sábado, 31 de maio de 2014
PAULA RIBAS E LUÍS N'GAMBI
DISCOSSETTE - DSG-734 - 1990
Eu e Você (Renato barros/Vadinho) - Felizes Seremos (G. Bonner/A. Gordon/António José)
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MARTY GOLD
AVCO EMBASSY - 6466 001 - edição norte-americana (1970)
the electronic music of Marty Gold.
Colaboração de PPBEAT
sexta-feira, 30 de maio de 2014
O DESPERTAR DOS ALQUIMISTAS
CBS - 26486 - 1985
Face A
A Memória dos Dias - O Conquistador - Em Poucas Palavras
Face B
O Coça-Barriga - Quando O Inverno Chegar - Corações, Sentidos Corações - Delicadamente P'ra Ti - A Noite dos Alquimistas
Participam, entre outros, Mário Laginha ("A Memória dos Dias", "Em Poucas Palavras"), Júlio Pereira ("O Conquistador", "O Coça-Barriga", "Delicadamente P'ra Ti"), Pedro Caldeira Cabral ("Em Poucas Palavras").
Produção de Eduardo Paes Mamede, capa de José Santa-Bárbara.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
E O CONCERTO LÁ FOI...
E o concerto lá foi, um bocado sensaborão de mais, para o meu gosto, mas é a vida!
Confesso que cheguei a passar pelas brasas... (o concerto foi tardíssimo, não é nada fácil chegar à Bela Vista, ex-Chelas, o dia tinha sido exausto - obrigado pela boleia, Paulo!).
Os Rolling Stones são uma máquina muitíssimo bem oleada, onde já não há lugar ao improviso, está tudo medido e acertado ao milímetro.
Gostei sobretudo de "You Can't Always Get What You Want", já no encore. Acho que foi a primeira vez que ouvi cantar este indicativo de "Amigos de Alex" ao vivo, pelos Stones, com um coro feminino. Bonito!
Apreciei também a versão de "Wild Horses" e o empenho de Keith Richards em "You Got The Silver".
O resto foi um pouco mais do mesmo... Também já era a 7ª vez que os via...
Mas o bisavô e os outros estão em forma, claro.
Mick Taylor também esteve em palco, outra curiosidade...
Não é muito vulgar nos Stones, mas este concerto foi (é) construído à volta do álbum "Let It Bleed", de 1969, um dos seus melhores.
A propósito, bela t-shirt, Joaquim!
Ah! Desconheço a autoria da imagem (gamada do feicebuque) do momento em que Bruce Springsteen, de passagem por Lisboa para acompanhar uma filha campeã de hipismo, Jessica, subiu ao palco para fazer dueto em "Tumblin' Dice".
LPA
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OUT OF OUR HEADS
DECCA - 1 PSKL 4733 - edição portuguesa
Side One
She Said Yeah - Mercy, Mercy - Hitch Hike - That's How Strong My Love Is - Good Times - Gotta Get Away
Side Two
Talkin' 'Bout You - Cry To Me - Oh, Baby (We Got A Good Thing Going) - Heart Of Stone - The Under Assistant West Coast Promotion Man - I'm Free
As minhas preferidas? "That's How Strong My Love Is", "Heart Of Stone" e "The Under Assistant West Coast Promotion Man".
Em 1989, os Soup Dragons fizeram uma fantástica versão de "I'm Free".
Comprado no dia 21 de Outubro de 1978.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
SUCKING IN THE SEVENTIES
ROLLING STONES RECORDS - 11C 076-64 349 - edição portuguesa (1981)
A
Shattered - Everything Is Turning To Gold - Hot Stuff - Time Waits For No One - Fool To Cry
B
Mannish Boy - When The Whip Comes Down (live version) - If I Was A Dancer (Dance Pt. 2) - Crazy Mama - Beast Of Burden
segunda-feira, 26 de maio de 2014
MAIS STONES
DECCA - 1 PSKL 4786 - edição portuguesa
Side One
Mothers Little Helper - Stupid Girl - Lady jane - Under My Thumb - Doncha Bother Me - Goin' Home
Side Two
Flight 505 - High And Dry - Out Of Time - It's Not Easy - I Am Waiting - Take It Or Leave It - Think - What To Do
Dos primórdios dos Stones, este é dos que mais gosto!
Goin' Home é fenomenal!
Produção de Andrew Loog Oldham.
BLACK AND BLUE
ROLLING STONES RECORDS - 59 106 - edição francesa (1976)
Face A
Hot Stuff - Hand Of Fate - Cherry Oh Baby - Memory Hotel
Face B
Hey Negrita - Melody - Fool To Cry - Crazy Mama
Comprado em Bruxelas em 1976 e é por isso que gosto tanto dele...
domingo, 25 de maio de 2014
25TH OF MAY
ARISTA - 114 442 - edição britânica (1991)
It's All Right - It's All Right (Full-On Mix)
Banda de Birmingham.
JOHN PAUL GEORGE RINGO... & BERT
RSO - 2394 141 SUPER - edição britânica (1974)
Voz de Barbara Dickson e outros.
Colaboração de PPBEAT
sábado, 24 de maio de 2014
GOSTEI!
Foi uma festa bonita, como sói dizer-ser!
Tive muita família, muitos amigos e até conhecidos, muitas surpresas, bom vinho, muita e boa música!
Não vai ser fácil esquecer tão cedo, a emoção, o divertimento, a alegria.
Felizmente que o PPBEAT, o único com direito a cartão ao peito, registou tudo...
Obrigado também aos músicos que nos deram boa música: Ekos, Discovers, Daniel Bacelar, Claves, etc...
Se falo de toda a gente não há espaço que valha!
Obrigado mesmo, não estava à espera, sinceramente!
Alinhamento
Daniel Bacelar e seus
Discovers: "Fui Louco Por Ti",
"Lonesome Town" e "I Got A
Woman"
Discovers: "Missing You" (com Edmundo Silva no baixo),
"Eu Chamo Por Ti", “Walk InThe Room” e “I Saw Her Standing There”
Paulo Moita – Bateria
Pedro Lopes – Baixo
Paulo Bastos – Guitarra Ritmo
Duarte Villardebó (Pedro e os Apóstolos) – Guitarr Solo / Voz
Ekos : "Esquece" (dedicado à Isabel), "Só", "Mentira"
e "Ilusão".
Helder Ribeira – Bateria
Fernando Grencho (Playboys) – Viola
Nuno Santos (Rapazes) – Baixo
Luis Rosa – Viola Solo
Joca Santos – Ritmo
Zé Luis – Voz
Countrys
: “Mountain Music”, “Teach Your Children”,
“Down Seven Bridges Road”
Helder Ribeira (Ekos) – Bateria
Nuno Santos (Rapazes) –
Baixo
Fernando Grencho
(Playboys) – Guitarra/voz
Joca Santos (Ekos) – Banjo
Luis Rosa (Ekos) – Solo
João Seixas (Playboys, Plutónicos,
Petrus Castrus) - Voz
João Charana (Guitarras
de Fogo) – “The Letter”
Claves :"Crer"....
Luis Pinto Freitas –
Solo/Voz
Luis de Freitas Branco –
Guitarra/Voz
João Ferreira Costa -Teclas
João Ferreira Costa -Teclas
Jaime Pereira (Diamantes
Negros)- Baixo
Luís Garcia - Bateria
É HOJE! É HOJE!
Entrada livre.
Há comes e bebes e música ao vivo! E discursos, poucos e curtos!
Às 17 horas, no Cine-Teatro da Encarnação, no Bairro da Encarnação, em Lisboa.
Criativo gráfico: Duarte Vilardebó.
sexta-feira, 23 de maio de 2014
PARREIRINHA DE CARNIDE
Rua da Fonte, 60, Carnide, Lisboa - 964 045 694
Pelos visto a Parreirinha já não é do sr. Manuel Pedro e o restaurante está agora muito barulhento (pelo menos ao Domingo).
Em todo o caso, o polvo à lagareiro, é do melhor que tenho comido...
LITOGRAFIA DE ANDY WARHOL
This is a rare, high quality limited edition lithograph of 'Coca Cola' by Andy Warhol, the famous 20th Century American pop artist. The lithograph is in mint condition and has never been used or framed; stored since production.
It was produced in 1986 by Museum of Art, Carnegie Institute Pittsburgh and is hand numbered in pencil (1206/5000). The lithograph comes complete with a professional mount, ready to frame, and would make a wonderful gift for someone. As usual, our price is far lower than we could ask for this piece.
Please note that we have other lithographs by the two best known pop artists - Warhol and Lichtenstein. Let us know if you would like us to email images.
Please note that a lithograph is not just an ordinary print; it is a special process that creates colours virtually identical to the original work. Below we have included an explanation of the lithographic process.
quinta-feira, 22 de maio de 2014
METAMORPHOSIS
DECCA - P-SKL 5212 - edição portuguesa (1975)
Side One
Out Of Time - Don't Lie To Me - Somethings Just Stick In Your Mind - Each And Everyday Of The Year - Heart Of Stone - I'd Much Rather Be With The Boys - (Walkin' Thru The ) Sleepy City - We're Wastin' Time - Try A Little Harder
Side Two
I Don't Know Why - If You Let Me - Jiving Sister Fanny - Downtown Suzie - Family - Memo From Turner - I'm Going Down
Produção de Andrew Oldham e Jimmy Miller.
É aqui que aparece, pela primeira vez, a versão dos Rolling Stones de "Memo From Turner", um trabalho a solo de Mick Jagger.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
MARIA DE LURDES RESENDE
MARFER - MEL 2-142 - 1969
Canção da Minha Esperança - Sempre A Sorrir - Onde O Céu É Mais Azul - Noite Sem Estrelas
Músicas originais de Deniz Miranda, descendente de espanhóis, na sua primeira experiência em português e em Portugal.
O ZIP DOS STONES
ROLLING STONES RECORDS - COC 59100 - edição britânica (1971)
Side One
Brown Sugar - Sway - Wild Horses - Can't You Hear Me Knocking - You Gotta Move
Side Two
Bitch - I Got The Blues - Sister Morphine - Dead Flowers - Moonlight Mile
Produção de Jimmy Miller, engenheiros Glyn e Andy Johns. Paul Buckmaster em "Sway" e "Moonlight Mile".
Participações, entre outros, de Billy Preston, Dickison, Ry Cooder, Jackie Nitzsche.
Considero "Dead Flowers" uma das melhores canções de sempre da dupla Jagger/Richard.
Esta edição ficou na história pela existência de um fecho éclair verdadeiro na capa, uma ideia de Andy Warhol.
É o primeiro disco dos Stones na Rolling Stones Records, é a primeira vez que aparece a famosa língua, de John Pasche, é a primeira participação de fio a pavio de Mick Taylor. Começou bem!
Colaboração de João Pinheiro de Almeida
DI CASA? DI... FUGIR
Av. João XXI, 64 A, Lisboa.
Tem uma pomposa lista de vinhos de casa, mas... nem um disponível.!
Só não pedi o Livro de Reclamações, porque tinha acabado de ver um excelente mini-concerto de José Cid!
terça-feira, 20 de maio de 2014
HURDY GURDY MAN
EPIC - BN 26420 - edição norte-americana (1968)
Side I
Hurdy Gurdy Man - Peregrine - The Entertaining Of A Shy Girl - As I Recall It - Get Thy Bearings - Hi It's Been A Long Time - West Indian Lady
Side II
Jennifer Juniper - The River Song - Tangier - A Sunny Day - The Sun Is A Very Magic Fellow - Teas
Compra na mui famosa discoteca de Madrid, Record Runner, por 1.175 pesetas (ainda foi no tempo delas...).
CASA MADALENA
Numa aldeia a seguir a Sintra, Carrascal, existe uma Casa Madalena que se desdobra em restaurante, petiscaria, simpatia e boa cozinha.
Uma alternativa positiva para aqueles sítios.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
STONE AGE
DECCA - SKL 5084 - edição britânica (1971)
Side One
Look What You've Done - It's All Over Now - Confessin' The Blues - One More Try - As Tears Go By - The Spider And The Fly
Side Two
My Girl - Paint It, Black - If You Need Me - The Last Time - Blue Turns To Grey - Around And Around
Das melhores colectâneas dos Stones que conheço.
LOS BEATLES DE CADIZ
POLYDOR - 295 FEP - edição espanhola (1965)
El Baile de la Gripe - El Baile del Amargao - Potpourri ye-ye
Cortesia de Discolecção
RESTAURANTE QUITANDA
Av. eng. Bonneville Franco, 8A, Paço de Arcos
À partida, tem tudo o que me desagrada: um café que é restaurante, um ou outro empregado mal encarado e um nome africano a sugerir comida africana que não aprecio.
Com a companhia de bons amigos, na esplanada, acabou por ser uma agradável surpresa. O dia também estava bonito.
Comi uma excelente dourada grelhada.
domingo, 18 de maio de 2014
GIVE PEACE A CHANCE
EMI ELECTROLA - 006-90 372 - edição alemã
Give Peace A Chance - Remember Love
Gravado ao vivo no quatro 1.742 do Hotel La Reine Elizabeth, em Montreal (Canadá), pelos Estúdios André Perry.
Colaboração de PPBEAT
sábado, 17 de maio de 2014
"GRÂNDOLA, VILA MORENA" - 50 ANOS!
ORFEU - KSAT 680
Grândola, Vila Morena - Traz Outro Amigo Também
Este é o single, não muito vulgar, de "Grândola". A capa é igual à do EP.
No domingo dia 17 de Maio de 1964, faz hoje 50 anos, José Afonso é convidado para cantar na Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense num espectáculo que a colectividade levava a efeito no seu 52º aniversário.
A sessão em Grândola foi, por diversas razões, marcante na vida de José Afonso. Recordá-la-á anos mais tarde a José Salvador:
"Naquela altura enfiava-me nos buracos que me aparecessem no meio de bailes, casamentos, cantava por minha conta e risco. As coisas vão tomando corpo quando recebo um convite da Música Velha de Grândola, assinado pelo Zé da Conceição, que estava ligado ao teatro local orientado pelo Hélder Costa.
(...)
"Fiquei brutalmente satisfeito com o convite para cantar na Música Velha. Meti-me no comboio com a Zélia e aí encontro-me com o Carlos Paredes (...) Foi a primeira vez que conheci o Paredes e então fiquei extremamente impressionado com a colectividade.
(...)
"Numa carta aos pais, José Afonso dá conta de quanto a passagem por Grândola o marcou: "Se alguma vez tiver de deixar esta terra, é a lembrança destes homens que conheci em Grândola e noutros lugares semelhantes que me fará voltar".
A 21 de Maio de 1964, José da Conceição recebe na carta de José Afonso um poema dedicado a Grândola, que é lido em sessão pública no dia 24 de Maio, na mesma sala onde foi realizado o espectáculo.
Os presentes escutaram pela primeira vez: "Grândola, Vila Morena/Terra da fraternidade/O povo é quem mais ordena/Dentro de ti ó cidade/Em cada esquina um amigo/Em cada rosto igualdade/Grândola, Vila Morena/Terra da fraternidade/Capital da cortesia/Não se teme de oferecer/Quem fòr a Grândola um dia/Muita coisa há-de trazer".
Três anos depois, a editora Nova Realidade lança o livro "Cantares de José Afonso", com uma nova versão do poema, reduzido agora às duas primeiras quadras.
Em 1971, no livro "Cantar de Novo", surge a terceira versão de "Grândola, Vila Morena" com a inclusão da quadra "À sombra de uma azinheira/que já não sabia a idade/jurei ter por companheira/Grândola, a tua vontade".
Será esta a versão definitiva da canção que integra o álbum "Cantigas do Maio" e editado nesse ano.
É José Mário Branco que faz os arranjos musicais da canção e que sugere a José Afonso que a cante repetindo cada quadra por ordem inversa dos versos, como é uso no Alentejo.
A 29 de Março de 1974, a Casa da Imprensa promove o 1º Encontro da Canção Portuguesa no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, onde actuam, entre outros, Adriano Correia de Oliveira, Carlos Paredes, Fausto, Vitorino e José Afonso.
O espectáculo terminará com as mais de seis mil pessoas presentes a entoar de pé e em côro "Grândola, Vila Morena".
Menos de um mês depois, à meia-noite de vinte do dia 25 de Abril, os ouvintes do programaLimite, da Rádio Renascença, ouvem Leite de Vasconcelos declamar a primeira quadra da canção "Grândola, Vila Morena",
Em seguida, a voz de José Afonso enche a noite, dando o sinal esperado para a saída dos quartéis das tropas que iriam derrubar a ditadura.
É deste modo que Grândola fica para sempre associada ao 25 de Abril e aos seus princípios mais nobres de Liberdade, Democracia e Solidariedade.
Celebrar estes 50 anos é prestar um tributo a José Afonso, figura maior da cultura portuguesa a quem Grândola será sempre devedora de uma identidade que nos orgulha, enriquece e responsabiliza.
É afirmar a nossa vontade e determinação em ajudar a construir um mundo mais fraterno e solidário. É assumir que esta canção, que nunca deixará de ser o nosso hino e um referncial da nossa acção, se tornou património de todos os que dela legitimamente se apropriam.
"Grândola, Vila Morena" é, já hoje, e será cada vez mais no futuro, património imaterial da Humanidade.
Fonte: Associação José Afonso
"GRÂNDOLA" FAZ HOJE 50 ANOS!
A canção que serviu de senha para o avanço dos militares na Revolução do 25 de Abril (a celebrar também 40 anos) e que tem percorrido mundo como hino à resistência, nasceu em 1964, faz hoje 50 anos, em jeito de homenagem e oferta à Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, onde Zeca Afonso fora cantar baladas e canções de Coimbra no dia 17 de Maio daquele ano, acompanhado por Rui Pato, na segunda parte de um espectáculo que abriu com a actuação de Carlos Paredes com Variações À Guitarra e onde fora recebido de uma forma que nunca mais esqueceu.
A Fraternidade Operária Grandolense já estava, então, marcada pela PIDE e Zeca ficou extremamente impressionado com a recepção que teve e com o ambiente de resistência ao fascismo e de trabalho em colectivo que ali de vivia.
De tal forma que no próprio dia do concerto começa a esboçar uma canção de reconhecimento e homenagem. Três dias depois faz a oferta à sociedade da letra da canção "Grândola Vila Morena", escrita à mão numa folha de papel almaço que, entretanto, desapareceu.
"A "Grândola" foi estreada em Abril de 1971 em Santiago de Compostela num espectáculo organizado pelos estudantes da Faculdade de Economia, em que estava, para além do Zeca, o Adriano, o Fanhais, eu, não sei se o Manuel Freire e, penso que o Rui Mingas também, contou à Autores, José Jorge Letria.
Segundo este seu companheiro de canções de intervenção e presidente da SPA, Zeca Afonso levou oito anos para estrear a canção e só nesse mesmo ano de 1971 é que a grava.
Arnaldo Trindade, o fundador da editora Orfeu e conhecido editor discográfico das décadas de 1960, 1970 e 1980 com apostas na "música" de tema, recordo a gravação do álbum "Cantigas do Maio", de José Afonso, do qual faz parte a "Grândola" que ainda hoje considera o "melhor disco português de sempre", produzido no estúdio Château d´Hérouville, em França.
É no Natal de 1971 que "Cantigas do Maio" cai no sapatinho dos Portugueses. Este álbum, com todas as asuas canções, é um ponto altíssimo na carreira do cantor.
in "Autores", nº 40, Janeiro/Março de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
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