domingo, 29 de julho de 2018

DELAS


"Delas", nº 1, revista dominical do "Diário de Notícias", 29 de Julho de 2018, director: Pedro Lucas.

Mais uma insonsa revista dominical do DN, mas melhor do que as outras.

sábado, 28 de julho de 2018

FESTIVAL DE DOÇARIA


Hoje e amanhã em Vouzela.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

COCA-COLA CHINESA


Pelo menos na China, a Coca-Cola fez uma edição especial do Campeonato do Mundo de Futebol.

domingo, 22 de julho de 2018

DN INSIDER


DN Insider, nº 1, 22 de Julho de 2018.

As revistas dominicais do Diário de Notícias" continuam uma desgraça!

domingo, 15 de julho de 2018

DN LIFE


DN LIFE, nº 1, 15 de Julho de 2018 - editora executiva. Catarina Pires

Um desastre completo, do ponto de vista gráfico e substantivo.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

BUNGALOWS NA PRAIA VERDE


13 de Julho de 1968

segunda-feira, 9 de julho de 2018

A BELA DE DIA


Belle de Jour, de Luis Buñuel, cinema Londres (Lisboa), 09 de Julho de 1974.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

ESTADO NOVO


Durante o Estado Novo, competia ao Governo autorizar que se se atendesse o público em mangas de camisa.

Foi o que aconteceu, por exemplo, aos empregados de balcão da Mexicana, em Lisboa, conforme relata o "Diário Popular" de 04 de Julho de 1968.

Reza assim esta fotografia:

Os empregados de balcão da pastelaria "Mexicana", na avenida Guerra Junqueiro, foram autorizados, por decisão do Ministério das Corporações, a trabalhar, a partir de hoje, em mangas de camisa. Por que não? Nesta época de calor intenso servir (encalorado) uma "bica" ou (em estado de "derretimento") um refrigerante, é desagradável à vista, pouco higiénico e péssimo para o empregado. Os que trabalham na "Mexicana" (como se pode ver na gravura) fazem-no, agora, com muito mais alegria - e menos calor.

domingo, 1 de julho de 2018

CHELSEA DRUGSTORE (50 ANOS)


Hoje em dia trazemos os discos das discotecas em sacos de plástico (que também vou juntando), mas outrora vinham em sacos de papel.

Desses tempos ainda guardo alguns como da Valentim de Carvalho, Estabelecimentos Electro-Ouro Lda, HMV (363 Oxford Street, Londres, a dos Beatles), Selfridges (também tinha discoteca, não sei se ainda tem), Sounos, I Was Lord Kitchener's Valet e Gear (todas em Carnaby Street), Harlequin Records (que tem um anúncio ao "Top Of The Pops") e Chelsea Drugstore (King's Road).

Gosto de todos, mas tenho especial carinho pelo saco meio roxo do Chelsea Drugstore, pelo que ele representa e pelo tempo que lá passei em 1970.

O Chelsea Drugstore foi inaugurado em Julho de 1968 e manteve-se até Maio de 1971. Ficava situado na esquina da Royal Avenue com a King's Road, sendo esta última, juntamente com Carnaby Street, um dos ícones da Swinging London.

Foi o primeiro drugstore britânico e foi construído com base no francês Le Drugstore na não menos famosa Boulevard de St Germain, em Paris, onde também vivi bons tempos.

O Chelsea Drugstore era fantástico, com uma arquitectura moderna, mas os residentes não acharam muita piada pela concentração de jovens que provocava. Estava aberto 16 horas por dia, sete dias por semana. Fiz lá excelentes compras como o "Bridge Over Troubled Water", de Simon and Garfunkel, e o "Let It Be" (single), dos Beatles, comprado no dia 28 de Março de 1970, exactamente 13 dias antes da separação da banda.

Ainda guardo também, religiosamente, quase como novo, o single dos Dave Clark Five, "Everybody Get Together", que tanto me apraz. Ainda lá está a etiquetazita "Chelsea Drugstore". Coisas que só têm valor para mim...

O Chelsea Drugstore ficou especialmente famoso por Mick Jagger, dos Rolling Stones, o ter cantado em "You Can't Always Get What You Want", do álbum "Let It Bleed" (1969).

Stanley Kubrick também lá filmou cenas de "A Clockwork Orange".

Hoje em dia está lá aberto um McDonalds, sinal dos tempos.

Em King's Road lembro-me também muito bem do Chelsea Kitchen (as minhas cunhadas trabalharam lá) - um excelente restaurante, também já desaparecido. O mais curioso é que só agora, apenas há uma semana, descobri que o restaurante, nessa altura, era gerido por um português, Jorge Castilho, de Luanda.

Chelsea Kitchen está agora em 451 Fulham Road.

De King's Road lembro-me ainda de outro café - Picasso - e da boîte da moda - Bird's Nest - que era um castigo para lá entrar, tal o comprimento da bicha cá fora.