No último ano, morreram nomes da música como David Bowie, PF Sloan, Cilla Black, Andy White, BB King, Percy Sledge, Leslie Gore, Demis Roussos, Glenn Frey e Paul Kantner.
No rock, a idade não conta (a 31 de Dezembro de 2015 - maiores de 65 anos):
Yoko Ono - 82 anos
Leonard Cohen - 81
Tina Turner - 76
Ringo Starr - 75
Cliff Richard - 75
Joan Baez - 74
Neil Diamond - 74
Eric Burdon - 74
Bob Dylan - 74
Charlie Watts - 74
Paul Simon - 74
Alan Price - 73
Paul McCartney - 73
Brian Wilson - 73
Georgie Fame - 72
Mick Jagger - 72
Keith Richards - 72
Jimmy Page - 71
Roger Daltrey - 71
Ray Davies - 71
Jeff Beck - 71
Rod Stewart - 70
Eric Clapton - 70
Pete Townshend - 70
Gary Brooker - 70
Neil Young - 70
David Gilmour - 69
Donovan - 69
Marianne Faithfull - 69
Melanie - 68
Elton John - 68
James Taylor - 67
Cat Stevens - 67
Robert Plant - 67
Bruce Springsteen - 66.
5 comentários:
Chuck Berry (ainda há dois anos o vi)... Jerry Lee... Fats Domino... Little Richard...
... a Joan Baez não é rocker!
Lembrei-me também, na casa dos 70, de Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Ian Hunter...
“Ars longa, vita brevis”
De facto, as artes são muitas mas a vida é curta, porém, sendo curta, é a coisa mais longa com que podemos contar.
Acrescentaria à lista ( dos vivos, claro) todo o quarteto Crosby, Stills, Nash & Young.
Todavia, lamentavelmente, este mês de Janeiro tem sido uma razia particularmente incomum. Depois de Lemmy (fundador dos Motorhead), Michel Delpech (um ídolo incontornável em França), David Bowie (dispensa apresentações) ainda nos deixaram Glenn Frey ( vocalista e viola dos Eagles, o símbolo máximo da chamada música FM), Paul Kantner ( co-fundador dos Jefferson Airplane) e Black (muito conhecido pelo êxito “Wonderful Life”, no final dos anos 80).
Só estes oito fazem quase um quarto da lista de “sobreviventes” apresentada.
Resta-nos a consolação que estes, parafraseando Camões, “por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”.
Longa vida para os vivos e RIP para os que, ainda assim, se vão da lei da morte libertando.
JR
Não posso deixar de aproveitar o tema para referir aqui um outro pormenor.
No meu modesto entender ( corrijam-me se estiver errado ), existem outros assassinos de talentos além das inevitabilidades que trazem a morte física.
Para os gigantes da indústria discográfica e todo o “staff” que lucra com o artista, a morte deste pode ser muito mais valiosa do que a vida por aquela poder suscitar um efeito “James Dean” e porque na rampa de lançamento pode já estar outra “Star is Born“ , nóvel galinha dos ovos de ouro que se pretende lançar com toda a pompa para ocupar esse mesmo espaço e atrair os devotos da vítima já no seu “Sunset Boulevard” e como tal um menos rendível estorvo a descartar.
A este propósito, reflicta-se no caso Michael Jackson, então detentor dos direitos das canções dos Beatles e devedor contratual de vários discos e shows ao vivo que manifestamente tinha dificuldades em cumprir. A sua morte revitalizou o catálogo ao imortalizar o mito, cumprindo postumamente os seus contratos com juros de mora duplicados na medida em que também abriu o espaço e património que lhe pertencera, o que constituiu uma grande bênção para alguns. Elvis também partilha uma história muito similar. O médico que lhe foi indicado transformou-o numa múmia sujeita a medicação mais que controversa.
E que dizer dum produtor musical que ao longo de décadas foi produzindo sucessivamente uma fornada de três grandes artistas bem conhecidas de todos, as quais, por grande coincidência e atentado ao cálculo das probabilidades, morreram as três na banheira, a última das quais, segundo os familiares e próximos, rejeitava tomar banho em banheiras de hotel,hotel onde estava marcada uma festa no mesmo dia do sinistro patrocinada pelo dito produtor que nem se quer se dignou a cancelar, aliás aproveitou a mesma para lançar a próxima diva( esta, que nunca se aproxime de banheiras de hotel).
Reflita-se também nas mutações ou metamorfoses a que são, julgo, obrigadas, por exemplo, Milley Cirrus, Britney Spears, Mariah Carey, para se manterem no top ou no caso trágico de Amy Winehouse.
Pois é, como na astronomia, as estrelas brilhantes no firmamento podem ser estrelas cadentes e o brilho da supernova pode apenas indiciar a provável extinção da estrela, uma cosmologia trituradora e efémera de só vemos o brilho e desconhecemos o drama por que passam.
“The show must go on”.
JR
Bruce Springsteen - 66 anos ( E esse rocka mesmo a sério)
Obrigado a todos!
LT
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