sábado, 17 de março de 2012
ASSÍRIO & ALVIM MUDOU DE MÃOS
Após prolongado namoro, a Assírio & Alvim e a Porto Editora resolveram juntar os trapinhos.
Ao que parece, toda a gente fica a ganhar, sobretudo os leitores.
Segundo o "Público" de hoje, a Porto Editora comprou a Assírio & Alvim, mas a editora que era de Hermínio Monteiro e agora é de Manuel Rosa manterá a sua identidade.
O objectivo é permitir uma vida financeiramente saudável à Assírio & Alvim, não descaracterizando a sua personalidade e dando continuidade ao trabalho que vinha sendo feito nas áreas mais importantes, disse Vasco Teixeira, da Porto Editora.
Manuel Alberto Valente será o director editorial e Manuel Rosa colaborará na área gráfica e em algumas áreas editoriais.
A Assírio & Alvim foi a editora de "Beatles em Portugal".
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12 comentários:
O "sistema" editorial português está um caos.
Direi mais: decadente. Já se não usa. Principalmente nestes tempos de crise.
Há falta de ideias; de lógica...
É difícil perceber como são seleccionados os textos dos livros que acabam por editar...!
Um verdadeiro enigma.
Creio que só no ano passado a "Leya" editou mais de 1.500 títulos(!!!)
Quem compra quem?
Numa altura em que deviam fazer uma criteriosa selecção, assiste-se ao banal dos banais.
Se é para enfeitarem as estantes das livrarias, estão no bom caminho. Nem todos os funerais são tristes...!
... e por aqui me fico...!
... já enviei para várias editoras (se é assim que se pode chamar) um CD de um livro humorístico com 265 páginas de texto.
Não são anedotas.
É uma história cómica/actual...
Um trabalho diferente... Um "conto" humorístico que não é editado há mais de 50 anos...
E para o qual é preciso "tomates" para o editar.
ENTRETANTO, nunca aqui o disse:
SOU, sem qualquer sombra de dúvida...
O 3ºautor-humorístico mais editado em portugal.(desde 1970 a nível nacional)...
2º- Rafael Bordalo Pinheiro;
1º- José Vilhena.
CONSULTEM O MEU "Feicebuque".
Camilo Saraiva
E eu que pensava que Rafael Bordalo Pinheiro fosse um ( Grande ) caricaturista editado sobretudo nos finais do sec. XIX e princípios do séc. passado, muito citado ainda hoje, e até com uma esculturas muito omnipresentes, mas sem grande projecção editorial após 1970, vergado aos Hermans, Markls, Niltons, MECs Gatos Fedorentos e tantos outros que escrevem livros de humor usando a sua projecção televisiva.
De Vilhena não tenho dúvidas, a sua obra é camiliana ( além de ser um ilustrador e pintor de grandes qualidades)
Mas para além da obra camiliana de Vilhena ainda bem que temos agora também um Camilo humorista com um humor de perdição que nos surpreende com uma obra que bate a restante (e muita ) concorrência.
Viva o bom humor, que dele tão carenciados estamos.
Falando em Camilos, aproveito para expressar a minha repulsa por terem retirado o Camilo do "Amor de Perdição", e fosse só esta, do ensino do português
JR
"Projecção televisiva"... foi o que faltou (claro) ao Rafael Bordalo Pinheiro. Mas compreende-se, a época...
Por isso o considero o 2º... depois do José Vilhena.
É claro que a "projecção televisiva"... faz com que as Tv's enfiem pelos olhos dentro os "enlatados" humorísticos quer nacionais quer da estranja.
....
"Não temos agora um camilo"..." este "camilo" já vem a editar desde 1970, a nível nacional,"províncias ultramarinas" e "ilhas adjacentes"... embora 1967seja a data das primeiras edições: "HUMOR & PUBLICIDADE","ECRAN- Humor & Publicidade", apenas distribuídas na cidade de Nova Lisboa.
O Depósito Legal, A Biblioteca Nacional, têm todos os números editados por mim e distribuidos pela Electroliber.
COONSIDERO-ME, NESTE CAMPO, O 3º AUTOR HUMORÍSTICO MAIS EDITADO EM PORTUGAL.
Como não faço parte de nenhuma "clique"... não "entro" em nenhuma "antologia humorística" nem sequer sou referenciado nos eventos das "célebres" BD Amadora,etc...
Caso o "anónimo"... ou "anónima" queira acompanhar parte do meu trabalho já editado, faça o favor de consultar o meu "Feicebuque":
«camilo saraiva».
...
E... se for consultar as minhas edições à Biblioteca Nacional, poderá confirmar -PESSOALMENTE- que "os melhores textos de humor dos úlltimos 40 anos" (!!!!!!!) não são os que vêm na "antologia"... dos "amigalhaços".
Estou cá. Estou vivo "da silva" e... como já referi,
prontinho para editar um livro cujo conto humorístico já não se faz, pelo menos, há 50 anos!!!
Fiquei esclarecido.
Acredito piamente que haverá muitos autores de grande interesse e qualidade sem as luzes da ribalta que a tv proporciona ( poucos são os apresentadores sem livro(s) editados), à margem dos clubes ou elites, o que poderia acontecer a um Pessoa ou Camões dos nossos dias que passaria despercebido num baú perdido e poeirento até que um arqueólogo o viesse a descobrir.
Já pensou em editar a sua obra via e-book de autor na Amazon, edições com potencial para captar o interesse de milhões de utilizadores de e-readers, smartphones e tablets do Brasil e Portugal ?
JR
... Só depois de todas as tentativas esgotadas.
Interessa-me mais uma Editora tipo "Leya", etc...
Todavia... a edição poderá partir de Espanha. É uma (grande)hipótese... até pelo interesse do conteúdo...
É preciso ver que há quase 20 anos que não faço/edito nada. Daí o motivo desta "travessia-no-deserto".
Por simples curiosidade... veja a capa da "Sábado" de hoje... (os "mediatistas" é o que mais interessa aos "colunáveis-da-coisa")... e, para esses,nada mais existe à volta, o "mundo" começa e acaba aí...
Não interessa saber -nem divulgar- que há um gajo com a quantidade de publicações humorísticas editadas como eu... isso seria um "sacrilégio" para os "exclusivistas" da batata. (Topa?)...
E... já agora, leia -se puder, ter pachorra- algumas "obras" (não todas) de alguns apresentadores os "malta" ligada aos "televisivos"...
(dá que pensar)...
Faço votos que a travessia no deserto e a sua persistência conduzam aos resultados pretendidos.
Se não o conseguir, não esqueça que, citando o poeta Aleixo que também não pôde contar com as luzes da ribalta, "a razão mesmo vencida não deixa de ser razão".
JR
obrigado, companheiro!
LT
Falta dizer... que o "desaparecimento" da Electroliber, a maior distribuidora da P.Ibérica foi fundamental para a minha "travessia".
Se assim não fosse, há muito que teria a edição distribuída, assim como outras, pois tinha um contrato privilegiado que perdurava ao longo de anos.
Perguntarão porque não recorro a outras distribuidoras... a resposta é: porque exigem um pagamento (tipo caução) por determinada edição...
Com a Elect.eu podia fazer o que me desse na gana. Distribuiam tudo e 120 dias depois mandavam-me o cheque (45% do lucro)dos vendáveis.
Neste momento, "editoras" ofereceram-me 10%. É pouco.
Tenho um compromisso com a Assírio e vou mantê-lo. Só mesmo quando (e se) a Assírio me revelar a sua indisponibilidade (o que não aconteceu até agora, pelo contrário) é que procurarei outras alternativas, mas não seguramente o e-book. Gosto de coisas reais, físicas.
LT
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