sábado, 6 de fevereiro de 2010

DONOVAN: COSMIC WHEELS


EPIC - EPC 65450 E - edição espanhola (1973)

Cara 1

Cosmic Wheels - Earth Sign Man - Sleep - Maria Magenta - Wild Witch Lady

Cara 2

The Musicmakers - The Intergalactic Laxative - I Like You - Only The Blues - Appearences

Convivas do repasto de hoje dos Guedelhudos Grisalhos sofreram a momentary lapse of memory e nenhum se lembrou do nome do álbum de Donovan que incluía a belíssima canção "I Like You".

Pois bem, ele aqui está, "Cosmic Wheels", em minha opinião, um dos seus melhores...

33 comentários:

  1. "Troubadour" é uma colectânea, boa, por sinal.

    LT

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  2. LT

    Fiz uma pesquisa na net.

    Como sabem eu não sou grande amante do Donovan uma ou duas e chega :-)

    Não vou dizer que não foi importante na minha infância,foi, mas estava na fase parva LOOOLLLL

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  3. Ainda não consegui entender o apelo da música de Donovan.

    Aquela primeira fase, então, soa-me sempre a uma versão british, e pobre, de Bob Dylan... venham os cocos, Guedelhudos!!!

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  4. Nem parece vindo de ti, Filhote! Donovan - o Dylan britânico? Bullshit!

    LT

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  5. Não é exagero, Ié-Ié. Basta ouvir "Catch the Wind" ou "Colours" (música e letra)...

    E aquele "cap"? Nunca viram o filme "Don't Look Back", de D.A. Pennebaker?

    De qualquer forma, não quero que interpretem mal as minhas palavras. Da mesma forma que ainda não consegui entender o apelo da música de Donovan - não o considero essencial -, gosto bastante de algumas das suas canções. Em regime avulso. Gosto das atrás referidas, por exemplo.

    Acompanhando o meu pai, toquei centenas de vezes as canções do Donovan!!!!!

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  6. E, companheiro Ié-Ié, nunca ouvi este "Cosmic Wheels"...

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  7. Estás a ser demasiado simplista, Filhote. Eu acho. Donovan foi tão Bob Dylan, como Bob Dylan foi tão Woody Guthrie. Estavam todos na mesmo onda - e havia muito mais: Phil Ochs, Buffy Sainte-Marie, Pete Seeger, Jack Elliott... Depois, as águas separaram-se.

    Donovan foi para a guitarra eléctrica cinco meses antes de Bob Dylan em Newport, comprou o boné de pescador de Breton e escreveu na guitarra "this machine kills" em preito de homenagem a Woody Guthrie e segurou a harmónica como Woody.

    Donovan gostava sim de ser visto como o "Woddy Guthie escocês" e Dylan dizia que Donovan "parecia Jack Elliott".

    "The Times They Are A-Changin'" foi editado dois meses depois de "Catch The Wind" e já quando "Colours" estava prestes a sair.

    Durante as filmagens de "Don't Look Back", Alan Price disse a Dylan que Donovan tocava melhor guitarra do que ele e Dylan aceitou.

    A princípio não era quase tudo igual? Beatles, Gerry and the Pacemakers, Searchers, Swinging Blue Jeans... e depois cada um não foi à sua?

    Obviamente não te quero catequizar, mas sempre achei muito injusto que se catalogasse Donovan desta maneira tão simplista. Como também se diz que Rufus Wainwright é o "Dylan dos pobres". É injusto.

    Até porque a carreira de Donovan nada tem a ver com a de Dylan.

    E quanto à música de Donovan... cada um é livre... mas admito que sou apreciador de muitas das suas "folk songs" e de muitos dos seus ares psicadélicos (tu dirias "psicodélicos" - este termo estará no acordo?).

    LT

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  8. Pára tudo! Sou mulher para bater a quem disser mal do meu muito amado Catch The Wind!!! :)

    Agora a sério: obrigada, Luís. Vai hoje para a Gota.

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  9. Oh D. Teresa de quem é o gatinho siamês ????

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  10. Gatinha, Senhor D. Huberto, gatinha.
    Minha adorada Messalina Valéria, Messy para os íntimos.

    Partiu há pouco mais de um ano, a 27 de Janeiro. A data do nascimento de Mozart.

    Mais sobre este ser único aqui:

    http://gotaderantanplan.blogspot.com/search/label/Messalina%20Val%C3%A9ria%20%28minha%20Messy...%29

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  11. Tive um durante 16 anos! já partiu ha uns anos. Deixou muitas saudades, chama-se faísca. Tenho hoje mais 5. mas não como os siameses, os siameses ão um caso especial. Romeu, Fred,Becas, Mias, e Tuscas (gata).

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  12. Os siameses são a mais pura aristocracia felina. De uma devoção absoluta ao dono. Ao escravo, melhor dizendo, que eles é que mandam em nós :)

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  13. é por isso que eu disse que eram especiais

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  14. para os amantes da british folk esta aqui uma perola:
    Martin Carthy - signs of live, vão ver que valeu apena

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  15. Argumentos aceites, Ié-Ié.

    E prometo, daqui em diante, prestar mais atenção ao Donovan...

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  16. oh filhote agora ja vai tarde, o "gajo" está mais velho que nós, oiça o martin carthy, esta velho mas canta e encanta (para mim). Tambem o bert jansch vale a pena ouvir

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  17. Ora vamos lá ver... Existe em Dylan uma forte influência dos "blues" e, mais tarde, da "country", para além da cultura intelectual e um pouco "marginal" da "Village" mtº presente na sua 1ª fase e que, acho, está completamente ausente em Donovan, muito mais influenciado pela tradicional folk britânica, embora Seeger, Guthrie e etc, estejam presentes em ambos. Depois, Donovan acaba por enveredar por um psicadelismo e um "flower power" de ocasião, um pouco "pechisbeque", o que nunca acontece c/ Dylan. Por muito que simpatizemos com o Sr. Leich, e eu simpatizo c/ a sua 1ª fase, por aquilo que acima digo, a importância e abrangência de Dylan parece-me exponencialmente maior, por muito que não gostemos de algumas das suas fases (e eu não gosto especialmente do Dylan pós "Blonde on Blonde"). Vale?

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  18. Claro que vale! Basicamente é o que eu quis dizer, mas tu fá-lo muito mais eloquentemente, claro.

    Ficam bem vincadas as diferenças entre ambos.

    LT

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  19. Por todas essas razões, JC, escrevi que não considero Donovan essencial...

    Quanto ao Dylan pós-Blonde-on-Blonde, se é verdade que perdeu algum foco, não posso deixar de enumerar alguns álbuns de qualidade incontornável:

    "Nashville Skyline" (Columbia, 1969)
    "Blood on the Tracks" (Columbia, 1975)
    "Desire" (Columbia, 1976)
    "Oh Mercy" (Columbia, 1989)
    "Time Out of Mind" (Columbia, 1997)

    Possuo toda a discografia de Dylan, e admito que estas escolhas sejam discutíveis - gostos discutem-se.

    De "Blonde on Blonde" para trás, é tudo malhetes. E que malhetes, senhores!

    Abs

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  20. filhote e então este, highway 61 revisited, onde estão: like a rolling stone, tombstone blues e mais e mais e esta
    ballad of a thin man para mim a melhor musica de bob dylan, certamente foi esquecida. este é para mim o melhor album

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  21. Só conheci Dylan em 1974, com a descoberta do Before the flood que me deixou apanhado pelo artista.

    Antes disso conhecia, sei lá, os clássicos tipo Blowin´ in the wind.

    Mas depois de Before, foi o dilúvio das canções e da obra de Dylan que se intensificou com a publicação em 1975 de Blood on the tracks, um dos seus melhores discos.

    Aliás, para mim, o Dylan essencial, acabou aí mesmo. Nunca mais gostei os álbuns seguintes e Desire em particular, com o violino insuportável da Scarlett.

    Ainda tentei dar atenção a Slow Train coming, mas já cheguei atrasado.

    Assim, para mim, Ballad of a thin man, Just like a woman, Desolation Row ( que termina o filme sobre o festival de Wight num voo planante de heli e que é uma canção que se torna gigantesca de significado nesse filme) e ainda as primeiras do LP inicial, particularmente Man of constant sorrow que me agrada particularmente, são canções perenes, como outras de Dylan o são. It ain´t me baby, Forever young, i wanto you, like a rolling stone etc etc etc.
    Não conheço nenhum cantautor tão prolífico e com qualidade tão acima da média.
    E é um medíocre tocador de viola e actualmente ( desde 1974) tem uma voz que me soa ridícula, sem margem de qualidade suficiente para cantar seja o que for.

    Ainda assim, parafraseando Michel Delpech, Dylan is Dylan.
    E o mesmo, logo a seguir e na mesma canção, diz Viva Donovan.
    A canção já foi mencionada aqui e trata de Wight is Wight.

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  22. Escrevi mal as datas e referências. Na verdade, a primeira canção em disco que me suscitou atenção particular a Bob Dylan, foi George Jackson, um single que não está reeditado em nenhuma colectânea, a não ser numa australiana esgotada ( e cara).

    Esse single de finais de 71 foi ouvido em 72 e suscitou a atenção para as baladas de Dylan. Em 1973, saiu o tema Knocking on heaven´s door que levou a before the flood.

    Assim é que é. ( ou julgo ser e escrevo isto para rememorar).

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  23. E com isto esqueci o principal:

    Como é que vocês viveram cronologicamente a saída dos álbuns de Dylan?

    Por exemplo, Blonde on Blonde ( o melhor disco de Dylan e que se ouve em transe do princípio ao fim), em 1966?

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  24. Luís,
    Já está. Obrigada, mais uma vez :)

    http://gotaderantanplan.blogspot.com/2010/02/bau-das-reliquias-singles-9-i-like-you.html

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  25. Este comentário foi removido pelo autor.

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  26. De Donovan não conheço o suficiente para poder falar.O que aqui li deixou-me água na boca!

    Mas, cada vez que volto a ouvir Dylan, reconheço ou descubro algo de extraordinário só possível num génio.
    Músicas como “Like a Rolling Stone” ou The Times They are a Changin” podia estar o resto do tempo a ouvi-las, e poderia a primeira durar mais que os sides A e B, que nunca cansaria.
    Mas fossem só estas!

    Não é novidade para ninguém que se trata de um virtuoso músico de vários instrumentos, -viola, harmónica, piano-, quase inigualável poeta e letrista, grande inovador - o primeiro tema em single lado-A mais B, o primeiro mais significativo duplo álbum -,inspirador de muitos outros, Donovan incluído, e cujas músicas deram mais “covers”.

    Os dedos de uma mão devem chegar para contar os que se lhe podem assemelhar.

    A melhor homenagem que conheço aeria porém prestada por Frank Zappa ao dizer que depois de “Like a Rolling Stone” estava tudo feito, como tal, já não valia a pena uma carreira na música.

    Com “Ballad of a Thin Man” Dylan inaugura um estilo melódico e lírico com muitas sequelas de que saliento os mimos com que Lennon trata Mcartney em “How do You Sleep” e mais tarde em “Steel and Glass” do “Walls and Bridges”.Aliás os Beatles eram grandes admiradores de Dylan chegando a marcar presença num dos seus concertos em Inglaterra.Mas enquanto estes ainda se encontavam na fase Ye-Ye já Dylan mudava as mentalidades sem precisar de um "Sgt. Peppers ..."

    Se alguém, singular, pode personificar a geração de sessenta só pode ser Robert Allen Zimmerman.
    Quem não o reconhecer pode aplicar-se : “something is happening, and you don't know what it is. Do you, Mister Jones ?"

    JR

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  27. Humberto, apenas me referi aos melhores LPs de Dylan na fase pós-Blonde-on-Blonde...

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  28. José:

    Tenho uma versão acústica, oficial, de George Jackson. Estás interessado num ficheiro?

    Aqui há uns anos, o site do Bob Dylan disponibilxou a possibilidade de cada fã fazer a sua própria colectânea com base numa série de canções pré-determinadas.

    LT

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Lamento, mas tenho de introduzir esta chatice dos caracteres. É que estou a ser permanentemente invadido por spam. Peço paciência. Obrigado!