A revista BLITZ, única portuguesa de música e que, ainda por cima, se diz defensora da música feita em Portugal, passou ao lado dos 50 anos do rock português!
E tem escrito várias coisas sobre o bOOM. Deve ser apenas distração. Mesmo assim o jornal era muito mais abrangente e não era apenas por causa do nº de páginas por mês.
Porquê? Também gostava de compreender porque não vi uma reportagem sobre a festa da SPA no BBC - mesmo podendo discordar dos critérios foi um acontecimento digno de registo ou não foi? Também gostava de entender como o disco "Caloiros da Canção" não mereceu uma reportagem de grande destaque. Por último e como falamos de "Porquê?", também não me parece correcto que o excelente álbum dos UHF, "Porquê?", não tenha merecido direito a uma mera crítica. A Blitz é defensora de PARTE da música portuguesa e devia compreender que mais importante do que gostos pessoais seria ter a noção do que é realmente relevante e de interesse para o público. O projecto de jornal morreu por algum motivo e num mercado sem concorrência! Isto devia ter servido de reflexão para quem gere a Blitz, todavia, permanecemos com uma revista de música que fugazmente nos dá artigos ou reportagens interessantes. A forma como os 50 anos do rock português foram ignorados é apenas uma cereja no topo de um bolo. À luz da razão é dificil encontrar justificações para que tal tivesse acontecido.
Posso garantir que Miguel Cadete, uma semana antes do evento da SPA , não fazia a minima ideia, fui eu que lhe contei ( numa conversa que tivemos)e a surpresa dele foi enorme.
Mas na verdade não desculpa a distracção do BLitz nesse e noutros casos, tenho para mim que se afastaram do mundo real em Portugal e vivem de adaptações do exterior.
Uma pergunta: qual é o "target-group" da BLITZ? Qual o perfil dos seus leitores? Se é o que eu penso, não se interessam pelos 50 anos do rock português; e, na imprensa, os tempos não estão para devaneios (do ponto de vista da dita imprensa, claro!). Será assim, LT?
Em parte JC tem razão...o "target" os "Mercados" tudo está orientado para essa vertente do vil metal e não é do Heavy...estou farto dessa conversa da treta, mas o que é certo é que cada vez mais condiciona toda a existência e não é uma questão de generation gap é uma questão de conteúdo gap, quanto mais fútil melhor, Lady DU DU DADA Ga Ga hip hip! Na verdade querem lá saber dos 50 anos de qualquer coisa, ainda por cima portuguesa...isso diz alguma coisa a um Teen Spirit? O problema do Blitz é que anda um pouco baralhado ainda mistura os "Targets", aliás há quem o faça mas bem veja-se a diferença entre as revistas inglesas MOJO e a Q , uma mais AOR que a outra...e nem por isso a Q deixa de abordar os "50 anos", sei qual é o problema, já o senti na pele, IGNORAM.
Estás equivocado, JC, muito equivocado! Nem sei por onde começar... Falas em "targets" e "perfil de leitores" como se fossem esses os únicos critérios.
Há um outro critério, para mim muito mais importante, que é o da qualidade! Qual é o "target", para empregar uma expressão que te é tão cara, do "Público" ou da "Visão" ou do "DN" e outros? Qual é? E isso o que tem a ver com a questão? Todos eles tanto publicam Lady Gaga como os "50 anos do rock português". É, pura e simplesmente, informação! Não tem a ver com isso... de "targets".
O "target" da Blitz chama-se tão-só incompetência, ou melhor, ausência de cultura geral. Só chegam aos "30 anos do rock português", não conseguem ir pouco mais atrás.
E estou em crer, JC, que não deitas o olho à Blitz, pelo que só mandas barro à parede...
a minha pergunta é: como é que alguém ainda se interessa pelo Blitz e se dá ao trabalho de abrir a revista??? a publicação não presta, porquê perder tempo a discutir se esqueceram disto ou daquilo, se problema de targets ou de informação? com tanta coisa mais interessante para ler , sinceramente...
Sou co-fundador do jornal, tenho a ele uma ligação sentimental. Houve tempos, é verdade, em que deixei de o comprar. Voltei com a revista, pareceu-me que queria arrepiar caminho, mas já se perdeu, outra vez... Compro-a, porque me considero no "target" - eheheh! - e para a poder criticar.
caro ié-ié: se é o co-fundador do jornal não sei como permitiu o aparecer de uma revista com o mesmo nome...e sinceramente não percebo porque diz que a revista parecia que queria arrepiar caminho.só vi os primeiros números porque tinham artigos que me interessavam (stones) e desde logo se revelou uma revista imitação das estrangeiras.mas com má qualidade. sem qualquer risco. um mau "digest" do que podemos ler em blogs e outros sites com mais actualidade.enfim, uma revista obsoleta.2 números chegaram para ver isso. uma revista que volta a pegar no nome do jornal e se apega, logo à partida, às glórias passadas, meu amigo, só pode estar condenada
Eu sou fã da Revista Blitz. É fácil comparar com publicações estrangeiras, mas a Blitz - que na minha opinião tem qualidade média/alta - é mais barata e em língua portuguesa
Quanto aos Targets, a Revista dá a maior prioridade a artistas de carreira reconhecida (Metallica, U2Beatles, Michael Jackson, AC/DC, Pearl Jam, etc), mas não se esquece dos novos artistas (quer as Lady GaGa, quer grupos como The National, Vampire Weekend e outros).
Mas realmente não se compreende que se tenham esquecido de abordar os 50 anos do rock português (e os 50 anos do rock mundial), tal como se esqueceram de divulgar as colectâneas "do tempo do vinil" (nesse caso talvez tenha sido propositado pelo facto do Miguel Francisco Cadete ser parte interessada)
Será que não tinham conhecimento ou pura e simplesmente não houve interesse, mas não nos podemos esquecer que a Blitz tem uma equipa muito reduzida de colaboradores (em nada comparável a jornais como DN e Público)
LT: 1º: eu apenas te perguntei se estou certo ao pensar que a Blitz se destina, maioritariamente, a um público mais jovem, e não faço afirmações. Pedi a tua confirmação. Não estou, portanto, equívocado, mas tb não teria qualquer impportância se estivesse. Outra questão ainda: coloco-me daquele que me parece poderia ser o ponto de vista da BLITZ, por isso não mencionei a "qualidade" - que, aliás, não é um absoluto em si mesma, mas em função do fim a que se destina. e tens razão: não deito o olho à BLITZ. Pelo vistos, não pertenço ao "target!Mais a sério, pq por vezes tenho dúvidas e até me engano: tb admito que andem distraídos. Falta de profissionalismo, nada mais do que isso. E vê o "Blackboard Jungle" hoje às 22.27h na RTP Memória
se target é um publico mais jovem então alguém lhes devia dizer que esse público mais jovem prefere ver notícias e entrevistas na net, no dia. uma revista mensal têm é de apostar em artigos de fundo e numa maior especialização na crítica e nas entrevistas senão não serve para nada. é o caso.
É vê-los a entrar a entrar e sair todos os dias, fazem o que querem e ainda lhes sobra tempo, uma alegria, até cooperadores, põem no olho da rua!!! Um dia destes ofereço-lhes um Avental em bordado inglês.
É normal que existam erros e omissões. O que é muito estranho são datas históricas não estarem sequer na agenda.
A falta de meios é realmente um problema em qualquer organização. Todavia, a criatividade que existia no Blitz dos primeiros tempos foi desaparecendo aos poucos. Por exemplo, o Blitz podia ter um aliado evidente chamado blogosfera. Se lançasse um desafio a uma dúzia e meia de gente que tem excelentes blogues sobre música, provavelmente, não iriam faltar nem reportagens interessantes, nem pessoal motivado a colaborar.
O que sinto desde determinada altura é que o Blitz não tem um target definido, mas, um somatório de gostos pessoais com algumas pitadas de faro comercial de modo a não ignorar certas tendências e linhas musicais.
Os leitores mais fieis do Blitz não serão os jovens de 20 anos, mas aqueles que começaram a comprar o jornal desde o nº 1. São esses leitores fieis que mais criticam o Blitz e que mais legitimidade têm para o fazer. O indicado seria a revista escutar e considerar as críticas que vai recebendo de modo a compreender o que pode estar errado e aquilo que poderá melhorar e/ou corrigir.
O pior que qualquer organização pode fazer é assumir que todas as críticas são ataques pessoais. Sobre a questão dos 50 anos do rock português a situação é de tal modo escandalosa que a revista devia dar máximo destaque a esse acontecimento em próxima edição. Será que cairia os "parentes na lama" se até fosse publicado um editorial a dizer que tinha existido um erro ou lapso? Toda a gente erra e noto que o Blitz tem vindo a prefirir, ao longo das décadas, manter os esquecimentos em vez de assumir esses naturais e humanos lapsos.
Penso que a maioria dos comentários que aqui foram produzidos são de pessoas que, tal como eu, são leitoras do Blitz desde as primeiras edições e que continuam a comprar a revista, nem que apenas dediquem 3 minutos a folhear e a coloquem de lado.
Durante anos comprei o Bliz e praticamente só lia a "Dona Rosa", porém, ainda compro fielmente a revista!
A marca Blitz não se cinge à Revista mensal, estando actualmente dispersa por outros meios: programa de Rádio, programa da SIC Radical, site - com excesso de notícias fúteis mas com muita aderência, revista juvenil Myblitz, etc.
Mas o Target da revista deverá ser 20-50 anos, pelo que provavelmente terão (infelizmente) considerado que não era prioritário, pois a revista tem vindo a apresentar diversos artigos de fundo sobre música (portuguesa)
História do Boom Rock Rendez Vous Madredeus Ligação Factory a Miguel Esteves Cardoso (e Fundação Atlãntico) Filarmónica Fraude Jorge Palma Mão Morta Manuel João Vieira Anos 60-70-80-90-00 (aquando da edição especial) A história secreta de Chico Fininho A nossa selecção (novos artistas em destaque: Deolinda, Ovelha Negra, Ricardo Ribeiro, ...)
Comemoração dos "50 anos" à parte, jamais uma revista britânica - NME, Q, Mojo, Uncut, etc, etc - se "esqueceria" de assinalar uma actuação surpresa da mais famosa banda de Rock do país, numa festa que reuniu parte da elite musical nacional e onde aconteceram reuniões históricas.
Neste caso, meus caros, esqueçam os "targets" e afins. Trata-se de fraco jornalismo. Mesmo que a Blitz quisesse apagar a História do Rock'n'Roll em Portugal, nunca poderia ignorar a homenagem dos Xutos.
Concordo totalmente com o filhote, sobretudo quando me recordo da recente actuação dos Arte&Ofício. O António Garcez é, ainda hoje, considerado por muita gente como o melhor vocalista do rock português de todos os tempos e alguns dos grupos em que participou fazem parte de uma estrita galeria de glórias lendárias do nosso rock. As histórias dele são fantásticos momentos que explicam como era o rock português dos anos 70/80. A presença que teve com os Pentágono em Vilar de Mouros, na mesma noite e palco de Elton John, assim como as críticas estrondosas que recebeu a esse propósito, serão suficientemente conhecidas? O Garcez veio de propósito dos USA para actuar nessa noite e o Mr. Ié Ié também é testemunha daquele momento altíssimo. Como é possível virmos falar de uma geração que não conhece a História se somos nós (a nossa geração) que omite a história musical portuguesa aos mais novos? Talvez por essa e por outras é que dizemos mal do que é nosso e acabamos por levar ao colo alguns projectos internacionais bem ocos. Por mero acaso já houve uma reportagem, mesmo pequena, a respeito da aventura brasileira de Pedro de Freitas Branco? Não? Pois...
Parece-me que ele é que se considerava o melhor cantor. E temos de ver que estávamos numa fase em que ele era dos poucos que ainda lutava contra o cantar em português mas que mudou logo a seguir com o single com os Atlântico e com os Stick. Ainda há poucos anos teve a oportunidade de voltar a gravar e voltou ao português.
Nada contra o seu papel nos vários projectos que teve logo desde o início da década de '70.
é, ainda hoje, considerado por muita gente como o melhor vocalista do rock português de todos os tempos
O Blitz poderá (deve) remediar a situação nos próximos nºs.
O Miguel F. Cadete (não sei se temescrito) e o Rui MIguel Abreu ainda podiam ser nomes para escrever sobre o assunto mas não deverá haver muitos mais (no Blitz).
E tem escrito várias coisas sobre o bOOM. Deve ser apenas distração. Mesmo assim o jornal era muito mais abrangente e não era apenas por causa do nº de páginas por mês.
ResponderEliminarPorquê? Também gostava de compreender porque não vi uma reportagem sobre a festa da SPA no BBC - mesmo podendo discordar dos critérios foi um acontecimento digno de registo ou não foi?
ResponderEliminarTambém gostava de entender como o disco "Caloiros da Canção" não mereceu uma reportagem de grande destaque.
Por último e como falamos de "Porquê?", também não me parece correcto que o excelente álbum dos UHF, "Porquê?", não tenha merecido direito a uma mera crítica.
A Blitz é defensora de PARTE da música portuguesa e devia compreender que mais importante do que gostos pessoais seria ter a noção do que é realmente relevante e de interesse para o público. O projecto de jornal morreu por algum motivo e num mercado sem concorrência! Isto devia ter servido de reflexão para quem gere a Blitz, todavia, permanecemos com uma revista de música que fugazmente nos dá artigos ou reportagens interessantes. A forma como os 50 anos do rock português foram ignorados é apenas uma cereja no topo de um bolo. À luz da razão é dificil encontrar justificações para que tal tivesse acontecido.
Posso garantir que Miguel Cadete, uma semana antes do evento da SPA , não fazia a minima ideia, fui eu que lhe contei ( numa conversa que tivemos)e a surpresa dele foi enorme.
ResponderEliminarMas na verdade não desculpa a distracção do BLitz nesse e noutros casos, tenho para mim que se afastaram do mundo real em Portugal e vivem de adaptações do exterior.
Uma pergunta: qual é o "target-group" da BLITZ? Qual o perfil dos seus leitores? Se é o que eu penso, não se interessam pelos 50 anos do rock português; e, na imprensa, os tempos não estão para devaneios (do ponto de vista da dita imprensa, claro!). Será assim, LT?
ResponderEliminarEm parte JC tem razão...o "target" os "Mercados" tudo está orientado para essa vertente do vil metal e não é do Heavy...estou farto dessa conversa da treta, mas o que é certo é que cada vez mais condiciona toda a existência e não é uma questão de generation gap é uma questão de conteúdo gap, quanto mais fútil melhor, Lady DU DU DADA Ga Ga hip hip! Na verdade querem lá saber dos 50 anos de qualquer coisa, ainda por cima portuguesa...isso diz alguma coisa a um Teen Spirit? O problema do Blitz é que anda um pouco baralhado ainda mistura os "Targets", aliás há quem o faça mas bem veja-se a diferença entre as revistas inglesas MOJO e a Q , uma mais AOR que a outra...e nem por isso a Q deixa de abordar os "50 anos", sei qual é o problema, já o senti na pele, IGNORAM.
ResponderEliminarEstás equivocado, JC, muito equivocado! Nem sei por onde começar... Falas em "targets" e "perfil de leitores" como se fossem esses os únicos critérios.
ResponderEliminarHá um outro critério, para mim muito mais importante, que é o da qualidade! Qual é o "target", para empregar uma expressão que te é tão cara, do "Público" ou da "Visão" ou do "DN" e outros? Qual é? E isso o que tem a ver com a questão? Todos eles tanto publicam Lady Gaga como os "50 anos do rock português". É, pura e simplesmente, informação! Não tem a ver com isso... de "targets".
O "target" da Blitz chama-se tão-só incompetência, ou melhor, ausência de cultura geral. Só chegam aos "30 anos do rock português", não conseguem ir pouco mais atrás.
E estou em crer, JC, que não deitas o olho à Blitz, pelo que só mandas barro à parede...
LT
Vê lá tu, JC, que a Blitz até tem uma rubrica a que deu o nome de "Retrovisor"...
ResponderEliminarAgora diz-me lá qual é o "target" (eheh)...
LT
a minha pergunta é: como é que alguém ainda se interessa pelo Blitz e se dá ao trabalho de abrir a revista??? a publicação não presta, porquê perder tempo a discutir se esqueceram disto ou daquilo, se problema de targets ou de informação? com tanta coisa mais interessante para ler , sinceramente...
ResponderEliminarSou co-fundador do jornal, tenho a ele uma ligação sentimental. Houve tempos, é verdade, em que deixei de o comprar. Voltei com a revista, pareceu-me que queria arrepiar caminho, mas já se perdeu, outra vez... Compro-a, porque me considero no "target" - eheheh! - e para a poder criticar.
ResponderEliminarLT
caro ié-ié: se é o co-fundador do jornal não sei como permitiu o aparecer de uma revista com o mesmo nome...e sinceramente não percebo porque diz que a revista parecia que queria arrepiar caminho.só vi os primeiros números porque tinham artigos que me interessavam (stones) e desde logo se revelou uma revista imitação das estrangeiras.mas com má qualidade. sem qualquer risco. um mau "digest" do que podemos ler em blogs e outros sites com mais actualidade.enfim, uma revista obsoleta.2 números chegaram para ver isso. uma revista que volta a pegar no nome do jornal e se apega, logo à partida, às glórias passadas, meu amigo, só pode estar condenada
ResponderEliminarEu sou fã da Revista Blitz. É fácil comparar com publicações estrangeiras, mas a Blitz - que na minha opinião tem qualidade média/alta - é mais barata e em língua portuguesa
ResponderEliminarQuanto aos Targets, a Revista dá a maior prioridade a artistas de carreira reconhecida (Metallica, U2Beatles, Michael Jackson, AC/DC, Pearl Jam, etc), mas não se esquece dos novos artistas (quer as Lady GaGa, quer grupos como The National, Vampire Weekend e outros).
Mas realmente não se compreende que se tenham esquecido de abordar os 50 anos do rock português (e os 50 anos do rock mundial), tal como se esqueceram de divulgar as colectâneas "do tempo do vinil" (nesse caso talvez tenha sido propositado pelo facto do Miguel Francisco Cadete ser parte interessada)
Será que não tinham conhecimento ou pura e simplesmente não houve interesse, mas não nos podemos esquecer que a Blitz tem uma equipa muito reduzida de colaboradores (em nada comparável a jornais como DN e Público)
Mas há sempre tempo para emendar a mão :)
ResponderEliminarPode ser que em Fevereiro haja um especial :)
Quanto à crítica ...
ResponderEliminar'só chegam aos "30 anos do rock português", não conseguem ir pouco mais atrás'
... é algo injusta, até porque recentemente houve especiais sobre Filarmónica Fraude, Jorge Palma (1ºs anos da sua carreira)
Agora o Rui Miguel Abreu não pode fazer tudo sozinho
Certamente há leitores deste blog que são amigos de colaboradores do Blitz, pelo que não custa nada colocar-lhes esse desafio
Por exemplo, a enciclopédia da música dos anos 60 - a que se propôs LT/LPA - poderia ser realizada em colaboração com a Blitz
LT: 1º: eu apenas te perguntei se estou certo ao pensar que a Blitz se destina, maioritariamente, a um público mais jovem, e não faço afirmações. Pedi a tua confirmação. Não estou, portanto, equívocado, mas tb não teria qualquer impportância se estivesse. Outra questão ainda: coloco-me daquele que me parece poderia ser o ponto de vista da BLITZ, por isso não mencionei a "qualidade" - que, aliás, não é um absoluto em si mesma, mas em função do fim a que se destina. e tens razão: não deito o olho à BLITZ. Pelo vistos, não pertenço ao "target!Mais a sério, pq por vezes tenho dúvidas e até me engano: tb admito que andem distraídos. Falta de profissionalismo, nada mais do que isso. E vê o "Blackboard Jungle" hoje às 22.27h na RTP Memória
ResponderEliminarNão têm tempo? Não podem fazer tudo? Uma revista que sai uma vez por mês e tem meia dúzia de páginas!
ResponderEliminarpor amor de Deus...
se target é um publico mais jovem então alguém lhes devia dizer que esse público mais jovem prefere ver notícias e entrevistas na net, no dia. uma revista mensal têm é de apostar em artigos de fundo e numa maior especialização na crítica e nas entrevistas senão não serve para nada. é o caso.
ResponderEliminaro ANÓNIMO não lê a revista pois a Blitz tem apostado em artigos de fundo e numa maior especialização na crítica e nas entrevistas
ResponderEliminarA revista tem defeitos e algumas omissões, mas também tem muitas qualidades que não são de negligenciar.
ResponderEliminarNão podemos apenas apontar os defeitos. Será que as revistas internacionais não terão defeitos e omissões ?
Ou será que preferem que não haja em Portugal qualquer publicação especializada ? Seja Blitz, seja Premiére, etc.
Como diz o meu rapaz, eu sou cínica e pragmática.
ResponderEliminarSPA aventalada, portanto a revista só pode pertencer à Aventalada!!!
É vê-los a entrar a entrar e sair todos os dias, fazem o que querem e ainda lhes sobra tempo, uma alegria, até cooperadores, põem no olho da rua!!!
ResponderEliminarUm dia destes ofereço-lhes um Avental em bordado inglês.
É normal que existam erros e omissões. O que é muito estranho são datas históricas não estarem sequer na agenda.
ResponderEliminarA falta de meios é realmente um problema em qualquer organização. Todavia, a criatividade que existia no Blitz dos primeiros tempos foi desaparecendo aos poucos. Por exemplo, o Blitz podia ter um aliado evidente chamado blogosfera. Se lançasse um desafio a uma dúzia e meia de gente que tem excelentes blogues sobre música, provavelmente, não iriam faltar nem reportagens interessantes, nem pessoal motivado a colaborar.
O que sinto desde determinada altura é que o Blitz não tem um target definido, mas, um somatório de gostos pessoais com algumas pitadas de faro comercial de modo a não ignorar certas tendências e linhas musicais.
Os leitores mais fieis do Blitz não serão os jovens de 20 anos, mas aqueles que começaram a comprar o jornal desde o nº 1. São esses leitores fieis que mais criticam o Blitz e que mais legitimidade têm para o fazer. O indicado seria a revista escutar e considerar as críticas que vai recebendo de modo a compreender o que pode estar errado e aquilo que poderá melhorar e/ou corrigir.
O pior que qualquer organização pode fazer é assumir que todas as críticas são ataques pessoais. Sobre a questão dos 50 anos do rock português a situação é de tal modo escandalosa que a revista devia dar máximo destaque a esse acontecimento em próxima edição. Será que cairia os "parentes na lama" se até fosse publicado um editorial a dizer que tinha existido um erro ou lapso? Toda a gente erra e noto que o Blitz tem vindo a prefirir, ao longo das décadas, manter os esquecimentos em vez de assumir esses naturais e humanos lapsos.
Penso que a maioria dos comentários que aqui foram produzidos são de pessoas que, tal como eu, são leitoras do Blitz desde as primeiras edições e que continuam a comprar a revista, nem que apenas dediquem 3 minutos a folhear e a coloquem de lado.
Durante anos comprei o Bliz e praticamente só lia a "Dona Rosa", porém, ainda compro fielmente a revista!
errata: preferir e não "prefirir".
ResponderEliminarMais uma acha para a fogueira: a Blitz foi avisada no dia 30 de Abril de 2010 para a efeméride...
ResponderEliminarLT
A marca Blitz não se cinge à Revista mensal, estando actualmente dispersa por outros meios: programa de Rádio, programa da SIC Radical, site - com excesso de notícias fúteis mas com muita aderência, revista juvenil Myblitz, etc.
ResponderEliminarMas o Target da revista deverá ser 20-50 anos, pelo que provavelmente terão (infelizmente) considerado que não era prioritário, pois a revista tem vindo a apresentar diversos artigos de fundo sobre música (portuguesa)
História do Boom
Rock Rendez Vous
Madredeus
Ligação Factory a Miguel Esteves Cardoso (e Fundação Atlãntico)
Filarmónica Fraude
Jorge Palma
Mão Morta
Manuel João Vieira
Anos 60-70-80-90-00 (aquando da edição especial)
A história secreta de Chico Fininho
A nossa selecção (novos artistas em destaque: Deolinda, Ovelha Negra, Ricardo Ribeiro, ...)
Os "50 anos" não são uma data concreta, são o ano completo, pelo que seria interessante que eles abordassem esse tema num futuro próximo
ResponderEliminarComemoração dos "50 anos" à parte, jamais uma revista britânica - NME, Q, Mojo, Uncut, etc, etc - se "esqueceria" de assinalar uma actuação surpresa da mais famosa banda de Rock do país, numa festa que reuniu parte da elite musical nacional e onde aconteceram reuniões históricas.
ResponderEliminarNeste caso, meus caros, esqueçam os "targets" e afins. Trata-se de fraco jornalismo. Mesmo que a Blitz quisesse apagar a História do Rock'n'Roll em Portugal, nunca poderia ignorar a homenagem dos Xutos.
A imprensa britânica esqueceu-se dos 60 anos dos Beatles :)
ResponderEliminarAh! Ah! E dos 75...
ResponderEliminarLT
Mas não se esqueceu dos Anos 60 dos Beatles.
ResponderEliminarConcordo totalmente com o filhote, sobretudo quando me recordo da recente actuação dos Arte&Ofício. O António Garcez é, ainda hoje, considerado por muita gente como o melhor vocalista do rock português de todos os tempos e alguns dos grupos em que participou fazem parte de uma estrita galeria de glórias lendárias do nosso rock. As histórias dele são fantásticos momentos que explicam como era o rock português dos anos 70/80. A presença que teve com os Pentágono em Vilar de Mouros, na mesma noite e palco de Elton John, assim como as críticas estrondosas que recebeu a esse propósito, serão suficientemente conhecidas? O Garcez veio de propósito dos USA para actuar nessa noite e o Mr. Ié Ié também é testemunha daquele momento altíssimo. Como é possível virmos falar de uma geração que não conhece a História se somos nós (a nossa geração) que omite a história musical portuguesa aos mais novos? Talvez por essa e por outras é que dizemos mal do que é nosso e acabamos por levar ao colo alguns projectos internacionais bem ocos. Por mero acaso já houve uma reportagem, mesmo pequena, a respeito da aventura brasileira de Pedro de Freitas Branco? Não? Pois...
ResponderEliminarjá agora parece que o NG está a recordar alguns 45 rotações:
ResponderEliminarhttp://sound--vision.blogspot.com/2011/01/e-era-uma-vez-o-rock-em-portugal.html
E...
Parece-me que ele é que se considerava o melhor cantor. E temos de ver que estávamos numa fase em que ele era dos poucos que ainda lutava contra o cantar em português mas que mudou logo a seguir com o single com os Atlântico e com os Stick. Ainda há poucos anos teve a oportunidade de voltar a gravar e voltou ao português.
Nada contra o seu papel nos vários projectos que teve logo desde o início da década de '70.
é, ainda hoje, considerado por muita gente como o melhor vocalista do rock português de todos os tempos
Já agora...
ResponderEliminarhttp://rockemportugal.blogspot.com/search?q=garcez
E...
O Blitz poderá (deve) remediar a situação nos próximos nºs.
O Miguel F. Cadete (não sei se temescrito) e o Rui MIguel Abreu ainda podiam ser nomes para escrever sobre o assunto mas não deverá haver muitos mais (no Blitz).
Normal a Blitz ter um target definido mais jovem. Os velhos é que querem saber dessas tretas dos 50 anos da música de baile portuguesa.
ResponderEliminarUm dos comentadores deste blog enviou-me este artigo e pediu-me que comentasse. Fí-lo no artigo "Cultura Popular e os Críticos" no meu blog.
ResponderEliminarhttp://merditacoes.wordpress.com/2011/01/06/cultura-popular-e-os-criticos/
Cumprimentos
João Médicis (Trabalhadores do Comércio)
O Blitz falou (julgo que no inicio do ano) do disco dos Conchas/Daniel Bacelar
ResponderEliminarNão vi. Em que número?
ResponderEliminarLT