Fumar um charuto é um acto solitário.
Um fumador de cachimbo nunca está só.
«Cada cor seu paladar», tal como apregoava o rapaz-com-o-cabelo-repleto-de-brilhantina quando no intervalo das matinées de domingo do «Cine-Oriente», aparecia a vender os esticas.
O imaginário do cachimbo é infindável.
Disse ao amigo:
Não tenho paz para fumar cachimbo.
O amigo respondeu:
Não estás a perceber, o cachimbo é que te vai trazer essa paz.
Para que não possam acusá-lo de apenas promover a tabacaria, resguarda-se com Alexandra Lucas Coelho que, a páginas 183 do seu «E a Noite Roda» escreve ao amor da sua vida:
deixei de fumar precisava de uma batalha que pudesse vencer.
Colaboração de Gin-Tonic
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