Há um amigo meu que comprou este disco em 1876 e foi nesse ano que a Rock & Folk mostrou a discografia dos Stones, num artigo de fundo e várias páginas. A foto da capa é de um japonês, Hiro, que na altura trabalhava para a Rolling Stone ( tem uma reportagem fotográfica sobre astronautas que é um espanto de fotografia ( Hasselblad?).
Em resumo: por causa deste postal acabo de comprar o disco original.
1976, of course. Ainda não se inventou o modo de viajar no tempo tanto tempo. Mas inventou-se o modo de recordar o tempo e assim recuar em viagem mental e virtual.
Adoro a capa e gosto muito, muito, do disco. Trata-se de um registo diferente de toda a carreira dos Stones, arriscando-se, bem, pelos ritmos e sonoridades mais latinas.
Como presumo que saibam, este LP foi a audição disfarçada, ou talvez nem tanto, para o guitarrista substituto de Mick Taylor. Woody venceu!
Só não dou nota máxima por não gostar de "Crazy Mama". A minha canção favorita?... entre as finalistas "Melody", "Memory Motel" e "Hand of Fate", decido-me pela última... os solos de guitarra são do outro mundo!
É a revista que tem uma foto de Keih Richards com uma Gibson Hummingbird que me fazia cair os olhos na época porque andava a tentar comprar uma acústica.
E acabei por comprar uma imitação da Martin- uma Suzuki que então os espanhóis importavam. Nós, por cá, nessa altura, era a bancarrota.
A primeira das três que se seguiram nos últimos 40 anos!
As divisas que ainda havia era o resto dos cem milhões que havia no cofre à altura da saída de Caetano, expedido para o Brasil por ser fascista...
Foi essa a pesada herança que nos deixou. Essa e as mais de 800 toneladas de ouro no Banco de Portugal.
Mesmo assim, não podíamos importar esses bens de primeira necessidade para quem gosta de música e em Espanha havia. Lá fui em Outubro de 1976. Até as calças de ganga eram mais baratas do que por cá.
Quanto ao ouro, agora temos um pouco mais de 300...
O teu gosto provém de:
ResponderEliminar- ter sido comprado?
- em Bruxelas?
ou...
- ser de 1976?
sempre há um carinho diferente quando se compram discos lá fora...
ResponderEliminarLT
Há um amigo meu que comprou este disco em 1876 e foi nesse ano que a Rock & Folk mostrou a discografia dos Stones, num artigo de fundo e várias páginas. A foto da capa é de um japonês, Hiro, que na altura trabalhava para a Rolling Stone ( tem uma reportagem fotográfica sobre astronautas que é um espanto de fotografia ( Hasselblad?).
ResponderEliminarEm resumo: por causa deste postal acabo de comprar o disco original.
Por uma pechincha.
1976, of course. Ainda não se inventou o modo de viajar no tempo tanto tempo. Mas inventou-se o modo de recordar o tempo e assim recuar em viagem mental e virtual.
ResponderEliminarÉ isso que este postal consegue.
"Fool to Cry" é um espantoso e enternecedor "blues", do melhor que eu já eu ouvi.
ResponderEliminarPara quem fez coisas como "Let it Bleed" e "Sympathy for the Devil", esta faixa até parece a redenção dos "Stones".
Música melosa em pedra dura tanto dá até que fura e esta a até faz chorar as pedras da calçada.
JR
Adoro a capa e gosto muito, muito, do disco. Trata-se de um registo diferente de toda a carreira dos Stones, arriscando-se, bem, pelos ritmos e sonoridades mais latinas.
ResponderEliminarComo presumo que saibam, este LP foi a audição disfarçada, ou talvez nem tanto, para o guitarrista substituto de Mick Taylor. Woody venceu!
Só não dou nota máxima por não gostar de "Crazy Mama". A minha canção favorita?... entre as finalistas "Melody", "Memory Motel" e "Hand of Fate", decido-me pela última... os solos de guitarra são do outro mundo!
José: tenho essa Rock & Folk... excelente!
É a revista que tem uma foto de Keih Richards com uma Gibson Hummingbird que me fazia cair os olhos na época porque andava a tentar comprar uma acústica.
ResponderEliminarE acabei por comprar uma imitação da Martin- uma Suzuki que então os espanhóis importavam. Nós, por cá, nessa altura, era a bancarrota.
A primeira das três que se seguiram nos últimos 40 anos!
Ah valentes!
As divisas que ainda havia era o resto dos cem milhões que havia no cofre à altura da saída de Caetano, expedido para o Brasil por ser fascista...
ResponderEliminarFoi essa a pesada herança que nos deixou. Essa e as mais de 800 toneladas de ouro no Banco de Portugal.
Mesmo assim, não podíamos importar esses bens de primeira necessidade para quem gosta de música e em Espanha havia. Lá fui em Outubro de 1976. Até as calças de ganga eram mais baratas do que por cá.
Quanto ao ouro, agora temos um pouco mais de 300...