quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

GEORGIE FAME


Shindig!, nº 62, Dezembro 2016, 9,00 €

Nove páginas com Georgie Fame (uma delas uma foto com John Lennon), um dos meus heróis de juventude, sobretudo na sua fase mais pop.

Nada mau!

5 comentários:

  1. A propósito do lançamento de uma retrospectiva de carreira, "Survival", uma excelente caixa com vários inéditos, entre os quais uma actuação ao vivo no Lyceum em Londres, com Brian Bennett (sim, o dos Shadows...) na bateria. Isto um ano depois de uma outra caixa, "The Whole World Is Shaking", traçar o percurso dos anos 1963-1965. Oportuno, depois de Georgie Fame ter anunciado em 2015, aquando do lançamento de "Swan Songs", que não voltará a gravar. Quem quiser vê-lo, terá de de se precipitar para arranjar entrada no Ronnie Scott's...

    Não gosto especialmente da fase pop, habitualmente designada por "fase-CBS", em que se pretendeu fazer dele un crooner contra-natura. Também não me desperta especial interesse a aventura pop com Alan Price, que foi acima de tudo um retrocesso musical. Mas toda a fase r'n'b e a panóplia jazzística com que nos brindou ao longo dos anos, é ímpar.

    Independentemente de gostos mais ou menos localizados, e como se dizia em tempos no Record Collector, "quem não venera Georgie Fame não é respeitável".

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  2. Viva, é sempre um prazer e um privilégio ler as suas prosas e as suas opinões e obrigado pela oportunidade que me está a dar agora para reouvir "The Whole World's Shaking". Neste particular, divergimos um pouco. Por motivos sentimentais e de época, prefiro a fase pop. Não discuto se é a melhor ou se é a pior, é "a que mais me diz". Lembro-me bem de receber na Praia de Mira, directamente de High Wycombe, os singles de GF e de ir a correr buscar os amigos e as francesas para irmos dançar ao "caveau" do Mira Sol.

    Apesar de tudo, considero-me "respeitável" porque "venero" Colin Powell e só estou à espera que "Survival" desça um pouco de preço para a adquirir, independentemente de ser mais jazzístico ou não. O que tem de ser, tem muita força (e não é uma "quote" do RC).

    Já agora, e como já falámos nisso, eu e uns amigos estamos em grandes conversações para trazer cá Georgie Fame. Ele não só quer vir cantar a Portugal como quer cá ficar uns dias. Mas não estamos a conseguir financiamento. Todos acham "porreiro", mas ninguém se adianta. Mas não vamos desistir. Também queríamos assinalar os 50 anos de "A Whiter Shade Of Pale".

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  3. Claro que as tiradas extremas do Record Collector são para interpretar cum grano salis. Justifica-se, quanto a mim, ainda assim por a carreira e a obra de Georgie Fame terem sido criminosamente ignoradas ao mesmo tempo que se incensavam grupos e cantores de vão de escada. Claro que GF terá alguma culpa (ou alguém por ele), por querer de tal modo diversificar a carreira que em certos momentos se tornou errático.

    Dito isto, seria magnífico que o vosso "projecto Georgie Fame" pudesse concretizar-se. Não será do gosto de toda a gente, mas Swan Songs é um álbum soberbo. Um dos problemas é que, por razões de custos e de logística, o nosso homem tende a deslocar-se sozinho e a utilizar bandas locais. Haveria que encontrar gente à altura dele... Não propriamente em termos "técnico-musicais", passe a horrível expressão - até porque há por cá muita gente com capacidade -, mas sobretudo em termos de feeling daquilo que GF faz e representa, o que já não é assim tão evidente.

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  4. Inclui CD, ou apenas o código para descarregar?
    Obrigado

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Lamento, mas tenho de introduzir esta chatice dos caracteres. É que estou a ser permanentemente invadido por spam. Peço paciência. Obrigado!