bernardo Barata.
filhote:
Ando a ouvir o disco dos White e já alinhavei um comentário...crítico e à antiga.
Estou à espera do tempo de ouvir mais...
E como o postal sobre os White já lá vai para as catacumbas, aqui vai uma pequena apreciação crítica do disco disponível no myspace:
Antes do mais, devo dizer que a música rock contemporânea não me satisfaz. Déjà vu, ou no caso entendu.
Este disco dos White não foge ao padrão e por isso a apreciação que faço, é sempre relativa a essa perda de encanto pela música rock que hoje se faz.
A razão principal para a perda do encanto, tem a ver com a evolução do gosto mas também com a verificação de que actualmente as composições rock são simples palimpsestos dos clichés e dos esquemas rítmicos e até temáticos da música popular dos sessenta e setenta do século que passou.
O som dos disco dos White mesmo assim, soa bem e depois de algumas audições ( ouvi pelo menos seis vezes e uma delas mais ainda), pode dizer-se que é uma gravação profissional, sem grande excesso de misturas e remisturas e engenharias sonoras. Parece-me bem.
O som da guitarra slide do primeiro tema- Rocking Land- remete para um som déjá entendu, mas agradável de ouvir outra vez. E a outra guitarra que sustém um vibrato resulta muito bem. Parece-me um som americano dos setenta/oitenta e com referência explícita ao som de Tom Petty, Heartbreakers, o que se confirma depois no outro tema que falarei adiante.
Head with a Crowm presta logo o início uma homenagem audível aos Stones, e particularmente a um disco a solo de Mick Jagger que tem Jeff Beck como grande acompanhante. Mas é apenas o início porque o tema desvia para outro ritmo mais main stream.
Love is all i have for you, dá-nos uma introdução aos sessenta em letra e a guitarra em modo vibrato, lembra o lalalala vocalizado, mas aqui em modo eléctrico. Bem conseguido e o slide que segue, igualmente sóbrio.
A secção rítmica não é especialmente inovadora no acompanhamento, mas aguenta a batida. Um tema de meio do disco.
Stranger, começa com uma batida parecida, um pouco mais lenta, mas segura no acompanhamento acústico em fundo.
Just Mine: uma balada que julgo não ter sido muito bem conseguida por causa da gravação e do nível (alto) da vos e guitarra acústica, no início e na retoma depois do refrão. A mistura não me parece feliz e o tema não é suficientemente seguro para merecer uma grande ovação. Mas ainda assim, tomara muitos...
Her by my side- Acústico( que guitarras sã? E as cordas?) desenvolve uma entrada com harmónica, em jeito de balada e remete para os grupos ingleses do género. Richard Thompson tem algumas que não ouço tão bem, o que é dizer o suficiente.
Avanço uma para falar no fim e refiro agora o rock Before i get old. Um tema que me parece mais banal e sem grande destaque para além do trabalho guitarrístico de solo que aprecio.
There´s a woman: igual apreciação que a anterior.
You´re the one: outro tema com introdução acústica e em ritmo médio, com um solo de guitarra eléctrica sem história.
E agora Sog of the Rolling Stone: um grande tema, sem dúvida. Merece o single. Um som de luxo, a lembrar vários consagrados, incluindo Dylan, com o órgão Hammond dos primeiros discos. Mas para mim, a sonoridade remete interinha para os REM e os Travelling Wilburys, com Tom Petty ( de certeza muito escutado pelos White).
Já ouvi este tema várias vezes e volto ao início. A meio da canção, antes do solo de slide, lembro-me de Graham Parker e o disco ao vivo Squeezing out sparks ( que não ouço há décadas...). É um tema bem escrito, bem tocado e com uma parte final que remete para os Stones, no fraseado quase ao vivo.
Dantes, um tema destas, em single, faria as delícias do rádio. E na música portuguesa não há muito disto, ainda hoje.
Este disco, com as condicionantes que apontei e que para mim, são as de apreciar cada vez menos os sons repetitivos que ouço, não envergonha nenhum músico e muitos consagrados não chegam aqui sequer, pelo que tenho ouvido.
Não trocaria este disco pelo dos Fleet Foxes, pelo que ouvi ( e foi pouco reconheço).
Parabéns aos White e espero que tenham sucesso.
Caro José,
estou no computador de um amigo, o que me impede de estender muito o comentário. Porém, não posso deixar de agradecer a minuciosa e atenta apreciação feita a "Rocking Land".
E também não trocaria o LP dos Fleet Foxes pelo meu disco...
Falta etiqueta "Filhotes"
O baterista é filho do Kalu dos Xutos
Três notas para o José:
1. "Here By My Side" foi gravada com uma Martin 12 cordas, uma Taylor, e um dobro... cordas?... Elixir 012 no caso da Taylor... nas outras guitarras, não faço ideia...
2. "Song of the Rolling Stone" é uma singela e directa homenagem aos Rolling Stones.
3. Para além dos Fleet Foxes, outra banda que o José tem de ouvir com a maior urgência. Só têm um disco. "Monters of Folk", Monsters of Folk (Rough Trade, 2009).
Grande abraço!
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