quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
REGRESSO AO LOCAL DO CRIME 51
Tabaco cubano para cachimbo.
Oferta de um velho Capitão da «Latvian Shipping Company» quando, por motivos profissionais, aportou a Riga
Se ele falar de deslumbramento, talvez o acusem de exagerado.
Mas foi o que aconteceu.
Quando o seu navio escalava Cienfuegos, o Capitão Timoffiev abastecia-se largamente.
Quando isso não acontecia, outros camaradas comandantes traziam-lhe o tabaco.
Ofereceu-lhe um pacote e, com um sorriso pérfido, foi dizendo que o problema do tabaco cubano para cachimbo, residia no facto de, dificilmente, voltarmo-nos a encantar com outros.
Tinha razão o Capitão Timoffiev.
Fumado o último grama do pacote de 50 gramas, desoladamente, voltou à rotina dos outros tabacos.
É a vida, como diria o outro.
Se de Cuba falamos, aproveite-se para lembrar Che Guevara.
As maravilhosas fotografias em que o vemos ostentando um charuto entre entre os dedos, ou ao canto da boca.
Mas Che Guevara, no seu manual para guerrilheiros , citado por Cabrera Infante, recomenda o cachimbo como o artefacto ideal para fumar na guerra: fácil de transportar, fácil de fumar, fácil de ocultar e difícil de ser detectado pelo inimigo.
Finalize-se com Federico Garcia Lorca:
Se eles disserem que me perdi, procurem-me em Havana.
Colaboração de Gin-Tonic
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