- Qualquer um dos Fab Four a solo, - Cat Stevens (Wild world) - Supertramp ("Dreamer") - Elton John ("Goodbye Yellow Brick Road") - Genesis "I Know What I Like (In Your Wardrobe)" - Roger Daltrey (I'm Free) - Santana ("Samba pa ti") - Paul Simon ("Kodachrome") - Pink Floyd ("Money"), - Rolling Stones ("Angie") - Bee Gees ("My World") - Slade ("Merry Christmas Everybody" - Deep Purple ("Smoke on the Water") - Crosby Stills Nash & Young "Teach Your Children" - Procol Harum "Grand Hotel" - Abba "Fernando" - Joe Dolan "Make Me An Island" - Stevie Wonder "Superstition" - Paulo de Carvalho "Flor sem Tempo" - Fernando Tordo "Tourada" - Sérgio Godinho "A Noite Passada" - José Afonso "Venham mais Cinco" - Francisco Fanhais "Cantata da Paz" - Julio Iglésias "Un Canto a Galicia" - Gilbert O'Sullivan - Alone Again(naturally - Rod Stewart "Sailing" - Michel Delpech "Que Marianne Etait Jolie" - Art Sullivan "Petite Demoiselle" ... são alguns dos artistas e músicas que, muito provavelmente, constariam da banda sonora dos tempos mais próximos que precederam os idos de Abril, com presenças obrigatórias nos altifalantes das rádios de então e suficientes para uma viagem no tempo, tempo esse também marcado pela sonoridade que ensurdecia (de delícia em muitos casos, outros não tanto )o nosso sentido de audição.
De facto, se não fosse o inconfundível rosto do grego com a sua colecção de dentes ao peito poucos imaginariam que "Mañanas de Terciopelo" fosse "Velvet Mornings".
Também poucos imaginariam que "Forever And Ever" fosse originalmente um lado "B" de um single de Demis.
Por falar em gregos, afinal eles sempre ( Forever and Ever) saíram do Euro ( o 2012). Nem um milagre do Santos ( o Fernando) os salvou.
É bem verdade Karocha. Ia adormecendo. No campo, só o Pilro se safou com os mísseis teleguiados saídos dos seus pés mas que os poucos italianos da frente não souberam aproveitar. Quanto à Inglaterra, esta mais parecia uma equipa da tabela de aflitos do campeonato português.
De memória e sem recorrer a apontamentos ( só ao Google para não me enganar em datas) alinhavo umas tantas e que me lembro de passarem no rádio, sendo esse o critério que escolho para o hit parade:
À hora do almoço um locutor nortista, Júlio Montenegro passava muitas vezes Gilbert O´Sullivan, com Clair. Também ouvia Grand Funk Railroad, com We´re an american band.
Paul Simon e a incontornável maravilha pop Kodachrome.
Albert Hammond e It never rains in southern California.
Focus e Hocus Pocus.
Chicago e Feeling Stronger everyday ( tornou-se uma canção que se fixou no ouvido desde então, particularmente a parte final, mais acelerada).
Paul McCartney tinha a banda sonora de Live and Let Die, do 007, com a canção My Love e passava sempre.
Roberta Flack também com Killing me softly with this song, uma grande canção como já não se fazem.
Elton John, em 1973 não podia faltar. Com Crocodile Rodck ou com o Lp Goodbye Yellow Brick road. O melhor período de Elton.
Pink Floyd apesar do imenso Dark Side era ouvido apenas em Money e pouco.Havia menos que agora...
Os Carpenters com o lp dos singles dominava com Top of the world outro portento pop.
Deep Purple desfazia-se em clichés rock, copiados da clássica, com Smoke on the water.
Stevie Wonder passava muitas vezes com Living in the city e o rap avant la lettre, a meio da canção, comentado no rádio de então por esse Montenegro ou outro parecido.
Porém, a canção que para mim define o ano de 1973 e o progresso musical nacional que passava no rádio foi O Café de Fernando Tordo.
É uma canção excpecional, inovadora para a época com uma letra impressionante de J.C. Ary dos Santos.
Para mim teve tanto impacto como anos mais tarde o primeiro disco de Rui Veloso.
É preciso não esquecer também o ambiente dos festivais e o mesmo Tordo com A TOurada e a vencedora da Eurovisão Anne Marie David com Tu te reconnaitras, apesar da extraordinária canção espanhola Eres Tu, pelos Mocidades.
Quanto aos baladeiros e da canção de protesto, em 1973 é fundamental o disco de José Afonso Venham mais cinco e que com O Café de Fernando Tordo foram os melhores discos portugueses da altura. A formiga no carreiro fartava-se de passar no rádio.
11 comentários:
Este disco faz parte da banda sonora do tempo que antecedeu o 25 de Abril.
Julgo que este tipo de música tinha lugar cativo à hora do almoço nos programas da R.R. e do RCP.
Seria interessante fazer essa banda sonora com os discos da época. Uma espécie de E depois do Adeus...
Olha o Grego :-)
Já tinha saudades!!!
Mas , em espanhol!!!
- Qualquer um dos Fab Four a solo,
- Cat Stevens (Wild world)
- Supertramp ("Dreamer")
- Elton John ("Goodbye Yellow Brick Road")
- Genesis "I Know What I Like (In Your Wardrobe)"
- Roger Daltrey (I'm Free)
- Santana ("Samba pa ti")
- Paul Simon ("Kodachrome")
- Pink Floyd ("Money"),
- Rolling Stones ("Angie")
- Bee Gees ("My World")
- Slade ("Merry Christmas Everybody"
- Deep Purple ("Smoke on the Water")
- Crosby Stills Nash & Young "Teach Your Children"
- Procol Harum "Grand Hotel"
- Abba "Fernando"
- Joe Dolan "Make Me An Island"
- Stevie Wonder "Superstition"
- Paulo de Carvalho "Flor sem Tempo"
- Fernando Tordo "Tourada"
- Sérgio Godinho "A Noite Passada"
- José Afonso "Venham mais Cinco"
- Francisco Fanhais "Cantata da Paz"
- Julio Iglésias "Un Canto a Galicia"
- Gilbert O'Sullivan - Alone Again(naturally
- Rod Stewart "Sailing"
- Michel Delpech "Que Marianne Etait Jolie"
- Art Sullivan "Petite Demoiselle"
...
são alguns dos artistas e músicas que, muito provavelmente, constariam da banda sonora dos tempos mais próximos que precederam os idos de Abril, com presenças obrigatórias nos altifalantes das rádios de então e suficientes para uma viagem no tempo, tempo esse também marcado pela sonoridade que ensurdecia (de delícia em muitos casos, outros não tanto )o nosso sentido de audição.
JR
Oki JR
Mas o Demis em espanhol,no!!!
De facto, se não fosse o inconfundível rosto do grego com a sua colecção de dentes ao peito poucos imaginariam
que "Mañanas de Terciopelo" fosse "Velvet Mornings".
Também poucos imaginariam que "Forever And Ever" fosse originalmente um lado "B" de um single de Demis.
Por falar em gregos, afinal eles sempre ( Forever and Ever) saíram do Euro ( o 2012).
Nem um milagre do Santos ( o Fernando) os salvou.
JR
Pois não JR
Mas o jogo foi bom, ao contrário do de hoje!!!
É bem verdade Karocha.
Ia adormecendo.
No campo, só o Pilro se safou com os mísseis teleguiados saídos dos seus pés mas que os poucos italianos da frente não souberam aproveitar.
Quanto à Inglaterra, esta mais parecia uma equipa da tabela de aflitos do campeonato português.
Dois treinadores medrosos.
JR
Bingo JR
Nem vi o prolongamento e os penaltys, fui direitinha para o AXN, que soneira de jogo...
E quarta temos Espanha Portugal JR
Se Espanha der o baile que deu à França,adeus euro!!!
De memória e sem recorrer a apontamentos ( só ao Google para não me enganar em datas) alinhavo umas tantas e que me lembro de passarem no rádio, sendo esse o critério que escolho para o hit parade:
À hora do almoço um locutor nortista, Júlio Montenegro passava muitas vezes Gilbert O´Sullivan, com Clair.
Também ouvia Grand Funk Railroad, com We´re an american band.
Paul Simon e a incontornável maravilha pop Kodachrome.
Albert Hammond e It never rains in southern California.
Focus e Hocus Pocus.
Chicago e Feeling Stronger everyday ( tornou-se uma canção que se fixou no ouvido desde então, particularmente a parte final, mais acelerada).
Paul McCartney tinha a banda sonora de Live and Let Die, do 007, com a canção My Love e passava sempre.
Roberta Flack também com Killing me softly with this song, uma grande canção como já não se fazem.
Elton John, em 1973 não podia faltar. Com Crocodile Rodck ou com o Lp Goodbye Yellow Brick road. O melhor período de Elton.
Pink Floyd apesar do imenso Dark Side era ouvido apenas em Money e pouco.Havia menos que agora...
Os Carpenters com o lp dos singles dominava com Top of the world outro portento pop.
Deep Purple desfazia-se em clichés rock, copiados da clássica, com Smoke on the water.
Stevie Wonder passava muitas vezes com Living in the city e o rap avant la lettre, a meio da canção, comentado no rádio de então por esse Montenegro ou outro parecido.
Porém, a canção que para mim define o ano de 1973 e o progresso musical nacional que passava no rádio foi O Café de Fernando Tordo.
É uma canção excpecional, inovadora para a época com uma letra impressionante de J.C. Ary dos Santos.
Para mim teve tanto impacto como anos mais tarde o primeiro disco de Rui Veloso.
É preciso não esquecer também o ambiente dos festivais e o mesmo Tordo com A TOurada e a vencedora da Eurovisão Anne Marie David com Tu te reconnaitras, apesar da extraordinária canção espanhola Eres Tu, pelos Mocidades.
Quanto aos baladeiros e da canção de protesto, em 1973 é fundamental o disco de José Afonso Venham mais cinco e que com O Café de Fernando Tordo foram os melhores discos portugueses da altura.
A formiga no carreiro fartava-se de passar no rádio.
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