José Cid voltou a encantar a multidão que encheu o Campo Pequeno, em Lisboa, com as suas canções pop que toda a gente sabe cantar e pular de cor e salteado.
Uma das surpresas da noite, pela sua imaginação, foi Rui Pregal da Cunha, vocalista dos Heróis do Mar, que encenou com criatividade a sua participação como convidado de José Cid.
Para cantar "Brava Dança dos Heróis", vestiu-se com um capote de palha idêntico ao que José Cid tornou famoso na capa do seu primeiro LP a ponto de o mesmo ser conhecido como "A Palha".
Mais tarde, para cantar "Paixão" e "Amor" vestiu-se de toureiro - Campo Pequeno, hélas! - incitando o público com as tradicionais interjeições dos matadores.
"Este continua maluco!", comentou Marcelo Rebelo de Sousa que cantou e dançou as "mais conhecidas" de José Cid.
Pela negativa, destacou-se Herman José que quase deitou a perder o espectáculo. A meio do concerto, foi um autêntico balde de água fria. Péssimo. Contou que, quando músico, era corrido à garrafada dos bailes de província por a sua música não se adequar.
Isso provocou de imediato o comentário sagaz de Marcelo Rebelo de Sousa logo após os primeiros acordes: "Este não aprendeu com os bailes da altura!".
O último convidado foi João Ferreira-Rosa que cantou o "Embuçado", o seu único fado conhecido, e ainda "Saltimbancos".
Voltando a José Cid: não lhe faria mal uma dieta. Está demasiado avantajado, mas - vá lá - isso não prejudica a voz que continua fresca e vibrante.
José Cid será provavelmente o único artista português com uma carreira que atravessa gerações e as faz juntar na arena para duas horas bem passadas, bem dispostas, a cantar, a pular, a recordar.
Cantou canções novas do álbum "Coisas Do Amor E Do Mar" e também novíssimas do futuro álbum, mas o delírio é mesmo com os clássicos "Amanhã de Manhã", "A Minha Música", "Como O Macaco Gosta De Banana", "A Pouco E Pouco (Favas C/Xóriço)", "Um Grande, Grande Amor", "Coração De Papelão", "Um Rock Dos Bons Velhos Tempos", "20 Anos", "Ontem, Hoje E Amanhã", "No Dia Em Que O Rei Fez Anos", "Cai Neve Em Nova Iorque".
E prepara-se um novo clássico, "+ 1 Dia", do novo álbum, já bem entoado pela multidão.
Pareceu-me que o concerto foi filmado.
Uma das surpresas da noite, pela sua imaginação, foi Rui Pregal da Cunha, vocalista dos Heróis do Mar, que encenou com criatividade a sua participação como convidado de José Cid.
Para cantar "Brava Dança dos Heróis", vestiu-se com um capote de palha idêntico ao que José Cid tornou famoso na capa do seu primeiro LP a ponto de o mesmo ser conhecido como "A Palha".
Mais tarde, para cantar "Paixão" e "Amor" vestiu-se de toureiro - Campo Pequeno, hélas! - incitando o público com as tradicionais interjeições dos matadores.
"Este continua maluco!", comentou Marcelo Rebelo de Sousa que cantou e dançou as "mais conhecidas" de José Cid.
Pela negativa, destacou-se Herman José que quase deitou a perder o espectáculo. A meio do concerto, foi um autêntico balde de água fria. Péssimo. Contou que, quando músico, era corrido à garrafada dos bailes de província por a sua música não se adequar.
Isso provocou de imediato o comentário sagaz de Marcelo Rebelo de Sousa logo após os primeiros acordes: "Este não aprendeu com os bailes da altura!".
O último convidado foi João Ferreira-Rosa que cantou o "Embuçado", o seu único fado conhecido, e ainda "Saltimbancos".
Voltando a José Cid: não lhe faria mal uma dieta. Está demasiado avantajado, mas - vá lá - isso não prejudica a voz que continua fresca e vibrante.
José Cid será provavelmente o único artista português com uma carreira que atravessa gerações e as faz juntar na arena para duas horas bem passadas, bem dispostas, a cantar, a pular, a recordar.
Cantou canções novas do álbum "Coisas Do Amor E Do Mar" e também novíssimas do futuro álbum, mas o delírio é mesmo com os clássicos "Amanhã de Manhã", "A Minha Música", "Como O Macaco Gosta De Banana", "A Pouco E Pouco (Favas C/Xóriço)", "Um Grande, Grande Amor", "Coração De Papelão", "Um Rock Dos Bons Velhos Tempos", "20 Anos", "Ontem, Hoje E Amanhã", "No Dia Em Que O Rei Fez Anos", "Cai Neve Em Nova Iorque".
E prepara-se um novo clássico, "+ 1 Dia", do novo álbum, já bem entoado pela multidão.
Pareceu-me que o concerto foi filmado.
19 comentários:
Não se confirma que o Zé tenha estreado um novo "capachinho"!!!!
(é sempre dificil devido á enorme qualidade e acabamento dos mesmos....ninguém diria!!!)
Tirem-me uma dúvida... a que horas exactas entrou o José Cid no palco?
Como ando completamente apanhado pela música dos Procol Harum, dos primeiros quatro discos originais, ando a ouvir repetidamente o She wandered through the garden fence do primeiro e que me lembra como José Cid gostava de a ouvir. Tanto que até lhes rendeu uma singela homenagem em "Ontem, hoje e amanhã", um descarado plágio, na minha opinião. Que neste caso nem é modesta, mas apenas de mera verificação.
Viva os Procol!
Mas para não me apelidarem de maldizente, confiram e apreciem o génio de Gary Brooker.
She wandered...
O Herman já está fora de prazo à muito tempo...
Do alto dos seus 60 anos, José Cid Recusou-se a participar num programa numa radio local. O cantor recusou um convite que terá sido aceite por outros como Herman, Jos´´e Pedro Gomes ou Margarida Pinto Correia e Emidio Rangel. Se verificaram o homem está a ficar velho e isso nota-se na fala, os dentes já nao sºao muitos, á semelhença do olho. LOL
Julio Rosa
José Cid entrou em palco às 22H15.
LT
Herman José, Pedro Gomes, Margarida Pinto Correia Represas, Emídio Rangel.... tudo gente fora do prazo de validade....
J. Pimenta
E que tal correu a banda de abertura? Sempre foi João Só e os Abandonados?
será que não vimos o mesmo espectáculo ? o herman tocou baixo MARAVILHOSAMENTE no "Cai Neve em Nova Iorque", deu um baile num swing com letra de paião, e acabou com o tema "Adeus Vou Ali Já Venho"... estavam à espera de quê ? que fosse COMPETIR com o José Cid com o "És Tão Boa", a "canção do beijinho", o "serafim" e o "saca rolhas" ? se alguem aqui está fora de prazo é o pobre do professor Marcelo que já não diz coisa com coisa...
Não posso estar mais em desacordo consigo. Amei a actuação do Herman. Foi um senhor, e sabendo que o espectáculo era do seu amigo Cid, foi servi-lo como músico. A ele bastava-lhe pintar o nariz de vermelho, vestir o casaco do 'José Estebes' e cantar o 'Vamos Lá Cambada' para por ao rubro as 5000 pessoas sequiosas de festa. (Foi o que aconteceu este ano em Londres num pique nique com 40 000 Luso descendentes - eu estava lá.) Optou serenamente por criar um momento artístico, preparando o ambiente para que o anfitrião tivesse uma segunda parte vibrante. De resto, estou de acordo quanto aos quilos em excesso. Quanto mais não fosse por razões de saúde, era importante que o José Cid cortasse nas calorias. Marta
José,
Estou consigo: VIVA OS PROCOL HARUM!
Esta banda está no meu top ten de todos os tempos...
Ah e Viva o Zé Cid também...A mãe do Rock Português!
Viva os Procol Harum!
Viva o Zé Cid!
LT
Quem é que disse que o Herman está fora de prazo??? http://www.youtube.com/watch?v=OsUfWYPiLW4
EU.
Eu também digo que o Herman está fora de prazo.... há muito!
J. Pimenta
Camarada anónimo, vê este video com atenção e depois diz-me quem é que está fora de prazo:
http://www.youtube.com/watch?v=OsUfWYPiLW4
Como já não tem piada com as piadas, regressa à música, mas regressa (também) mal.
António
O Herman José faz-me lembrar o Liberace. E não só por causa das camisas brilhantes. Também quando lhe pedem uma reacção às críticas, a resposta é idêntica: "I cried all the way to the bank..." Este ano lá vou vê-lo ao Casino no reveillon, para me integrar na campanha "ajude o Herman a trocar de série 7". Ao que me dizem é um V12 azul escuro, e chega em Março. Palhaço ! Não sei se o ame, se o odeie !
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