sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

EXPRESSO


Expresso, nº 1, 06 de Janeiro de 1973, director: Francisco Pinto Balsemão

7 comentários:

Rato disse...

Comprei-o na Papelaria Spanos, em Lourenço Marques

gps disse...

E agora a abstenção ronda os 40%-50% :)

josé disse...

Vi-o no quiosque Loja da Esquina, em Viana do Castelo. Mas não comprei, porque não tinha grande interesse. Só comprei a seguir, quando saiu o artigo sobre Wiriamu.

O Expresso se não fosse o 25 de Abril de 1974 tinha acabado. Não prestava muito como jornal.

É pena não ter acabado...ahahah.

Rato disse...

Mas lembro-me que antes do 25 de Abril era o jornal mais identificado com a oposição ao regime. E essa foi uma das razões da sua popularidade. Por isso mesmo não seria muito provável ter fechado portas caso Abril não acontecesse.

ié-ié disse...

Não sei se era o "jornal mais identificado com a oposição ao regime", havia outros como o Diário de Lisboa, a República, o Primeiro de Janeiro, até O Século, para não falar da Vida Mundial, Jornal do Comércio, Jornal do Fundão, Notícias da Amadora, Comércio do Funchal, mas sim era "um dos mais identificados", isso era de certeza!

josé disse...

rato: isso de o Expresso acabar se não fosse o 25 de Abril, foi dito pelo próprio Balsemão que aludia à Censura, como factor inibidor de um melhor jornalismo.

Esta é de rir. Porque realmente havia aqueles jornais todos que o ié-ié refere e particularmente o Diário de Lisboa, praticamente um jornal com a Censura cortada pelas meias palavras com que era escrito.

O Expresso acabaria porque não prestava por aí além. Basta ler os exemplares dessa época, até ao 25 de Abril.

josé disse...

O Expresso era de facto um órgão da ala liberal, da social-democracia nascente e que até o próprio Marcello Caetano aprovaria certamente se tivesse tido tempo para tal.

Quem quiser perceber tal basta ler a extensa entrevista com Alçada Baptista, publicada em livro e em que revela inequivocaente tal tendência.

Marcello Caetano não era fassista, mas enfim, agora é...porque o PC e a esquerda comunista conseguiram defini-lo como tal e não há volta a dar-lhe. A Verdade que se lixe...