MANIFESTO - GR16637 edição italiana (1974)
Side 1
Chile (Power To The People) - Ireland (The Bould O'Ponhahue) - France (The Song Of Freedom) - Albania (The Mountains Are Echoing) - Austria (Brothers In The Cities) - Bulgaria (A Heavy Fog Has Fallen) - Italia (Dongo)
Side 2
The Song Of Martyrs 1905 - Spain (Dove Of Peace) - Mexico (La Cucaracha) - La Varsovienne - Padiera Rossa - Jugoslavia (Na Juris) - Internationale
Colaboração de Pedro Brandão, em Sarajevo
26 comentários:
Por ver esta capa lembrei-me de uma lacuna neste blog: nunca vi por aqui ( que me lembre) um disco da Chant du Monde...a editora esquerdista francesa e judaica que nos anos sessenta e setenta publicava as obras musicais dos músicos esquerdistas.
Luís Cília, por exemplo.
Luís Cília não é a minha praia, mas, por acaso, tenho de ideia de que já coloquei o disco dele da Chant du Monde. Até porque o tenho... É o tal do... et merde! Tenho de ir à procura...
LT
O que está por aí é da Strauss.
Mas há o Contra a ideia de violência a violência da ideia, numa edição da Le Chant du Monde.
E os discos da Expression Spontanée que o Luis Filipe Martins passava no início de 75, no Página Um.
Essa do "editora judaica" é uma pequena pérola de intolerância. O blogue anda a ficar mal frequentado
Anónimo Por Preguiça
O que eu tenho é o "Portugal Angole - Chants de Lutte" (Le Chant Du Monde LDX-S-4308), o que inclui o tal "Duas Melodias" sobre Salazar e Caetano e que termina com um... et merde.
E lembro um troca de opiniões, acho que com o bissaide, no sentido de saber se se tratava de uma primeira ou de uma segunda edição...
LT
"Essa do "editora judaica" é uma pequena pérola de intolerância"...
É falso? É injurioso? É alguma coisa que não se contenha na apreciação objectiva e que resulte na pequena peça inquisitorial do comentário que precede, em modo de processo intencional?
Assim se vê a força do...intolerante.
Formalmente não é falso e não é injurioso. Mas está longe de ser inocente. A intenção vai muito para além disso, assim como o alcance pretendido com a frase "assim se vê...".
O José enganou-se na porta. Nem todos os que se sentem incomodados com as suas tendências fascistóides são comunistas. Até porque os comunistas não desprezavam um pogromzito para animar as hostes.
Havia antigamente à entrada dos estabelecimentos a frase "Reservado o direito de admissão". Devia aplicar-se aqui.
Este blogue está a ficar MUITO mal frequentado.
Anónimo Por Preguiça
"Havia antigamente à entrada dos estabelecimentos a frase "Reservado o direito de admissão". Devia aplicar-se aqui."
Antigamente havia uma certa comissão de tropas em vias de reforma que se dedicavam a catar escritos subversivos e catalogavam-nos, riscando-os a lápis azul. Havia-de com ferrões de duas cores, vermelho e azul. Como eram púdicos preferiam o azul...
Por aqui o Anónino preguiçoso quer repristinar o Exame Prévio.
Por ele já estava proscrito.
Assim se vê a força do...intolerante.
Compreendo as saudades do José. Já eram conhecidas.
E compreendo as pequenas compensações que ele encontra nas pequenas mesquinhezas de uma mentalidade pequenina.
Ataque os judeus à vontade. E os comunistas. E os outros todos que não têm a desdita de gostar do rock-pseudo-sinfónico-pomposo-para-tabeliões-de-província. A tolerância é para isso que serve.
E continue a comentar aqui. Também já cá apareceu o Artur Garcia e não é contagioso. A prazo até é capaz de acabar por ser divertido.
Anónimo Por preguiça
A liberdade deveria ter amplitude suficiente para poder conter uma qualquer especificação de nacionalidade, diáspora ou grupo étnico-religioso, desde que verdadeira, sem que tal constitua um crime ou atentado ao politicamente correcto.
A liberdade de expressão é um valor mais relevante que um conjunto de valores historicamente situados que redundam num e efémero politicamente correcto muitas vezes travestido de razão, até porque, se uma louca afirmação representa um sonho de um indivíduo, a suposta razão constitui muitas vezes uma loucura ou sonho colectivo.
Exemplifico :
Se alguém referir ao português Alves dos Reis ninguém entenderá isto como um atentado anti-português.
Mas se alguém se referir ao judeu Bernard Madoff , o politicamente correcto tratará de imediatamente aplicar uma condenação sumária de refinado nazi e anti-semita, passível de ostracismo para algum “goulag” ou centro de reeducação.
As ditaduras começam sempre quando alguém se sente compelido a reprimir uma palavra em função de algo que tem justamente essa força, a de compelir.
E claro, todos nós igualmente repudiamos o passado de atrocidades cometidas contra o povo judeu, a começar por Portugal onde ocorreu a primeira execução em massa levada a cabo no progrom de Lisboa em 1506, um lamentável episódio negro da história de Portugal.
JR
Mas eu ataquei algum judeu, criatura? Afinal quem é que revela a pequenez no processo de intenção?
O judeu Maddoff é mesmo isso: um judeu, na acepção antiga e vicentina na figura do onzeneiro.
O GIl Vicente é nazi?
Comecei por comentar a etiqueta Le Chant du Monde que tinha vários artistas esquerdistas no seu catálogo. É um facto. Disse que era uma etiqueta judaica porque o é e tal não tem significado avulso a não ser esse.
É sabido que os judeus se protegem como irmandade. E daí? É crime dizer que alguém é judeu?
Nem sei se não serei também um pouco...
Eu não gosto de me meter em "guerras" alheias e vim aqui de passagem, para saber se haveria alguma conversa à espera de sequência, porque sempre me chateou começá-las sem as acabar.
Dei com isto por acaso e, como tinha algum tempo disponível, entrei.
O José chamou a atenção para uma suposta lacuna respeitante à prestigiada editora "Champs du Monde", que todos nós conhecemos, com muita saudade e prazer no meu caso pessoal.
Chamou-lhe "esquerdista", e é verdade...
Chamou-lhe "francesa", e é verdade...
Chamou-lhe "judaica", e não sei se é verdade, embora suponha que sim porque o José, se é o José que eu penso que é, é pessoa bem informada.
Será que, nos tempos que correm, a expressão "judaica" tem verdadeiro "valor acrescentado" no contexto...? Provavelmente não, mas cada um compõe os seus textos como bem entende.
Se eu senti alguma intolerância nessa expressão do José? É claro que não... Maior intolerância senti nas palavras do "Anónimo Por Preguiça".
Se eu senti algo de "fascistoide" nos textos do José que tive oportunidade de ler...? Que me lembre, não, embora também não foram assim tantos os que li.
Mas convenhamos: alguém verdadeiramente "fascistoide" se lembra da "Champs du Monde" e de chamar a atenção para o seu suposto esquecimento...? Parece-me bem que não.
A propósito: no meio desta conversa toda, alguém deu importância ao disco que foi publicado no post...?
As minhas desculpas pela intromissão.
Identificado, por respeito.
Luís Mira
É um facto que a grande finança internacional e com sede nos EUA, nos bancos de investimento tipo Goldman Sachs, Rothschild e Morgan, é toda judaica. Toda.
E daí? É crime apontar o facto? Quer isso dizer que alguém que o faça é nazi ipso facto?
V. deve ter um qualquer problema que não descortino.
Obrigado Luís Mira, mas este adversário é sempre o mesmo. Logo que meta assunto de política em que eu ataque a esquerda, apronta-me a escrita à canela do bestunto.
Não levo a mal porque até aprecio discussões. Mas encanita-me que me chame sempre de "saudosista" e sei lá que mais.
E se o fosse? Não poderia ser? É proibido?
De qualquer modo, a etiqueta Le Chant du Monde merece atenção e os artistas que publicava também.
Enquanto trabalhava estive a ouvir os artistas actuais que a etiqueta produz e que estão disponívels em streaming.
Não se perdeu tudo e até ganhei alguma coisa com isto.
Por isso, sempre que quiser, J.R. disponha. Mas agradecia que deixasse os insultos gratuitos para outro lado.
Este JR faz-me lembrar o jornalismo do Sempre Fixe de 73-75
Sempre raivoso contra os fassistas.
Raivoso no sentido que Sérgio Godinho lhe dava na canção Mais vale ser um cão raivoso do que um carneiro.
Caro José
Creio que não compreendeu o que eu escrevi, ou pensará que "Anónimo por Preguiça" ou JR são o mesmo sujeito, o que não é o caso, ou outro fenómeno que não consigo descortinar.
Onde é que estão os insultos gratuitos (?????) no meu singelo e texto ?
Dão-se alvíssaras a quem os encontrar.
JR
Reparei, agora, que lhe chamei "Champs du Monde", e não "Chant du Monde"...! É parecido e não anda muito longe da verdade...!
O primeiro e mais precioso disco de Folk Music que tenho veio de lá.
Desconheço quem seja JR e é claro que não tenho nada contra ele.
JR:
Desculpe, porque confundi as escritas dos comentários.
Caro LT, sobre esse disco do Luis Cilia e a troca de opiniões com o bissaide, chegaram a alguma conclusão? Tenho curiosidade, sempre tive ideia desse disco "Portugal-Angola: Chants de Lutte" (1964) como o primeiro disco dele, do qual foi feita uma segunda edição (com alterações em alguns temas), chamado "Meu País" (1973 em França e 1974 em Portugal). Não tenho este último, daí a pergunta.
Abraço
Sim, sim, foi essa a conclusão a que se chegou... Também não tenho "O Meu País".
LT
O meu querido amigo Pedro, na noite de Sarajevo, tal como o Luís Mira, desde Lisboa, já o fez, perguntar-se-á:
MAS NINGUÉM FALA DO DISCO?
Quanto ao Luís Cilia, à "Le Chant du Monde", já neste blogue,no dia 28 de Março de 2008, se escreveu qualquer coisa.
Por favor queiram ler:
28 de Março de 2010.
As minhas desculpas
Curiosamente, o texto em que, neste blogue, se fala do "Meu País" de Luís Cilia, edição da "Le Chant du Monde" não tem etiqueta que o identifique.
Se para aí estiverem voltados, podem ver em:
http://guedelhudos.blogspot.com/2010/03/le-chant-du-monde-g.html.
Por isso não o conseguia encontrar. Obrigado, Sammy, whoever you are!
LT
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