Durante o Estado Novo, competia ao Governo autorizar que se se atendesse o público em mangas de camisa.
Foi o que aconteceu, por exemplo, aos empregados de balcão da Mexicana, em Lisboa, conforme relata o "Diário Popular" de 04 de Julho de 1968.
Reza assim esta fotografia:
Os empregados de balcão da pastelaria "Mexicana", na avenida Guerra Junqueiro, foram autorizados, por decisão do Ministério das Corporações, a trabalhar, a partir de hoje, em mangas de camisa. Por que não? Nesta época de calor intenso servir (encalorado) uma "bica" ou (em estado de "derretimento") um refrigerante, é desagradável à vista, pouco higiénico e péssimo para o empregado. Os que trabalham na "Mexicana" (como se pode ver na gravura) fazem-no, agora, com muito mais alegria - e menos calor.
Foi o que aconteceu, por exemplo, aos empregados de balcão da Mexicana, em Lisboa, conforme relata o "Diário Popular" de 04 de Julho de 1968.
Reza assim esta fotografia:
Os empregados de balcão da pastelaria "Mexicana", na avenida Guerra Junqueiro, foram autorizados, por decisão do Ministério das Corporações, a trabalhar, a partir de hoje, em mangas de camisa. Por que não? Nesta época de calor intenso servir (encalorado) uma "bica" ou (em estado de "derretimento") um refrigerante, é desagradável à vista, pouco higiénico e péssimo para o empregado. Os que trabalham na "Mexicana" (como se pode ver na gravura) fazem-no, agora, com muito mais alegria - e menos calor.
4 comentários:
Em 1973 trabalhava eu no Banco Pinto & Sotto Mayor.
Um colega meu do balcão da Praça de Londres, num dia de Agosto desse ano apresentou-se a trabalhar vestido com um polo vermelho da Lacoste. Um cliente de idade bastante avançada sentiu-se ofendido por ser atendido por alguém em mangas curtas e sem gravata, e foi o que escreveu na queixa que dirigiu á Administração do Banco.
Ora como no BP&SM o cliente tinha sempre razão, poucos dias depois saía uma norma interna a indicar que os funcionários que estivessem "à vista" dos clientes, deveriam usar sempre "camisas de manga comprida, abotoadas no colarinho, sendo somente admitidas as cores branca, bege ou azul, e sempre impecavelmente limpas". Atendendo ao calor que se fazia sentir no Verão, condescendia-se em que se usassem nessa altura, camisas de manga curta, mas nunca camisas de manga arregaçada. Adiantava-se que "Em qualquer dos casos, a gravata será sempre indispensável".
O que uma camiseta da Lacoste pode originar!
Marcelo Caetano também não perdoava. Na Faculdade, fosse Inverno, fosse Verão, tudo de gravata. E ai daquele que não a levasse. Eu já aqui mostrei a minha.
LT
Abençoado 25/4...
Não tem nada a ver mas ontem morreu Ricardo 7a Legião Camacho...
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