Estreia mundial do filme de Manoel de Oliveira, "O Dia do Desespero", na EXPO-92, em Sevilha, no dia 30 de Maio de 1992.
Acho que é neste filme a famosa cena, lenta, lenta, do rodado...
Acho que é neste filme a famosa cena, lenta, lenta, do rodado...
famosa cena, lenta, lenta.... mas não são assim todas as cenas, famosas ou não? o homem pode ter a idade do matusalém, mas desde o douro faina fluvial e da aniki bóbó que não faz outra coisa se não fazer teatro com uma câmara de filmar. se calhar é esse o segredo da longevidade.
ResponderEliminarO assunto, Fernando, levar-nos-ia mtº longe. Não sou um incondicional de Oliveira (aliás, só vi uns 65 ou 70% dos seus filmes) e já tenho aturado dele algumas "estuchas" (escreve-se assim?), mas "Vale Abraão" é um dos meus filmes de cabeceira.
ResponderEliminar"filme de cabeceira", como argumento para uma obra do Oliveira...
ResponderEliminarmas, agora mais a sério, confesso que, em termos de filmes portugueses funciono como o Goebbels, quando oiço falar deles, puxo logo da pistola. Isso aconteceu depois da traumática experiência que foi ir ver o Veredas do João de César Monteiro, ao defunto Quarteto, num Verão universitário chato, e não ter perecebido nadinha, nem mesmo as legendagens em português de personagens a falar em mirandum... nunca mais fui o mesmo, confesso. Se um dia me cruzar com o Vale Abraão, e depois da sua indicação, vou vê-lo. Mas o Oliveira, com a sua peculiar direcção de actores, até o Luís Miguel Sintra consegue estragar...
Luís Miguel Cintra, e não Sintra, caro Fernando - para mim, o melhor actor português.
ResponderEliminarPara aqueles que não conhecem bem a obra de Oliveira, aconselho "A Caixa". Um filme curto, "rápido" (dura hora e meia), bonito, e divertido.
Não vi todos os filmes de Oliveira. Tal como o JC, conheço uns 70% da obra.
De todos esses filmes, detestei apenas um: O "Non".
De resto, achei brilhantes "O Meu Caso", "Os Canibais", "Vale Abraão", "Aniki Bóbó", "A Caixa", "Amor de Perdição"...
Outros ainda, considerei incompletos, e estranhamente "amadores"... o "Convento" é bom exemplo...
Cintra, claro... comungo da opinião, desde que o homem não saia do palco. Acompanhei a Cornucópia na sua fase de ouro, cujo pico foi E Não se Pode Exterminá-lo?. O Luís Miguel Cintra - todos os outros, de resto - estavam soberbos.
ResponderEliminarAh, e esquecia-me de um documentário que marcou profundamente a minha passagem pelo Conservatório (Escola Superior de Teatro e Cinema): "Acto da Primavera".
ResponderEliminarConfesso ser suspeito para opinar sobre a obra de Manoel de Oliveira. A banda sonora de "Douro Faina Fluvial" é do meu bisavô, e música de outros filmes, como a de "Os Canibais", foi composta por um dos meus tios...
Shhhhh, Fernando, assistiu ao vivo a "E não se pode exterminá-lo?"... não tive essa sorte...
ResponderEliminarTive a sorte, porém, de ver a versão televisiva, na RTP, também interpretada, claro, pela Cornucópia. Já não foi pouco...
fui ver três vezes, sempre cheio, bons velhos tempos que, não sei porquê, me está a ser difícil recordar... questão de namoradas...
ResponderEliminarHá poucos anos (3 ou 4) vi 2 excelentes filmes portugueses: "A Costa dos Murmúrios", da Margarida Cardoso (achei melhor do que o romance da Lídia Jorge) e "Noite Escura", do João Canijo. Ambos c/ a Beatriz Batarda, por quem tenho un "fraquinho".
ResponderEliminarDa Cornucópia lembro-me de ver o "AH Q" (não sei se é assim que se escreve). Uma seca, tal como o filme "Agosto", do Jorge da Silva Melo (por falar de Cornucópia...)
excepções minhas à pistola, a partir dos anos 70:
ResponderEliminarKilas, o Mau da Fita, com esse outro grande actor, o Mário Viegas, penso que o realizador é o José Fonseca e Costa
Belarmino
Trás-os-Montes e Jaime
O "Jaime" é, de facto, um bom filme, Fernando. E o "Kilas" também. Os outros não vi...
ResponderEliminarJC, bem pode ter "um fraquinho" pela Beatriz... o problema é que ela casou-se com um primo meu... ehehehe... fica tudo em família!!!!
1. "Belarmino" é dos anos 60, Fernando.
ResponderEliminar2. Não sabia eras primo do Bernardo Sassetti, mas numa família de músicos... Já agora, a Leonor Silveira, musa do Oliveira, é irmã de um cunhado do meu genro. Isto em Portugal somos todos primos e primas.
E eu tenho um fraco pela irmã do cunhado do genro do JC!
ResponderEliminarDesde que Manoel de Oliveira teve a feliz ideia de a chamar para trabalhar com ele, que os seus filmes têm outro encanto, até poderiam durar mais, desde que filmasse só a Leonor Silveira!
O seu olhar, a expressão, a classe, a sensualidade, a feminibilidade!
Leonor, nunca é tarde para começarmos uma vida a dois! Sim, sou teu fã e cansei de sofrer há anos platonicamente e em silêncio!
Eu sou o teu fã e tu, a minha "António Lobo Antunes"!
JC, as ligações familiares com o Bernardo são simples de explicar.
ResponderEliminarUma das irmãs do meu bisavô Luiz, a Isabel, casou-se com o filho do presidente Sidónio Paes. Ora, um dos filhos desse casamento era o meu tio Sidónio, pai do Bernardo.
(na verdade, Paes é o último apelido do Bernardo)
Ou seja, o pai do Bernardo era primo-direito do meu avô João.
Crescemos todos juntos, brincando numa casa ali na Rua do Século...
Ah, e faltou dizer, JC e (S)LB, que a Beatriz Batarda é prima-direita da Leonor Silveira!
ResponderEliminar... e filha de Eduardo Batarda, pintor, que jogou basquetebol na Associação Académica de Coimbra. Ou estarei equivocado?
ResponderEliminarLT
Não estás equivocado, Ié-Ié. Certíssimo.
ResponderEliminarInfelizmente, o grau de parentesco da Beatriz Batarda c/ a familia do meu genro não é suficiente para convites para casamentos, baptizados e afins. Fico-me assim por encontrar por lá, por esses eventos, a Leonor Silveira.
ResponderEliminarQue inveja, JC! Que inveja!
ResponderEliminarCom o grau alcoólico ideal, seria o cenário perfeito para tentar um "approach"! ...ou um "crash and burn"!
Alguma hipótese de entrar "à pato" (ou "á la portughesi") no próximo evento familiar, amigo JC?
Aviso quando for o próximo, (S)LB. Mas desse lado da família para já não prevejo nada de relevante!
ResponderEliminarJá agora, para ser mais fácil de explicar: um irmão da Leonor Silveira (Lourenço) é casado com uma irmã do meu genro (Mª José).
E já conclui tb que conhecerei alguns familiares do Filhote, pelo lado da tal tia bisavó Isabel.
E pronto, pq isto já começa a parecer conversa de tias!
"Kilas, O Mau Da Fita"... logo, logo a seguir nasceu o meu filhote mais novo...
ResponderEliminarLT