Acho que a capa deveria ser com o LPA. Afinal o biografado (cf. Biografia do Luís Pinheiro de Almeida "ié-ié") é que deveria estar na cabeça mesmo que o Paulo de Carvalho esteja em fase de comemorações a que se podem associar os seus colegas de grupo.
NB: o nome do autor não deveria gerar confusões com o título e vice versa e o facto do tipo de letra repetir-se pode ajudar a levar a essa confusão
Como é que se escrevia "yé-yé" nos anos sessenta, por cá? Era mesmo assim?
Quanto ao grafismo e composição da capa, merece uma melhora substancial.
A conjugação das duas cores do modo como está não me parece feliz. Melhor seria o azul de fundo em toda a capa e as letras inscritas em cor diversa. A que aparece com o nome do autor pode ficar bem, embora não se deva confundir com o título.
E afinal qual foi a marca de água do nosso yé-yé?
O Quinteto Académico? O "nosso" Bacelar? A Natércia Barreto? Espero descobrir com o livro...
Com o devido respeito, pese embora o facto incontestável dos Sheiks terem as melhores capas do ye-ye luso, todavia esta capa não se consegue dissociar de uma emulação Beatles, o que fere a sua originalidade, como se o ye-ye luso se resumisse a um arremedo de “A Hard Days Night” marcando logo o interessado leitor a antever, erroneamente, uma leitura anestesiante e restrita a um epifenómeno Beatles que o poria “sleeping like a log” perante os quatro cavaleiros de saltos do apocalypso.
Ora, os Sheiks têm capas muito melhores e originais como a do “contemplativo milagre do sol” e a de Paris, mas além destes, ninguém, mesmo ninguém, bate a Miss Fotogenia Natércia Barreto, mesmo que o leitor venha a adquirir o livro com óculos de sol. O sorriso da dita é um “quantum leap” que garantirá umas centenas de livros extra, mais que o pulo dos Sheiks, este certamente capaz ganhar uma medalha em ginástica sincronizada ( nos paraolímpicos de Londres) mas muito menos no gráfico da tiragem .
E porque não “colorizar” a Natércia com recurso à conversão dos tons de cinzento fazendo algo original que decerto brilhará como um diamante no meio de tantos livros masoquista sobre a crise, ou tantos exemplares do expoente sado-masoquista “50 sombras de Grey”em qualquer FNAC perto de si, muito mais que quatro saltitões amestrados vs. as cinquenta cores do Ye-Ye. A este respeito não esquecer o que fez o falecido Steve Jobs com Bob Dylan, ao dar-lhe cor e uma visual moderno num anúncio ao ipod, o que fez com que este regressasse ao primeiro lugar dos tops, o que não acontecia desde o longínquo 1974 com “Desire”. Vide:
http://www.youtube.com/watch?v=8NZbIUCqD8E
A foto colorizada da Natércia poderia ser emoldurada pela bela capa do ”Louco” do Conjunto Académico João Paulo. Vide:
Se persistir nos saltitões dos Sheiks qualquer leitor passante numa FNAC pode “Missing You” o que nem o Ye-Ye luso e muito menos Mr Ye-Ye por tudo o que tem feito pela sua divulgação, merecem.
Que cessem pois da enciclopédia a fama e outras maravilhas que valor mais alto sobre o Ye-Ye luso se alevanta, na esteira da Bíblia dos Beatles em Portugal ( cujos autores, por momentâneo e indesculpável lapso de memória não me recordo, HELP !.)
muito bem escolhida a foto. e na sequencia do que o JR diz acima, por ser uma copia dos Beatles creio que é a que melhor representa o "yé yé luso", que nunca foi mais do que isso, uma cópia do que se fazia lá fora. parabens. e ja agora, que editora é essa, a Documenta?
Quando adquirir o livro pode vir a ficar surprendido ao dele extrair que, antes dos Beatles verem editado o seu primeiro single EMI "Love me do" já os Conchas, Daniel Bacelar, dois anos antes, ou o cinematográfico Zeca do Rock, entre outros, cantávam a plenos pulmões e gravavam ye-ye português.
No princípio Elvis Presley e Ricky Nelson eram o verbo, então as influências predominantes nos primórdios do ye-ye luso.
Mais, Victor Gomes acompanhado pelos Siderais especializou-se naquilo que ele próprio chamou o "fado rock", pretensamente uma originalidade local.
Eu sou um grande admirador dos Beatles mas, ainda assim, há muito mais vida para além deles, e até antes deles, ( e depois !).
15 comentários:
A CAPA PROMETE! o miolo é uma certeza.
Acho que a capa deveria ser com o LPA. Afinal o biografado (cf. Biografia do Luís Pinheiro de Almeida "ié-ié") é que deveria estar na cabeça mesmo que o Paulo de Carvalho esteja em fase de comemorações a que se podem associar os seus colegas de grupo.
NB: o nome do autor não deveria gerar confusões com o título e vice versa e o facto do tipo de letra repetir-se pode ajudar a levar a essa confusão
foi a primeira coisa que reparei! obviamente que vai ser rectificado! isto é tão-só uma primeiríssima prova.
LT
Instigante!!!!!!
pois, isso da biografia do Luís....
Excelente! O que quero mesmo é ler o livro! :-)
Como é que se escrevia "yé-yé" nos anos sessenta, por cá? Era mesmo assim?
Quanto ao grafismo e composição da capa, merece uma melhora substancial.
A conjugação das duas cores do modo como está não me parece feliz. Melhor seria o azul de fundo em toda a capa e as letras inscritas em cor diversa. A que aparece com o nome do autor pode ficar bem, embora não se deva confundir com o título.
E afinal qual foi a marca de água do nosso yé-yé?
O Quinteto Académico? O "nosso" Bacelar? A Natércia Barreto?
Espero descobrir com o livro...
Com o devido respeito, pese embora o facto incontestável dos Sheiks terem as melhores capas do ye-ye luso, todavia esta capa não se consegue dissociar de uma emulação Beatles, o que fere a sua originalidade, como se o ye-ye luso se resumisse a um arremedo de “A Hard Days Night” marcando logo o interessado leitor a antever, erroneamente, uma leitura anestesiante e restrita a um epifenómeno Beatles que o poria “sleeping like a log” perante os quatro cavaleiros de saltos do apocalypso.
Ora, os Sheiks têm capas muito melhores e originais como a do “contemplativo milagre do sol” e a de Paris, mas além destes, ninguém, mesmo ninguém, bate a Miss Fotogenia Natércia Barreto, mesmo que o leitor venha a adquirir o livro com óculos de sol. O sorriso da dita é um “quantum leap” que garantirá umas centenas de livros extra, mais que o pulo dos Sheiks, este certamente capaz ganhar uma medalha em ginástica sincronizada ( nos paraolímpicos de Londres) mas muito menos no gráfico da tiragem .
E porque não “colorizar” a Natércia com recurso à conversão dos tons de cinzento fazendo algo original que decerto brilhará como um diamante no meio de tantos livros masoquista sobre a crise, ou tantos exemplares do expoente sado-masoquista “50 sombras de Grey”em qualquer FNAC perto de si, muito mais que quatro saltitões amestrados vs. as cinquenta cores do Ye-Ye. A este respeito não esquecer o que fez o falecido Steve Jobs com Bob Dylan, ao dar-lhe cor e uma visual moderno num anúncio ao ipod, o que fez com que este regressasse ao primeiro lugar dos tops, o que não acontecia desde o longínquo 1974 com “Desire”. Vide:
http://www.youtube.com/watch?v=8NZbIUCqD8E
A foto colorizada da Natércia poderia ser emoldurada pela bela capa do ”Louco” do Conjunto Académico João Paulo. Vide:
http://guedelhudos.blogspot.pt/2010/03/8-ep-do-conjunto-academico-joao-paulo.html
Se persistir nos saltitões dos Sheiks qualquer leitor passante numa FNAC pode “Missing You” o que nem o Ye-Ye luso e muito menos Mr Ye-Ye por tudo o que tem feito pela sua divulgação, merecem.
Que cessem pois da enciclopédia a fama e outras maravilhas que valor mais alto sobre o Ye-Ye luso se alevanta, na esteira da Bíblia dos Beatles em Portugal ( cujos autores, por momentâneo e indesculpável lapso de memória não me recordo, HELP !.)
JR
muito bem escolhida a foto. e na sequencia do que o JR diz acima, por ser uma copia dos Beatles creio que é a que melhor representa o "yé yé luso", que nunca foi mais do que isso, uma cópia do que se fazia lá fora. parabens. e ja agora, que editora é essa, a Documenta?
Caro Anónimo
Quando adquirir o livro pode vir a ficar surprendido ao dele extrair que, antes dos Beatles verem editado o seu primeiro single EMI "Love me do" já os Conchas, Daniel Bacelar, dois anos antes, ou o cinematográfico Zeca do Rock, entre outros, cantávam
a plenos pulmões e gravavam ye-ye português.
No princípio Elvis Presley e Ricky Nelson eram o verbo, então as influências predominantes nos primórdios do ye-ye luso.
Mais, Victor Gomes acompanhado pelos Siderais especializou-se naquilo que ele próprio chamou o "fado rock", pretensamente uma originalidade local.
Eu sou um grande admirador dos Beatles mas, ainda assim, há muito mais vida para além deles, e até antes deles, ( e depois !).
JR
Documenta é a antiga Assírio & Alvim.
E sim, caro Anónimo das 10:18, a capa foi escolhida exactamente pelos motivos que aponta.
Para os compreender tem de se ler o livro...
LT
O livro promete! Quando sai?
Olá,
sim, de facto...
quando sai?
Chlep, já lambo as beiças...
:)
Está para longe a saída?
:)
Dizem que em Janeiro...
LT
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